CENTRO DE PESQUISA DE CANGUÇU
2 de outubro de 2023Canguçu tem as peculiaridades do Cerrado e Amazônia, por isso, uma região de elevado interesse científico, tecnológico, econômico e social.
Localizado entre o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Estadual do Cantão, o Centro de Pesquisa de Canguçu registra maior frequência de estudantes, pesquisadores turistas observadores de aves. Apenas nos meses de fevereiro e março há uma restrição para o público em geral, pois o CPC reserva sua agenda exclusivamente para atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e parceiros da instituição. Canguçu deriva da palavra indígena CAA-GUAÇU, que significa mata grande ou mato grosso.
As expedições no Centro de Pesquisa de Canguçu, em Tocantins, são constantes por ser uma região de grande diversidade ecológica.
O Centro de Pesquisa de Canguçu está no sudoeste do Estado do Tocantins, nas confluências do Parque Nacional de Araguaia na Ilha do Bananal. O CPC gera oportunidade para diversas produções científicas, dissertações e teses de mestrado e doutorado. O trabalho no Canguçu é de um mutirão de universidades e instituições de pesquisas nacionais e internacionais. Estão neste mutirão o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), a Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS) o campus de Palmas da Universidade Luterana do Brasil (CEULP/ULBRA), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade de New Hampshire (UEA) entre outras.
O Centro de Pesquisa Canguçu é localizado no município de Pium, sudoeste do Estado, entre duas importantes Unidades de Conservação: o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Estadual do Cantão. Ele foi inaugurado em agosto de 1999 pela ONG de Palmas Instituto Ecológica.
Atualmente o CPC é gerenciado pela Universidade Federal do Tocantins e pelo Instituto Ecológica. A área é caracterizada por apresentar peculiaridades de cerrado e floresta amazônica. E por isso, uma região de elevado interesse científico, tecnológico, econômico e social.
Estrutura do Centro de Pesquisa Canguçu – A região do Cantão, onde se encontra o Centro de Pesquisa Canguçu, possui elevado apelo científico, tecnológico, econômico e social
ESTRUTURA DO CENTRO
O Centro de Pesquisa está situado na região de maior biodiversidade do Estado de Tocantins, na transição do Cerrado com a Amazônia e uma das mais importantes em termos de conservação, proporcionando aos visitantes oportunidade para conhecer a fauna, a flora, a história e a geografia regional, com destaque para a Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo. O local é ideal para a prática da pesca esportiva e trilhas, sendo possível a observação de aves e, mais raramente, de onças-pintadas, ariranhas, cervos-do-pantanal e outras espécies.
Cedido à Universidade Federal do Tocantins em regime de comodato com o Instituto Ecológica, o CPC possui quatro suítes no bloco principal e sete apartamentos simples, com quatro leitos cada um, em bangalôs conexos. Há, ainda, área para camping com capacidade para 15 barracas pequenas, com um tanque/pia, duas duchas e dois banheiros.
Por ser a transição do Cerrado e Amazônia, a região guarda uma riqueza, uma diversidade de espécies de aves muito grande. Um paraíso para os observadores de aves.
A cozinha tem capacidade de processar alimentação para até 30 hóspedes, simultaneamente. No caso de grupos maiores, é possível acionar uma cozinha paralela, situada no bangalô de pesquisadores. O acesso pode ser previamente agendado na coordenação do Centro. Os visitantes precisam levar seus alimentos, roupa de cama e banho e jogos de talheres, pratos e copos. Os quatro servidores locais podem ser contratados à parte para prestação de serviços de cozinheira, guia para trilhas e piloteiro.
Grupo de estudantes de biologia buscam o Centro de Pesquisa de Canguçu para atividades científicas.
Para André Grassi Corrêa, guia de observação de pássaros em Canguçu, o local é de extrema importância para diversas modalidades no quesito ecológico, fauna e flora. “Na minha área da ornitologia e da observação de aves não é diferente. O local detém uma riqueza, uma composição faunística singular. Por ser a transição do Cerrado e Amazônia, a região guarda uma riqueza, uma diversidade de espécies de aves muito grande. É o paraíso para os observadores de aves”, garante o guia André Corrêa.