Folha do Meio Ambiente

Brasília (21/12/2023) – Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acompanham, desde o início do mês, o afundamento da mina 18, em Maceió (AL). A Autarquia atua em conjunto com as defesas civis municipal, estadual e federal, além do órgão ambiental de Alagoas.

Acompanhamento da situação da mina 18 da Braskem

A equipe enviada ao local, composta por pilotos de aeronaves não tripuladas (drones) e demais servidores que atuam no atendimento a emergências ambientais, também conta com o apoio de servidores na sede e vem realizando atividades de campo – como monitoramento aéreo, reconhecimento da área, busca de fauna em áreas isoladas, etc. – e administrativas – como a elaboração de documentos, a coleta e análise de dados com instituições parceiras e o processamento dos dados obtidos em campo.

Os principais produtos entregues até o momento são ortomosaicos, bem como vídeos e imagens de alta resolução da área afetada pelo colapso da mina – inclusive do momento em que o rompimento acontecia – que estão sendo usados para monitorar e estudar a área.

Esses produtos, que já eram úteis, ganharam importância extra depois do rompimento da mina, no dia 10 de dezembro, com a perda dos sensores nas imediações da mina 18, e são a melhor forma de monitoramento até que o novo sensor, posicionado no dia 11 com o auxílio de helicóptero, esteja operacional.

Mina 18 da Braskem em Maceió/AL

A equipe no local realiza voos diários de monitoramento na área e participa do grupo da comissão técnica estabelecida para atender ao caso, auxiliando na aquisição e na análise de dados pelos tomadores de decisões locais.

O Ibama disponibilizou (20 de dezembro), um novo equipamento que dará um grande reforço para a região: uma aeronave de asa fixa. O recurso promete fortalecer significativamente as capacidades de monitoramento da área.

Assessoria de Comunicação do Ibama
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