Gaúchos têm mapa das águas subterrâneas
13 de fevereiro de 2006O documento foi elaborado pelo Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da secretaria estadual do Meio Ambiente (Sema) e pela Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), envolvendo R$ 1,5 milhão.Para o secretário estadual do Meio Ambiente, Mauro Sparta, o mapa é fundamental para planejar a exploração das águas subterrâneas, facilitar o controle dessa atividade e… Ver artigo
O documento foi elaborado pelo Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da secretaria estadual do Meio Ambiente (Sema) e pela Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), envolvendo R$ 1,5 milhão.
Para o secretário estadual do Meio Ambiente, Mauro Sparta, o mapa é fundamental para planejar a exploração das águas subterrâneas, facilitar o controle dessa atividade e traçar diretrizes para a outorga da água. “O mapeamento aponta extensão, profundidade, vazões médias e qualidade desses mananciais”, explicou Sparta.
O diretor do DRH da Sema, Rogério Dewes informou que o mapa identifica a qualidade e a quantidade da água por regiões do Estado. Dewes destacou, ainda, que foram cadastrados 7.692 poços tubulares na região de afloramento do Aqüífero Guarani (do centro à fronteira oeste do RS) e na planície costeira.
Porém, Dewes acredita que, efetivamente, exista um número maior de poços do que o apurado pelo trabalho de campo e alerta para as perfurações clandestinas que acabam comprometendo a qualidade da água subterrânea.
Além disso, foram encontradas perfurações abandonadas, sem tamponamento, inclusive próximas a depósitos clandestinos de lixo. “Essa é, com certeza, uma fonte poluidora das águas subterrâneas”, lamenta Dewes.
O trabalho foi realizado durante dois anos e envolveu 18 profissionais. O mapa se apresenta em uma escala de 1:750.000 e estará disponível em cópias impressas e em CD para órgãos públicos e privados, universidades e prefeituras interessadas.
Mais informações: www.sema.rs.gov.br
www.cprm.gov.br