Artefatos com penas de aves silvestres são apreendidos no Pelourinho, na Bahia
19 de fevereiro de 2025Operação do Ibama contra o comércio ilegal de produtos de fauna encontrou 27 adornos feitos com partes de espécies ameaçadas de extinção
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Peças contêm penas de aves silvestres ameaçadas de extinção – Foto: Divulgação/Ibama
Salvador/BA (14/02/2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou, nesta sexta-feira (14), uma operação de fiscalização no Pelourinho, em Salvador (BA), para coibir o comércio ilegal de produtos de origem animal. Durante a ação, foram apreendidos 27 artefatos, contendo pelo menos 47 partes de diferentes espécies nativas, todas elas ameaçadas de extinção, conforme a lista oficial da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (Cites).
O material apreendido será submetido à perícia para identificação detalhada, e os responsáveis responderão por crimes ambientais. A comercialização de produtos derivados da fauna silvestre configura crime ambiental, conforme o Artigo 24 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998).
Além das implicações legais, essa prática representa um grave prejuízo ambiental, contribuindo para a redução populacional de espécies já ameaçadas, desequilíbrios ecológicos e a perda da biodiversidade. O tráfico de fauna impulsiona a caça ilegal, o que pode levar à extinção de determinadas espécies e comprometer todo um ecossistema.
A operação faz parte do esforço contínuo do Ibama para combater o tráfico de animais e a exploração indevida da biodiversidade nacional. O Ibama reforça a importância da denúncia e da conscientização da população para a preservação da fauna brasileira e a valorização do comércio sustentável e legalizado.
Assessoria de Comunicação do Ibama