Pavilhão do Círculo dos Povos recebe inscrições para eventos até 24 de outubro
22 de outubro de 2025Área gerida por MMA, MIR e MPI fica na Zona Verde e não requer credenciamento
Lançamento do Círculo dos Povos da COP30 aconteceu durante o Acampamento Terra Livre, em Brasília. – Foto: Rafael Medelima/COP30
O Pavilhão do Círculo dos Povos da COP30, gerido pelos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da Igualdade Racial (MIR) e dos Povos Indígenas (MPI), recebe, até 24 de outubro, inscrições para propostas de atividades.
O espaço, que também conta com o apoio dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e do Desenvolvimento Agrário e Familiar (MDA), ficará na Zona Verde, que não exige credenciais específicas e é aberto ao público em geral.
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São bem-vindas as propostas de diálogos, apresentações e trocas culturais que valorizem as vozes e saberes dos afrodescendentes, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. O espaço irá receber as atividades – que devem durar até 50 minutos – entre os dias 10 e 20 de novembro.
A proposição desse espaço pensado para sociedade civil, movimentos sociais, governos subnacionais, comunidade científica e público geral, se deu no âmbito das Comissões que compõem o Círculo dos Povos.
O Círculo dos Povos, presidido pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, é uma iniciativa que buscar dar visibilidade, participação e protagonismo aos povos afrodescendentes, indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares nos processos da conferência e no diálogo climático internacional. Ele é composto pela Comissão Internacional de Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares, cujos diálogos são liderados pela da Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a Comissão Internacional Indígena, cujos diálogos são liderados pela ministra dos Povos Indígenas.
Zonas Verde e Azul – A Conferência das Partes (COP) é o maior evento global da Organização das Nações Unidas (ONU) para discussão e negociações sobre as mudanças do clima. Realizado anualmente, a presidência do encontro se alterna entre as cinco regiões reconhecidas pela ONU. A cidade de Belém (PA) será palco do evento, que em 2025 é sediado pelo Brasil.
O espaço da Conferência é dividido em duas áreas: as zonas Verde e Azul. A Zona Verde (Green Zone) é uma área em que a sociedade civil, instituições públicas e líderes globais se unem para conectar diálogo, inovação e investimento sustentável. Ela não exige credenciamento específico e valoriza a busca de soluções climáticas concretas, fomentando redes e alianças ao ampliar o diálogo e a conscientização pública.
Já a Zona Azul (Blue Zone) é o espaço onde ocorrem as negociações climáticas oficiais da cúpula de líderes e dos pavilhões nacionais. Ela é organizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e apenas delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada têm acesso autorizado.
(Com informações do Ministério de Igualdade Racial)
