Cerrado

Amazônia e Cerrado têm queda de alertas de desmatamento

20 de fevereiro de 2024

Em janeiro, números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram redução sensível do desmate nos dois biomas.

Ibama

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Amazônia

Brasília (14/02/2023) – Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nesta sexta-feira (9), apontam que houve queda dos alertas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado no mês de janeiro.

No mês passado, cerca de 119 km² de vegetação nativa foram perdidos na Amazônia. Isso significa uma queda de 29% ante o total de 166,5 km² observado em dezembro de 2023. Já no Cerrado, o desmatamento chegou a 295,9 km² no primeiro mês deste ano, uma redução de 33% em relação a janeiro de 2023, quando atingiu 440,5 km².

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Cerrado – TO

Os dados são do Deter, órgão do INPE que identifica e emite alertas de desmate e de degradação florestal. As informações geradas dão suporte a ações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de outras instituições de fiscalização.

De acordo com o INPE, os alertas de desmatamento estão em tendência de queda nos dois biomas. O Cerrado, em particular, há quatro meses consecutivos vem batendo recordes mensais nesse tipo de dano ambiental. Uma das justificativas para o registro de números positivos é o fato de ser período de chuva intensa, tanto na Amazônia quanto no Cerrado, um obstáculo a mais contra o desmatamento.

O levantamento divulgado pelo Deter serve como importante alerta, mas não é definitivo. Os números finais são fornecidos por outro sistema do INPE, o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), que conta com a colaboração do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Dados do Prodes, divulgados em novembro do ano passado, revelaram que foram perdidos 9.001 km² da Floresta Amazônica, de agosto de 2022 a julho de 2023. Isso representa uma redução de 22,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no Cerrado, no mesmo período, a perda chegou a 11.011,6 km², uma alta de 3%.

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