Folha do Meio Ambiente

Nesta quarta-feira (11/09), o Dia do Cerrado foi comemorado em todo o Brasil. Esse bioma, que se estende por uma vasta área do país, incluindo a região oeste da Bahia, é amplamente conhecido como a “savana brasileira” e ocupa o posto de segundo maior bioma do Brasil, atrás apenas da Floresta Amazônica. Com uma biodiversidade impressionante, o Cerrado abriga inúmeras espécies de plantas e animais, muitas das quais não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo.

A Secretaria Municipal de Educação de Luís Eduardo Magalhães (LEM), sob a gestão do prefeito Junior Marabá, está promovendo um ciclo de palestras em escolas públicas da cidade, como parte das comemorações do mês do Cerrado. A ação, que se estenderá até o dia 20 de setembro, visa despertar a consciência ambiental nos estudantes e sensibilizá-los sobre a importância de preservar o Cerrado, especialmente em um momento em que o bioma enfrenta crescentes ameaças de degradação.

As palestras estão sendo conduzidas pela professora e bióloga Irenir Almeida, da Secretaria Municipal de Educação, que tem levado às salas de aula conhecimentos essenciais sobre a função ecológica do Cerrado. “O Cerrado desempenha um papel fundamental na regulação do clima, no ciclo da água e na preservação do solo, ajudando a mitigar as mudanças climáticas”, ressaltou a bióloga. Ela também tem discutido com os estudantes os impactos da degradação ambiental e a necessidade de práticas sustentáveis para garantir a sobrevivência desse ecossistema vital.

Essa iniciativa, promovida pelo prefeito Junior Marabá, faz parte de um esforço mais amplo de educação ambiental que busca promover a conscientização não apenas dentro das escolas, mas em toda a comunidade de Luís Eduardo Magalhães. Os organizadores esperam que os estudantes, ao entenderem a relevância do Cerrado para a manutenção do equilíbrio climático e hidrológico do país, se tornem agentes de mudança em suas famílias e bairros.

Além das palestras nas escolas, a cidade conta com o Parque Vida Cerrado, localizado entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Fundado em 2006 pelo Grupo Galvani, o parque é um centro de conservação da biodiversidade que também realiza atividades de educação socioambiental. Entre suas principais atividades, destacam-se o criadouro científico para conservação de animais silvestres, o Centro de Excelência em Restauração e o Núcleo para projetos e ações socioambientais.

O Parque Vida Cerrado também desenvolve diversas iniciativas para a preservação do bioma, como a distribuição de mudas para reflorestamento, a capacitação de coletores de sementes e a reprodução de animais silvestres. Essas ações contribuem para a restauração das áreas degradadas e a conservação das espécies ameaçadas. Além disso, o parque promove uma série de atividades voltadas à sensibilização da população sobre a importância de proteger o Cerrado, especialmente em áreas que estão sob grande pressão de expansão agrícola.

A conservação do Cerrado é essencial para a manutenção do equilíbrio hídrico no Brasil, uma vez que suas chuvas infiltram no solo e abastecem aquíferos e nascentes, que fornecem água para as grandes bacias hidrográficas do país. Para contribuir com essa preservação, a população é incentivada a adotar hábitos sustentáveis, como racionalizar o uso de água e energia, utilizar embalagens recicláveis, separar o lixo corretamente e optar por produtos que causem menos impacto ambiental.

O ciclo de palestras promovido pela Secretaria de Educação de LEM, sob a liderança de Junior Marabá, e as iniciativas do Parque Vida Cerrado reforçam a importância de uma educação ambiental sólida e contínua. O objetivo é assegurar que as futuras gerações compreendam o valor do Cerrado e ajudem a protegê-lo para o futuro.