Cartas

Com a palavra, o leitor

13 de fevereiro de 2006

Pão de Açúcar 1Muito boa essa idéia de fazer do Pão de Açúcar um parque ecológico. Só que, na minha opinião, o Parque do Pão de Açúcar deveria ser nacional e não municipal. Vejo muitos interesses nesta questão (bondinho, restaurantes, barraquinhas, ingressos, trilhas etc) e uma gestão nacional do Ibama me parece mais adequada.Cecília S…. Ver artigo


Pão de Açúcar 1
Muito boa essa idéia de fazer do Pão de Açúcar um parque ecológico. Só que, na minha opinião, o Parque do Pão de Açúcar deveria ser nacional e não municipal. Vejo muitos interesses nesta questão (bondinho, restaurantes, barraquinhas, ingressos, trilhas etc) e uma gestão nacional do Ibama me parece mais adequada.
Cecília S. Almeida – Rio de Janeiro – RJ


Pão de Açúcar 2
Gostei muito da reportagem que vocês fizeram sobre o movimento ambientalista de provocar o governo para fazer o Parque Municipal do Pão de Açúcar. Acho que a sociedade carioca deveria se movimentar e pressionar as autoridades políticas e administrativas para uma definição rápida sobre isso. Pensando bem, não faz sentido até hoje o Morro do Pão de Açúcar ser um parque. Sua conservação deve-se unicamente ao Exército Brasileiro que tomou conta da área durante muito tempo.
Caio Siqueira – Rio de Janeiro – RJ


ISE Bovespa 1
Boa e didática a matéria sobre as 28 empresas brasileiras que conseguiram o Índice de Sustentabilidade Empresarial na Bolsa de Valores de São Paulo. Pelo jeito, o mundo começa dar um nó nas companhias que não colocam a questão socioambiental nos seus negócios. Achei interessante o caso das Teles, que por liderarem as reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, está fora da carteira da sustentabilidade.
Jonas F. Moreira
São Paulo – SP


ISE Bovespa 2
Fiquei entusiasmado com o ISE Bovespa da sustentabilidade. O Brasil é mesmo um país interessante e contraditório. Tem hora, como nesse caso, que é do Primeiro Mundo. Mas tem hora que dá uma decaída e vira do Quarto Mundo. Gostaria de sugerir uma pauta: as Bolsas dos países do Mercosul também vão acompanhar esta tendência ou mais uma vez vão ficar para trás no que diz respeito à gestão ambiental?
Celson G. Christiano
Campinas – SP


Descaso com o Parque do Itatiaia
“Nas festas de final de ano resolvemos comer trutas no alto da Serra da Mantiqueira. Alugamos uma van e fomos em 15 pessoas ao Morita, em Itamonte. Passamos pela Casa Alpina e a seguir tentamos chegar até o Vale dos Lírios. Nesse ponto começa a parte ruim do passeio. Da Garganta do Registro até a estrada (18km) que deveria levar até o Vale, o trecho está em péssima situação. Gastamos duas horas e não conseguimos chegar. A beleza é indescritível. Admira-se a Mantiqueira, viaja-se no meio das nuvens. Aproveitamos o clima frio para tomar um chocolate quente numa pousada. É inacreditável como o responsável pelo primeiro Parque Nacional do Brasil (o Parque do Itatiaia foi criado por Getúlio Vargas, em 1937) não tenha ainda tomado nenhuma providência para bem receber os turistas. Sequer sinalizando os locais, as vias e melhorando as condições de tráfego. E olha que ali pertinho, em Itamonte, tem uma estação do Ibama. Ficamos chocados com tamanho descaso e desleixo dos responsáveis pela manutenção daquele maravilhoso monumento dos brasileiros. Será que haverá solução?
Mauricio Garcia
São Lourenço/MG


O perigo ronda Gramado
    Li uma reportagem da jornalista Martha Caus que sinaliza o crescimento no setor da construção civil na região das Hortências. O secretário de Planejamento e Urbanismo de Gramado-RS calcula que mais de 507 mil trabalhadores estejam  envolvidos com esse segmento na cidade.  Segundo a Prefeitura de Gramado, já foram autorizados 1.580 projetos de construção nos últimos cinco anos.  A tendência é de que esse crescimento se mantenha  nos próximos anos, dada a perspectiva de construção de inúmeros condomínios e a ampliação da área urbana. Preocupa-me esta visão mercantilista que impera nas prefeituras.  A meta de alcançar lucros imediatos acaba por colocar em risco o maior bem  universal a ser preservado e valorizado – as áreas verdes, os ecossistemas, o patrimônio ambiental e cultural desta região. Turistas de todo o país, moradores de grandes centros urbanos, procuram desfrutar das belezas naturais da Serra Gaúcha. Abrir a janela de uma pousada, tomar um belo café da manhã e vislumbrar o Vale dos Quilombos, é uma experiência inesquecível! Os pinheirais, o cheiro de lenha queimando nas lareiras, as hortências contornando os caminhos de chegada e saída da cidade, o estilo arquitetônico inconfundível e carregado de história,. . .
É preciso repensar o planejamento e a gestão ambiental urbana, estudar o impacto da urbanização sobre a cultura, a organização social, política, áreas verdes, poluição industrial, abastecimento de água e saneamento básico.   Devemos gerar mais e mais empregos na área de Turismo e promover um desenvolvimento sustentável, sem destruir um dos melhores motivos que nos levam até Gramado e Canela – a  excelente qualidade de vida e belezas naturais que lá encontramos.
Elisabeth Karam Guimarães – Rua Toropi, 126 ap. 401 – Porto Alegre – RS  – Núcleo Amigos da Terra


Borboletário
Sou licenciada em biologia (Ilha da Madeira – Portugal) e neste momento iniciei meu trabalho num centro de atividades de um Parque Temático. Vi a reportagem da Folha do Meio Ambiente sobre borboletários “Borboletas – Flores que Voam” e escrevo-lhe porque gostaria de saber como construir um borboletário para uma exposição de fauna, que deverá ter uma duração de seis meses. Que materiais devo usar, como manter as borboletas vivas e saudáveis? Devo colocar uma só espécie ou várias? Estas são as dúvidas que tenho. Nossa idéia é ter alguns insetos vivos e pensei nas borboletas porque são os mais apreciados pela população.
Maria João Aveiro – [email protected]
Ilha da Madeira – Portugal
NR: Obrigado pelo seu e-mail. Veja, Maria João, sou apenas jornalista e fiz esta reportagem entrevistando vários técnicos aqui em Brasília e em Diadema-SP. Mas, para construção de um borboletário aí na Ilha da Madeira, você deve entrar em contato com os biólogos que construíram os borboletários aqui em Brasília (DF) ou de Diadema (SP). Vou lhe passar o endereço, telefone e e-mail.  Quando seu borboletário estiver montado, mande uma foto aqui para a redação.
Em Diadema: Jardim Botânico de Diadema – Rua Ipitá, 193 – Diadema-SP
fone: 55-11-40597600
Borboletário de Brasília: Jardim Zológico de Brasília – Fone: (61) 33453311 e 3345-3248
Bióloga responsável: Carolina Lobo
email: [email protected]
Cynira Any J. S. Gabriel – Bióloga, Consultora para montagens de Borboletários e Especialista
email: [email protected]


Borboletário 2
Estive procurando informações de quantos Borboletários temos no Brasil e encontrei a matéria da Folha do Meio Ambiente sobre as borboletas e os dois borboletários recém inaugurados, um em Diadema-SP e outro em Brasília-DF. Aqui na região de Campinas-SP temos quatro borboletários. O nosso está em funcionamento há cinco anos, mas foi inaugurado no dia 17 de dezembro de 2005. Ele é municipal e foi  construído ao lado do aceiro de uma Unidade de Conservação Municipal. Sua principal característica é ser criadouro conservacionista. Aqui estudamos o ciclo de vida das borboletas em cativeiros e levantamos de espécies de borboletas e sua fase imatura na Reserva. O borboletário Santa Genebra é público e serviu de base para o borboletário de Diadema-SP e de Brasília.
Cynira Any J. S. Gabriel
[email protected]
Bióloga, Consultora para montagens de Borboletários e Especialista