fiscalização

Ibama resgata arraias que estavam sendo transportadas ilegalmente no Amazonas

16 de abril de 2024

Animas foram acolhidos no Cetas, tratados e liberados, após os procedimentos padrões

Ibama

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Brasília (15/04/2024) – Em operação que envolveu equipe de fiscais e profissionais do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Amazonas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resgatou 12 arraias da espécie Potamotrygon motoro, popularmente conhecidas como Arraias de Fogo e Arraias Olhos de Pavão. Elas foram apreendidas no aeroporto de Manaus quando estavam sendo transportadas ilegalmente para o aeroporto de Garulhos, em São Paulo.

 

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Arraia apreendida viva

O número de animais surpreendeu os fiscais do Ibama. “Não é comum fazer uma apreensão desse porte em um aeroporto no Amazonas.”, afirmou o agente ambiental federal da autarquia, Jonathan Paixão dos Santos. As arraias estavam sendo declaradas como espécies do peixe tucunaré, em uma tentativa de burlar a lei. 

Na vistoria da carga, contudo, os agentes identificaram a presença das arraias ainda vivas. A Polícia Federal (PF) foi acionada e prendeu em flagrante a responsável pela remessa. A acusada pagou fiança e vai responder o processo em liberdade.

Após a apreensão no aeroporto, as arraias foram encaminhadas imediatamente para o Cetas. O primeiro procedimento do tratador de plantão foi colocá-las em uma caixa d’água. Pela manhã, foi realizada a identificação da espécie por uma médica veterinária que examinou uma a uma, fazendo a biometria (características físicas), definição do sexo e avaliação geral de cada arraia. Como os animais estavam saudáveis, a soltura foi autorizada.

Esse é o procedimento padrão no caso de animais em boas condições, isto é, liberar para a volta a seu habitat no menor espaço de tempo, explicou Célia Peron, técnica ambiental do Cetas Amazonas. A equipe do Centro de Triagem checou a distribuição geográfica do animal, localizando possíveis lugares para a soltura imediata.

Além do transporte indicar maus-tratos pela forma de armazenamento (em sacos com pouca água e pouco oxigênio), as arraias ainda tinham em seus aguilhões (pontas perfurantes) pedaços de mangueiras de plástico, como forma de “proteção” aos riscos de furarem as embalagens onde se encontravam.

Assessoria de Comunicação do Ibama
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