MINA

MINA EM BRASÍLIA

1 de outubro de 2024

A Capital está prestes a ganhar o Memorial Internacional da Água

Silvestre Gorgulho

O mês de outubro chega com a esperança das chuvas. E vem com uma notícia alvissareira: Brasília está prestes a ganhar uma MINA cultural: O Memorial Internacional da Água. O projeto do museu é antigo, feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Conheça o local escolhido para sua construção, à beira do Lago Paranoá, ao lado do Museu de Arte de Brasília e da Concha Acústica.

O Memorial Internacional da Água é um projeto de Oscar Niemeyer e já terreno escolhido para sua construção. Ao lado do Museu de Arte Moderna e da Concha Acústica, no lado norte da cidade.

Muitas águas rolaram desde o ano 2000. O projeto de Niemeyer passou da Caesb para a ADASA, foi atualizado e o presidente da entidade, Raimundo Ribeiro, já colocou o tema em reunião de diretoria. Ribeiro conseguiu na Terracap até o terreno para sua construção. Bem ao lado da Concha Acústica, em frente ao Museu de Arte Moderna.

O MINA chega com a intenção de irrigar a consciência brasileira sobre o valor dos recursos hídricos com o objetivo de ser uma instituição sociopedagógica e histórico-cultural, agregado a um núcleo de produção científica.

Para Raimundo Ribeiro, o MINA será uma fonte fantástica de estudos, pesquisas e discussões, mostrando quatro vertentes: O Mundo da Água – a Água e a Civilização – a Água e a Produção de Riqueza – e a Água e o Futuro Sustentável. “Conscientizar e educar a população de uma forma criativa e lúdica para a importância da água como recurso estratégico é um desafio permanente do Estado”.

Durante o lançamento do projeto, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, afirmou: “A cidade é famosa por seus monumentos imponentes e icônicos, e agora busca atrair visitantes para discutir questões hídricas e admirar a arquitetura de Niemeyer, simbolizando a importância da água para a vida. O MINA dá continuidade a esse DNA de Brasília”.

O arquiteto e professor emérito da UnB, José Carlos Coitinho, também saudou a novidade: “É uma bela iniciativa respaldada por um projeto magnífico que traz a forma inconfundível de Niemeyer. Vivemos num momento em que o mundo está enfrentando uma crise hidrográfica e energética. Nos tranquiliza saber que há pessoas pensando nesses debates sobre os recursos hídricos”.

CONCHA ACÚSTICA E MAB

O Museu de Arte Moderna de Brasília – MAB e a Concha Acústica são dois dos espaços culturais mais antigos da cidade. Situados no SHTN, trecho 1, Projeto Orla e polo 3, ambos estão numa área ampla e privilegiada que vai receber agora outro ente cultural: o Memorial Internacional da Água. Ganha a cidade e ganham os turistas.

CONCHA ACÚSTICA E MAB

O Museu de Arte Moderna de Brasília – MAB e a Concha Acústica são dois dos espaços culturais mais antigos da cidade. Situados no SHTN, trecho 1, Projeto Orla e polo 3, ambos estão numa área ampla e privilegiada que vai receber agora outro ente cultural: o Memorial Internacional da Água. Ganha a cidade e ganham os turistas.

O Memorial Internacional da Água – MINA, um projeto deixado por Oscar Niemeyer, tem local determinado para sua construção: entre o Museu de Arte Moderna e a Concha Acústica.

CONCHA ACÚSTICA – A Concha Acústica está localizada às margens do Lago Paranoá, tem capacidade para abrigar 5 mil pessoas, conta com 200 bancos de concreto e possui uma área de 29.750 metros quadrados e área construída de 8.435 metros quadrados dedicada a apresentações artísticas ao ar livre.

Possui ainda uma concha de 42 metros de comprimento e 5 metros de altura na parte mais elevada, além de dependências para bilheteria, camarins, banheiros, além de estacionamento público. Foi construído no período pioneiro da capital, seguindo os padrões da arquitetura moderna, com volumetria e predominância de vãos livres. O prédio abrigou, inicialmente, o Clube das Forças Armadas e, anos depois, o Casarão do Samba.

MUSEU DE ARTE MODERNA – O MAB consolidou-se como espaço de formação e informação, adequando-se à função museológica, aperfeiçoando suas ações, na compreensão de que é um bem cultural imprescindível para a cidade. Neste entendimento, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa tem empreendido esforços para garantir condições que reúnam conforto, segurança e acessibilidade ao local.