Folha do Meio Ambiente

Cem mil cartões com o alerta “Vender ou comprar animais silvestres é crime” estão sendo distribuídos pela rede autorizada de caminhões e ônibus Volkswagen durante os eventos para caminhoneiros em todo o País, dentro da Campanha de Combate ao Tráfico de Animais que a VW do Brasil vem patrocinando. O material também será incluído nos manuais de proprietários dos produtos da marca. A iniciativa despertou o interesse da Associação Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – NTC, que reúne 6.500 empresas do setor e está disposta a ajudar na divulgação da campanha.
Criada pela Almap/BBDO, a peça é um cartão com a foto do mico-leão-dourado, espécie ameaçada de extinção, que vem dentro de um envelope em forma de jaula. Puxando-se o cartão, o animal aparece livre. No verso, há um texto com informações do IBAMA alertando para os riscos da destruição do meio ambiente e, ainda, o número de telefone da Linha Verde para denúncia de agressões à natureza.
Como se sabe, vender ou comprar animais silvestres de origem ilegal é crime inafiançável, com pena de seis meses a um ano de prisão. além de apreensão de veículos e equipamentos. Hoje, a maior parte dos bichos aprisionados, como pássaros, macacos e pequenos felinos, está ameaçada de extinção e, quando capturados,  representam um risco à saúde pública porque podem transmitir doenças graves.
“Durante a Gincana do Caminhoneiro, promovida pela VW em diversos estados,  vimos crianças vendendo animais silvestres. Queremos alertar os motoristas sobre esse fato lastimável, que se repete nos acostamentos de estradas do País”, explica Ana Maria Oliveira., supervisora de Propaganda e Promoção da VW.
“Aprovamos as ações institucionais que defendem a qualidade de vida e a VW mostrou mais um caminho. Vamos ser parceiros nessa campanha, ajudando a divulgá-la”, diz Carlos Alberto Mira, diretor de Marketing da NTC. Mira ofereceu espaço no boletim da entidade e comprometeu-se a reunir associados para discutir o assunto.

Poço de carbono contra efeito estufa

A Peugeot assumiu o compromisso público de investir de US$ 11 milhões em projetos ambientais em plena floresta amazônica – mais exatamente em Juruena, ao norte do Estado do Mato Grosso. Seu objetivo é fixar na atmosfera algo em torno de 50 mil toneladas/ano de carbono. Só para registrar: a iniciativa é inédita em termos mundiais e cobrirá uma área de 12 mil hectares.
A ação está baseada no conceito de “poço de carbono”, expressão consagrada pela Conferência de Kyoto (1997). Trocando em miúdos, essa idéia consiste em recriar ecossistemas devastados, capazes de fixar grande quantidade do CO2 em excesso na atmosfera e, assim, completar as medidas que já vêm sendo tomadas para limitar as emissões de partículas na luta contra o efeito estufa.
O projeto será tocado pela ONG franco-brasileira Pró-Natura, com experiência na proteção de florestas tropicais e na promoção de sistemas agro-florestais em mais de 25 países e ONF (Office National des Forèts), uma das mais premiadas gestoras de florestas públicas do mundo.

Compostagem garante safra gigante

O clima propício e cerca de 15 toneladas/mês de composto orgânico estão sendo apontados como os responsáveis pela safra de verduras e hortaliças gigantes que a Prefeitura de Araras (SP), vem colhendo em sua Horta Municipal, que ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e cuja produção vem garantindo a  merenda dos alunos de 14 escolas municipais de educação infantil e de outras  20 escolas de 1º  grau, além de compor a alimentação dos animais do zoológico local e garantir a refeição de pessoas carentes atendidas por sete entidades assistenciais. “O composto orgânico que utilizamos vem diretamente de nossa usina de compostagem e a horta municipal está localizada num terreno urbano,  que também abriga estufa de mudas de flores para jardins públicos, canteiros com plantas ornamentais e espécies nativas para recomposição de mata ciliar. Essa iniciativa tem garantido uma grande economia aos cofres do município, além de fazer bem ao meio ambiente. Em breve, vamos ampliar a área e fazer fruticultura”, informa o Secretário de Agricultura, José Salim Chaib de Oliveira. Registre-se que na horta mantida pela Prefeitura de Araras foram colhidas recentemente beterrabas e rabanetes tamanho família e alguns exemplares de repolho com nove quilos –  o peso normal dessa hortaliça varia entre um quilo e um quilo e meio.

Produtos ecologicamente corretos

* O Grupo Jorlan acaba de lançar seu novo caminhão, o 5-90, integrante da linha que obedece à norma de emissão de poluentes Euro-2, que entra em vigor a partir do ano 2000 no Brasil. A empresa atua em Belo Horizonte, Brasília e Goiânia, concentrando seus negócios no mercado automotivo. É   representante das marcas Chevrolet e GMC.
* A Union Carbide está colocando no mercado três novos produtos que não possuem substâncias químicas agressivas. Trata-se do WBV-110 resina vinílica à base de água, destinada ao mercado consumidor de tintas gráficas, revestimentos e acabamentos em madeira; Tone Polymers, polímeros biodegradáveis e  a Linha CYRACURES, sistema destinado principalmente à formulação de tintas e vernizes para o segmento de embalagens rígidas e flexíveis.