Folha do Meio Ambiente

Brasília (09/10/2023) – O Ibama foi oficialmente incluído à Rede Latinoamericana de Sistemas de Avaliação de Impacto Ambiental (Red Latinoamericana de Sistemas de Evaluación de Impacto Ambiental/Redlaseia). A formalização ocorreu no dia 3 de outubro, durante cerimônia de boas-vindas da sessão ordinária anual, no Centro Cultural Néstor Kirchner, em Buenos Aires, Argentina.

Durante o evento, a diretora substituta de Licenciamento Ambiental do Ibama, Cláudia Barros – representando o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho -, destacou a importância que a Redlaseia tem na integração técnica entre instituições públicas da América Latina que trabalham com a avaliação de impactos ambientais de empreendimentos.

“A Redlaseia tem papel fundamental nessa integração. Faço votos que seus resultados sejam cada vez mais frutíferos, sempre com a missão de se proteger o meio ambiente mediante o aprimoramento técnico constante de nosso trabalho”, destacou Cláudia Barros.

Na ocasião, foram apresentados os resultados das mesas de trabalho da Redlaseia, que aconteceram durante este ano: Participação Cidadã Antecipada, Impactos Cumulativos e Mudanças Climáticas.

A interação entre as equipes permitiu o intercâmbio de conhecimentos e experiências de cada instituição dos países membros. Os temas das mesas de trabalho têm ganhado evidência no mundo todo, haja vista a crescente demanda por participação social nos processos, a necessidade de gerenciamento de impactos cumulativos e sinérgicos e a internalização da redução das emissões de gases de efeito estufa e medidas de adaptação às mudanças do clima.

Atualmente. o grupo conta com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Peru e Uruguai. O Equador está em processo de integração, fortalecendo ainda mais os laços entre as entidades de avaliação de impactos ambientais latino-americanas.

A presidência pro-tempore da Redlaseia em 2024 caberá ao Servicio de Evaluación Ambiental (SEA), do Chile.

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