FILATELIA E ECOLOGIA

A beleza fascinante dos Guarás

22 de junho de 2004

Originalmente, suas populações ocorriam entre o Amapá e Piauí e entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina. Hoje, no entanto, são encontrados nos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e São Paulo (em Cubatão). Segundo a nova lista de espécies ameaçadas, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, esta espécie foi retirada dessa categoria. Porém,… Ver artigo

Originalmente, suas populações ocorriam entre o Amapá e Piauí e entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina. Hoje, no entanto, são encontrados nos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e São Paulo (em Cubatão). Segundo a nova lista de espécies ameaçadas, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, esta espécie foi retirada dessa categoria. Porém, requer uma atenção especial aos habitats onde se alimentam e nidificam os manguezais.
A ave adulta mede cerca de 58 cm, possui a cor da plumagem vermelho-carmesim, proveniente de um pigmento chamado carotenóide cantaxantina, encontrado nos crustáceos que fazem parte de sua dieta. As mais jovens apresentam a cor pardo-acinzentada nas penas superiores e esbranquiçadas nas inferiores. Seus filhotes nascem com uma penugem preta, muito diferente dos adultos.
Estão sempre em bandos e impressionam pelos vôos coletivos, que podem se estender de 60 a 70 quilômetros para atingir os lamaçais onde se alimentam, e pela cor exuberante da plumagem, sendo que os Guarás mais jovens podem formar bandos separados dos adultos. Procuram uma vegetação mais densa para dormir e para construir seus ninhos.
A reprodução no Brasil ocorre no período das chuvas. Outro aspecto curioso é que,  nesta época o seu bico fica preto e sua coloração vermelha ainda mais viva.
Com essa emissão de selos, os Correios divulgam uma ave de inquestionável beleza, e procura alertar sobre a necessidade de preservação da espécie e dos habitats dos quais dependem para sobreviver.