Reciclagem

Eventos em SP colocam a reciclagem na ordem do dia

15 de abril de 2004

Entre os dias 9 e 11 de setembro ocorreu, na cidade de São Paulo, a Recicle Show – 1ª Exposição e Seminário sobre os desafios tecno-econômicos para a reciclagem, uma realização do CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem, Abimaq e Sebrae-SP. Um público de mais de 500 mil pessoas, entre representantes de prefeituras de todo… Ver artigo





Entre os dias 9 e 11 de setembro ocorreu, na cidade de São Paulo, a Recicle Show – 1ª Exposição e Seminário sobre os desafios tecno-econômicos para a reciclagem, uma realização do CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem, Abimaq e Sebrae-SP. Um público de mais de 500 mil pessoas, entre representantes de prefeituras de todo o País e do Mercosul, ONGs e empresas que atuam na área de reciclagem, além de multiplicadores de conhecimentos participaram da Recicle Show.
Paralelamente ao evento, o maior do gênero organizado na América do Sul, aconteceu uma exposição de máquinas, equipamentos, produtos e serviços.
“Nosso objetivo é difundir a reciclagem no Brasil, estimulando empreendedores que tenham interesse em investir na área. A solução para o problema do lixo é inadiável”, destacou André Vilhena, diretor executivo do CEMPRE.
No Painel A Indústria de Reciclagem, o palestrante José Roberto Giosa, da Latasa, anunciou o índice de reciclagem de latinhas de alumínio alcançado pelo Brasil no primeiro semestre de 1999 – 81,9%, ou seja, o país acaba de bater o recorde mundial de reciclagem de alumínio.

O que o Brasil recicla* ?
Aproximadamente 1,5% do lixo sólido orgânico urbano;
Dos 900 mil metros cúbicos (m3) de óleo lubrificante consumido anualmente,18% é rerrefinado;
15% da resina PET;
10% das 300 mil toneladas de sucata disponíveis para obtenção de borracha regenerada;
15% dos plásticos rígidos e filmes, o que eqüivale a 200 mil toneladas por ano;
35% das embalagens de vidro, somando 280 mil toneladas por ano
35% das latas de aço, o que equivale a cerca de 250 mil toneladas/ano;
64% da produção nacional de latas de alumínio;
71% do volume total de papel ondulado;
36% do papel e papelão, totalizando 1,6 milhão de toneladas de produto reciclado.

Fonte: Fichas Técnicas, de 1 a 12 do CEMPRE (www.cempre.com.br)


Interesse por pesquisa em reciclagem cresce no Brasil


Entre as mais atuantes instituições do País na área de pesquisa em reciclagem há unanimidade quanto a um aspecto: no curto prazo, a tendência é de aumento significativo no número desses trabalhos pelo crescente interesse dos órgãos do governo e da iniciativa privada em resolver o problema da geração de resíduos sólidos, especialmente urbanos. Mais: a demanda para elaboração de projetos de reciclagem tem sido tão grande, a ponto de algumas instituições não terem estrutura suficiente para atender a todas as solicitações.
Por outro lado, há várias sugestões quanto ao caminho a ser adotado para incrementar essa atividade. “Para acelerar a pesquisa em reciclagem, são necessários mais recursos. É preciso implementar programas demonstrativos em cidades de pequeno, médio e grande porte, nas diferentes regiões sócio-econômicas do Brasil”, destaca Nicolau Leopoldo Obladen, professor e pesquisador do ISAM/PUC-PR.


Paraíbuna e Suzano fornecem produtos da reciclagem com grande aceitação no mercado


A preocupação com o meio ambiente impôs aos exportadores brasileiros com clientes concentrados, principalmente, na União Européia, América do Norte e Ásia um obstáculo: para o fechamento de contratos, os importadores exigem que o isopor (usado para embalar as mercadorias a fim de protegê-las contra danos durante a operação de transporte) volte no mesmo contâinere, uma vez que esse material não é passível de reciclagem e teria como destino certo seus aterros sanitários.
A Paraíbuna Papéis, com atividades em Juiz de Fora (MG), está oferecendo ao mercado nacional uma solução para esse problema: calços de polpa moldada.
Mais uma alternativa em reciclados, o calço de polpa moldada nada mais é que uma peça composta de fibra de celulose reciclada, 100% reciclável e biodegradável. Aplica-se na proteção de produtos durante as operações de movimentação, armazenamento e transporte. Os calços de polpa moldada da Paraíbuna fazem parte de um completo Sistema de Embalagem com Caixas de Papelão Ondulado, proporcionando maior leveza, resistência e acolchoamento.


A matéria na íntegra você encontra na edição de setembro da Folha do Meio Ambiente