Folha do Meio Ambiente

Agressão em Arraial do Cabo
“Apesar de estar morando em Brasília, sou carioca e tenho casa em Arraial do Cabo, RJ, para onde vou com freqüência. Estou indignada com um fato que está ocorrendo lá: a construção de um cemitério em plena orla da Praia Grande, em área de proteção ambiental. Além disto, recentemente os vereadores da cidade ampliaram o gabarito de construção para 10 andares  na avenida litorânea. Nós, moradores, só conseguimos informações desencontradas. Soube que foi realizado um “Fórum”, mas não tivemos acesso às informações. Soube apenas que deliberou-se que a área do cemitério já encontrava-se degradada (o que não é verdade) e, portanto, não haveria inconveniente em sua instalação no local. Pura conveniência de quem não quer ver a cidade crescer de maneira ordenada e ecologicamente correta. Peço socorro à imprensa, que além de formadora de opinião é capaz de levantar grandes debates em prol da verdade e da honestidade. Espero ajuda para que nossa praia não seja daqui a alguns anos uma espécie de “baía de Sepetiba”, ou coisa pior. Temos que conservar aquele paraíso de todas as maneiras”.
Maria Angélica Dias Moreira – Brasília – DF

Estouro da barragem
“Ali na AGRITER, no mês passado, estouraram duas barragens, de propriedade de Renato e Remi Sorgado, localizadas no ribeirão Samambaia. Agora elas estão soltando lama preta. Esta lama está chegando – segundo o Ibama de Catalão -, até a lagoa azul em Três Ranchos. Estive lá com o proprietário (Renato) e ele não permitiu filmar nem fotografar as barragens estouradas. Aqui em Cristalina tem diversos proprietários vizinhos que estão indo ou telefonando para a prefeitura, perguntando que medidas poderíamos tomar. O Renato me informou que o Ibama, a Semarh-GO e a Agência Ambiental de Goiás estiveram no local. O Ibama nos informou que o proprietário foi multado em R$ 60 mil e que deverá apresentar plano de recuperação do dano ambiental. Será muito difícil de mensurar, pois o estouro foi no ribeirão Samambaia e a lama, segundo notícias que nos chegam, está há mais de 160 km. Há atoleiros nas margens do Ribeirão e matança de peixes no Rio São Marcos. Os pescadores estão muito preocupados. Hoje estive conversando com um irrigante de Cristalina e ele me disse: “Ivan, veja o que é irresponsabilidade. Logo abaixo tem uma barragem de 110 hectares de lâmina, e se essa barragem também estoura, imagine você o que vai ocorrer”.
Ivan Bispo – Cristalina – GO

Queimadas
Acabou a estação das chuvas, chegou o inverno e a secura do tempo e não vejo nada dos governos (federal, estadual e municipais) para previnir as queimadas e incêndios florestais. Só quando o fogo pega (ou colocam) é que a imprensa denuncia e as autoridades tomam providências”.
Sílvio Cerqueira – Goiânia – GO