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Funai defende presença indígena nos espaços de poder em participação no 1º Encontro Nacional de Gestores (as) Indígenas

20 de maio de 2025

Foto: Ascom/MPI Foto: Ascom/MPI Foto: Ascom/MPI Foto: Ascom/MPI Foto: Ascom/MPI Foto: Ascom/MPI Apresença de indígenas em espaços de decisão é essencial na elaboração e implementação de políticas públicas voltadas para essa população. Foi o que reforçou a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) durante o 1º Encontro Nacional de Gestores (as) Indígenas, realizado em Brasília,… Ver artigo

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Apresença de indígenas em espaços de decisão é essencial na elaboração e implementação de políticas públicas voltadas para essa população. Foi o que reforçou a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) durante o 1º Encontro Nacional de Gestores (as) Indígenas, realizado em Brasília, nos dias 15 e 16 de maio. O encontro contou com a participação de pelo menos 61 gestores e gestoras indígenas que atuam nas esferas estaduais e municipais de diversas partes do Brasil.

Entre os objetivos do evento, promovido pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI), estão o fortalecimento das estruturas institucionais dedicadas aos povos indígenas para ampliar o diálogo direto com órgãos do Governo Federal e as possibilidades de articulação e cooperação entre diferentes regiões do país.

O coordenador-geral de Gestão Ambiental, Francisco Itamar Gonçalves, foi um dos representantes da Funai no encontro. Ele destacou a importância do protagonismo dos povos indígenas na formulação e execução de políticas públicas, especialmente àquelas que os afetam diretamente. O coordenador usou como exemplo a atual composição da Funai.

“Dos 39 coordenadores regionais da Funai, 36 são indígenas. Isso também é uma forma de colocarmos gestores estratégicos em áreas estratégicas para uma gestão mais eficiente e revitalizar todo aquele processo cultural perdido dentro dos territórios indígenas”, ressaltou Francisco Itamar em participação na mesa do painel “Aldear o Estado: o papel dos gestores(as) indígenas no fortalecimento institucional”. Ele esteve acompanhado do coordenador-geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento, Jefferson Fernandes do Nascimento, que também representou a Funai no evento.

A presença indígena na gestão da Funai não se restringe às Coordenações Regionais (CRs). A autarquia é presidida por Joenia Wapichana, do povo Wapichana, e conta com indígenas ocupando diferentes funções na estrutura administrativa na sede da instituição, em Brasília. É o caso das diretoras de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Lucia Alberta, do povo Baré, e de Administração e Gestão, Mislene Metchacuna, do povo Ticuna. O Museu do Índio, órgão científico-cultural da Funai, com sede no Rio de Janeiro, também é gerido por uma indígena, a diretora Fernanda Kaingang, do povo Kaingang.

Também participaram do mesmo painel o representante do MPI, Jecinaldo Sateré; a secretária dos Povos Indígenas do Estado do Ceará, Juliana Alves; o prefeito do município de São João das Missões (MG), Jair Xakriabá; e a secretária municipal dos Povos Originários de Maracanaú (CE), Mara Pitaguary.