Folha do Meio Ambiente

No mês de março, agentes de fiscalização do ICMBio concluíram a Operação Yaripo III, no Parque Nacional do Pico da Neblina, no Amazonas. A ação foi um retorno das demandas apresentadas pela comunidade Yanomami de Maturacá, no Amazonas e coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Militar do estado do Amazonas, com integrantes da Coordenação de Operações Especiais (COE). Além dos apoios táticos, o Exército também participou da ação, com apoio logístico essencial para viabilizar a operação.

A atividade de fiscalização foi a primeira a realizar a trilha completa até o cume do Pico da Neblina, que foi percorrida a pé pela equipe do ICMBio. Os principais objetivos eram avaliar e dimensionar as estratégias e recursos necessários para o combate ao garimpo na região.

O chefe do Parque Nacional do Pico da Neblina, Aécio Santos, explica que a operação de fiscalização Yaripo III foi a continuidade de operações anteriores que tiveram como objetivo levantamento de informações e constatação da ocorrência de garimpo ilegal. O nome da operação se dá pela forma como os povos indígenas chama a Serra dos Ventos, que está dentro da área de proteção do parque.

A fiscalização foi a primeira de 2023 na região do Parque Nacional do Pico da Neblina e, segundo Aécio, atende ao Planejamento de Fiscalização da Unidade de Conservação, em que estão previstas outras ações de combate aos ilícitos ambientais. “A presença do ICMBio reforça o comprometimento institucional na proteção do território, seus recursos naturais e principalmente aos direitos dos povos e populações tradicionais, tendo em vista o grave momento que atravessa o povo Yanomami”, completa.

Comunicação ICMBio

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