Oficina debate estratégias para monitoramento e recuperação ambiental no Brasil
26 de novembro de 2024Especialistas discutiram indicadores e protocolos para avaliar o sucesso da restauração ecológica no Brasil
Fiscalização Flona Jamanxim – Foto: Bruno Bimbato
Entre os dias 25 e 29 de novembro, a sede da Embrapa, em Brasília (DF), sedia a oficina “Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental”, reunindo especialistas e instituições para discutir ações estratégicas de restauração ecológica no Brasil.
A iniciativa alinha-se às metas do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que prevê a restauração de 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. O Planaveg 2025-2028 destaca áreas prioritárias, como 1,3 milhão de hectares em Unidades de Conservação Federais, 1,7 milhão de hectares em Terras Indígenas (TIs) e 20,7 milhões de hectares em imóveis rurais, abrangendo Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs).
A oficina pretende elaborar recomendações técnicas para avaliar os resultados da recuperação ambiental, utilizando indicadores de vegetação, valores de referência e protocolos de monitoramento. Essas diretrizes são fundamentais para fortalecer a segurança jurídica e apoiar a implementação e o acompanhamento de projetos de restauração por órgãos ambientais.
Com a participação de técnicos e analistas de órgãos públicos, além de representantes do setor privado envolvidos na cadeia da restauração, o evento busca consolidar procedimentos que assegurem o sucesso das iniciativas de recuperação ecológica no país.
A oficina é uma realização conjunta do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em parceria com a USAID Brasil e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS). Conta também com o apoio do ASL Brasil – Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, do Projeto Mata Atlântica – Biodiversidade e Mudanças Climáticas, e do Projeto GEF Terrestre – Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal.