Amazônia

Soltura de quelônios na Floresta Nacional de Tefé reforça ações de conservação na Amazônia

1 de abril de 2024

Parceria entre instituições e comunidade local promove iniciativa para proteger espécies ameaçadas na região amazônica

Comunicação ICMBio

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Soltura de quelônios – Foto: MIGUEL MONTEIRO

OInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Mamirauá participaram da soltura de filhotes de quelônios amazônicos no entorno da Floresta Nacional de Tefé, em ação liderada pela comunidade do Tauary. A iniciativa, ocorrida no último domingo (24), reforça a conservação da espécie e marca o início de projetos de proteção a longo prazo, apoiados pela Universidade Estadual do Amazonas.

Projetos de conservação como este na Floresta Nacional de Tefé são cruciais para a recuperação das populações de quelônios. “A importância dessa soltura é manter essa espécie viva na nossa área para que nossos futuros filhos e netos possam conhecê-la pessoalmente. A preservação é para isso!”, afirmou Ednaldo Gomes, representante da comunidade de Tauary.

A soltura dos quelônios foi acompanhada por palestras sobre as espécies envolvidas, realizadas pelo ICMBio e Instituto Mamirauá, a fim de conscientizar a população sobre a importância da proteção da fauna local. Diogo Lima, coordenador do Programa de Manejo de Fauna do Instituto Mamirauá, ressaltou a relevância dessas ações para a preservação das espécies, que enfrentam ameaças significativas devido à exploração comercial e à caça.

“É incrível ver a conservação de quelônios unir tantas outras iniciativas, como o turismo comunitário e atividades de educação ambiental. É um momento de muito aprendizado e trocas significativas. Algumas comunidades, em parceria com o ICMBio Tefé, retomaram recentemente o Projeto de Conservação de Quelônios. Com certeza, veremos mais momentos como este acontecer”, concluiu Fernanda Graciano, técnica ambiental do ICMBio. 

O projeto de base comunitária na unidade de conservação inclui medidas para proteger os quelônios durante fases críticas de seu ciclo de vida, como a manutenção temporária em cativeiro e a soltura de filhotes, além de promover a conscientização sobre a importância da conservação da biodiversidade amazônica. A parceria entre instituições e a comunidade também busca potencializar a geração de renda através do turismo comunitário.

Foto: Miguel Monteiro