PROTEÇÃO

Unidades de Conservação Federais na Amazônia registram redução de 70% dos alertas de desmatamento de janeiro a julho de 2023

8 de agosto de 2023

Área sob alerta diminuiu de 22.778 hectares para 6.797 hectares na comparação com o mesmo período de 2022

ICMBio

 

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– Foto: Acervo/Rebio de Una/ICMBio

De acordo com os dados divulgados ontem do sistema Deter, do Inpe, o desmatamento nas unidades de conservação federais na Amazônia nos últimos 12 meses teve redução de 35% (ano Prodes 2023). As áreas são fiscalizadas pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), responsável pela gestão das Unidades de Conservação Federais em todo país. 

Conforme o coordenador de fiscalização do ICMBio, Erico Kauano, o trabalho executado desde o início do ano conseguiu reverter a tendência de aumento de 2022. “Esse resultado é fruto do maior aporte de recursos para a fiscalização ambiental, da dedicação dos agentes de fiscalização do Instituto e do esforço de fiscalização concentrado nas áreas mais afetadas pelo desmatamento, como as unidades de conservação do entorno da BR-163 e da Terra do Meio. Um dos destaques foi a operação na Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, onde foram apreendidas 3.200 cabeças de gado criadas ilegalmente em áreas desmatadas”. 

De janeiro a julho de 2023, o ICMBio aumentou em 216% a quantidade de autos de infração na região. Além do desmatamento, a fiscalização também atuou contra os garimpos ilegais. “Na Flona Urupadi fechamos 20 garimpos ilegais, e no Parque Nacional dos Campos Amazônicos foram mais 10”. 

O coordenador ressalta que a fiscalização foi intensificada em todos os biomas. “No cerrado, por exemplo, as multas por danos contra a flora aumentaram 198%, totalizando mais de R$ 23 milhões”, finaliza Kauano. 

 

Comunicação ICMBio

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