Plantio

Plantio inédito de Pau-Santo é realizado em aldeias na TI Kadiwéu, em Mato Grosso do Sul

30 de novembro de 2024

O trabalho foi realizado por brigadistas do Prevfogo, juntamente com equipe da UFMS, para ajudar a restaurar área que sofreu com os incêndios florestais

Assessoria de Comunicação do Ibama

 

Plantio inédito de Pau-Santo na TI Kadiweu MS

– Foto: Divulgação Ibama/MS

Campo Grande (29/11/2024) – Brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama realizaram, no Mato Grosso do Sul, o plantio de mudas de Pau-Santo em aldeias da Terra Indígena Kadiwéu. O feito, inédito no Brasil, visa fortalecer a espécie que está sob risco de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Equipe do Prevfogo/Ibama
– Foto: Divulgação Ibama/MS

As plantas foram produzidas pelo Laboratório Ecologia da Intervenção (LEI), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, após três anos de estudos. Uma parte dos viveiros foi feita na universidade e outra pela prefeitura de Campo Grande.

Após levantamento das áreas mais afetadas pelos incêndios florestais, as mudas foram plantadas nas aldeias Alves de Barros, Tomázia e Barro Preto, que compõem a TI Kadiwéu. A comunidade se juntou à equipe do Prevfogo e da universidade no trabalho de plantio.

O Pau-Santo é originário do bioma Chaco, que abrange Argentina, Bolívia, Paraguai e uma pequena área no Brasil, localizada na região de Porto Murtinho (MS). A ação busca avaliar a implantação e o crescimento da espécie tanto em sua área natural quanto em locais externos, contribuindo para a restauração ecológica e o enriquecimento ambiental da região.

Além do Pau-Santo, a equipe realizou também o plantio de mudas de cedro, reforçando os esforços de recuperação ambiental do território.

A iniciativa contou com o apoio financeiro do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). A parceria destaca a importância da integração entre ciência, comunidades locais e entidades ambientais na proteção da biodiversidade brasileira e na busca por soluções sustentáveis para a conservação de espécies ameaçadas.