Folha do Meio Ambiente

O Plenário do Senado, em 15 de março, realizou uma sessão especial para homenagear póstumamente o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli pelos 50 anos de ter assumido o ministério da Agricultura, no governo Geisel. O senador Izalci Lucas (PSDB/DF) apresentou o requerimento (RQS 78/2024) para essa sessão. Paolinelli foi o único ministro da história da Pasta a cumprir os cinco anos de mandato de um governo.

A mesa diretora da sessão solene do Senado na homenagem ao ministro Alysson Paolinelli, sob a presidência do senador Izalci Lucas. (Fotos: William)

Indicado duas vezes para o Prêmio Nobel da Paz, e ministro da Agricultura no governo de Ernesto Geisel, Alysson Paolinelli tomou posse no Ministério há 50 anos, em 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979

Além das palavras do presidente da sessão, senador Izalci Lucas, mineiro de Araújos, vizinho Bambuí, lembrando a trajetória do ministro que se confunde com a trajetória da ESAL, a viúva do ministro, Marisa Gonzaga fez um belo discurso. Marisa foi objetiva e sincera em seu discurso. Mostrou quem foi Alysson na sua essência de homem público, simples e humilde, mas visionário da ciência e de um novo Brasil. Salvou o Brasil pela ocupação econômica do Cerrado.

Senador Izalci Lucas, presidente da sessão solene do Senado, cumprimenta Marisa Gonzaga, a viúva de Alysson Paolinelli.

O senador Wellington Fagundes, mesmo à distância, deu um recado importante e até lembrou o trabalho de outro companheiro, o ex-senador Jonas Pinheiro.

Alexandre Paolinelli, o filho mais velho, foi muito feliz no seu improviso: falou do pai, do que aprendeu com o pai e contou os bastidores do almoço Simonsen-Paolinelli. Objetivo e esclarecedor. Muito bom!

O senador Izalci Lucas, que presidiu a sessão solene do Senado, com Alexandre Barros Paolinelli.

Paulo Romano, ex-Secretário Geral do Ministério da Agricultura e ex-presidente da CAMPO, foi perfeito ao reverenciar todos os atores da homenagem e de lembrar historicamente toda missão cumprida por Paolinelli, suas ações e seu legado.

Josélio de Andrade Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, foi mais amplo e muito certeiro em suas considerações. Fez uma radiografia interessante sobre saúde animal e até a saudável convivência e descortínio de toda a equipe em torno do ministro Paolinelli, que muito unida e focada soube enfrentar tantos desafios, inclusive o da Peste Suína.

O que dizer das palavras de um dos fundadores da Embrapa também presidente da estatal, Eliseu Roberto de Andrade Alves? Nosso decano e mestre falou com o coração e, na sua humildade, se mostrou como aluno do ministro. Foi professor e orientador. Eliseu é único. Gênio que o Brasil precisa reverenciar.

A diretora da Embrapa, Selma Beltrão, fez um discurso institucional. Valeu pelas informações, mesmo sem vibração.

O ex-governador Renato Azeredo de Minas, na sua simplicidade, voltou com a emoção ao contar casos interessantes vividos com o ministro Paolinelli, quando seu Secretário de Estado da Agricultura.

Para finalizar, o seu “compadre”, amigo e parceiro de lutas e sonhos, Roberto Rodrigues, encerrou com chave de outro:

– “O farol de Alysson Paolinelli vai iluminar o mundo por muito tempo e ajudará enfrentar, com certeza, os quatro grandes desafios da Humanidade: segurança alimentar, segurança energética, mudanças climáticas e desigualdade social.

De minha parte o que sei de Brasil, de servir à Pátria, de trabalhar com o coração e entender nossa missão junto à sociedade eu aprendi com meu amigo querido, o Ministro Alysson Paolinelli.