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Ibama discute aplicação dos saberes indígenas na defesa ambiental, em SP

30 de outubro de 2024

Coordenador do Prevfogo no estado representou Instituto no” X Encontro Paulista sobre Questões Indígenas e Museus”

Assessoria de Comunicação do Ibama

Ibama discute aplicação dos saberes indígenas na defesa ambiental, em SP

São Paulo (29/10/2024) – Evento realizado em Tupã (SP) nos dias 22 e 23 de outubro discutiu a integração dos saberes tradicionais indígenas à defesa do meio ambiente, envolvendo temas como sustentabilidade, conservação da biodiversidade e enfrentamento às mudanças climáticas. O “X Encontro Paulista sobre Questões Indígenas e Museus” contou com participação do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Reuniram-se, no Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, lideranças indígenas, gestores de museus e especialistas em meio ambiente. Foram abordados temas como a preservação cultural e ambiental nos territórios indígenas, práticas sustentáveis no artesanato e a educação indígena voltada para o desenvolvimento sustentável.

Em uma das mesas-redondas, o analista ambiental Celso Luiz Ambrosio, que atua como coordenador do Prevfogo no estado de São Paulo, destacou a importância de tratar o uso do fogo com responsabilidade, dentro da Política Nacional de Manejo do Fogo, especialmente diante dos incêndios florestais que atingiram o Brasil em 2024. O servidor ressaltou a relevância das brigadas indígenas, como a já existente na Terra Indígena Araribá, defendendo sua expansão para outras áreas do estado.

Houve também um debate com a participação de Ronaldo Iaiati, cacique da Aldeia Icatu, e Ricardo Pereira Castelão, brigadista da Terra Indígena Araribá, com mediação do cacique Ubiratã Gomes, da Aldeia Bananal.

O evento destacou a necessidade da restauração florestal como estratégia crucial para enfrentar as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade nas áreas impactadas pelos incêndios criminosos, reforçando o papel das comunidades indígenas como guardiãs das florestas.