Cartas

Com a palavra, o leitor

27 de abril de 2006

Nascente e Delta do ParnaíbaQueria cumprimentar o técnico da Codevasf Geraldo Gentil pela entrevista que deu ao jornal, no sentido de salvar o Vale do rio Parnaíba e suas comunidades ribeirinhas. Foi uma deliciosa matéria que fez eu viajar também da nascente ao delta do Parnaíba. Gostaria de saber mais sobre a idéia do projeto… Ver artigo


Nascente e Delta do Parnaíba
Queria cumprimentar o técnico da Codevasf Geraldo Gentil pela entrevista que deu ao jornal, no sentido de salvar o Vale do rio Parnaíba e suas comunidades ribeirinhas. Foi uma deliciosa matéria que fez eu viajar também da nascente ao delta do Parnaíba. Gostaria de saber mais sobre a idéia do projeto turístico para a região. Moro atualmente em Palmas – TO, mas sou filho de Santa Filomena, no Piauí. Estou terminando o curso de Engenharia Agrícola e Gestão em Agronegócio e tenho grandes idéias para meu retorno ao Piauí, hoje uma realidade na produção de grãos e de potencialidades turísticas. Mas faltam projetos e apoio governamental. Como posso conseguir o endereço da Fundação Rio Parnaíba e Centro de Defesa das Nascentes do Rio Parnaíba.
Pablo Avelino Batista
[email protected]
Palmas – TO
NR: A Fundação Rio Parnaíba tem o tel: (86) 3123-1870 e está sediada na rua Maranhão, 1954 – Bairro Pirajá – Cep: 64003-170 – Teresina – PI . Já o Centro de Defesa das Nascentes do Rio Parnaíba pode ser contactado na Prefeitura Alto Parnaíba.
Agência Goiana
O presidente da Agência Goiana de Meio Ambiente, biólogo e agrônomo Osmar Pires, faz questão de registrar o recebimento e a leitura deste importante  veículo de comunicação, que é a Folha do Meio Ambiente. O jornal já faz parte da nossa mini-biblioteca e serve de consulta para alunos e o público em geral que nos procura em busca de informações. Fazemos elogio especial à matéria sobre o Dia Mundial da Água. Acreditamos que levantar informações como estas feitas por vocês com tanta seriedade e profissionalismo é de fundamental importância para o esclarecimento da população. Parabéns pelo trabalho.
Gerência de Comunicação  Agência Ambiental de Goiás
[email protected]


Viagem hídrica
Faço questão de parabenizá-los pela fantástica viagem que fiz ao ler a entrevista com o  prof. Raymundo Garrido sobre a gestão dos grandes rios e lagos do mundo. Me deliciei lendo sobre o belíssimo lago Baikal, que sonho conhecer na rota do trem transiberiano. Aprendi muito sobre os rios da África, da Europa e da Ásia. Aprendi sobre lagos e rios americanos. Mas aprendi mesmo, que a humanidade tem nas águas o seu passado, seu presente e seu futuro. Se administrá-las bem, vencerá! Se abandoná-las e continuar a explorá-las à exaustão, sucumbirá! Estou à espera do livro destas memoráveis entrevistas.
Geraldo Gentil Vieira
Brasília – DF


Resposta a Maria
Tereza Jorge Pádua

Sobre seu “Recado curto e grosso para Stédile”, publicado na Folha do Meio Ambiente nº 166, março/06, gostaria de fazer algumas ponderações. Atuo no meio ambiental desde os anos 70. Fui colaborador deste jornal por quase 10 anos e tenho dois livros escritos sobre o tema. Não considero adequado o modo como a senhora se referiu ao MST e ao seu dirigente, João Pedro Stédile. Eu poderia pensar que se trata de ignorância quanto à questão da reforma agrária. Mas, verificando seu currículo, constato que não é o caso: trata-se, isto sim, de uma posição política que se camufla em postura ambientalista. Senão, vejamos:
1. A senhora trata os sem-terra de “sequazes”. Mas se a senhora tiver a delicadeza de ler um pouco de história do Brasil vai verificar que estes marginais, os “sequazes de Stédile”, foram excluídos do seu país e lutam para tê-lo de volta. E nesta luta entre o latifúndio e os sem-terra só morrem sem-terra.
2. A luta ambiental é uma luta política. A senhora, que ocupou cargos políticos, sabe disso. Por exemplo, quem atua no meio ambiente sabe que a revolução verde é um ser polígamo: ela é casada com a monocultura, o agronegócio, os transgênicos, os agroquímicos, o latifúndio, o sistema financeiro.
3. Talvez a Sra. esteja apenas querendo reproduzir o que vê no noticiário da  TV , que diz que sem-terra é bandido, marginal, assassino.
4. Peço à Sra. que tenha a delicadeza de corrigir a inverdade cometida contra os leitores deste jornal, afirmando que o que os sem-terra chamam de terra improdutiva “está lá para proteger a natureza”. A Sra, eu, todos  que atuamos com meio ambiente, sabemos que “terra improdutiva” é uma coisa, e terra para proteger a natureza é outra.
5. A senhora pede para o MST “deixar de pretender invadir unidades de conservação ou zonas de amortecimento”. A prática do movimento é ocupar terras improdutivas do latifúndio para fazer com que produzam alimentos. Não interessa ocupar reservas, unidades de conservação ou zonas de amortecimento.
6. Não fica bem para a senhora usar de argumentos ambientais para justificar sua postura ideológica. É feio. Porque quem é da área sabe que tem algo errado nisso. Eu sei que a Sra. ficou mais brava ainda com os sem-terra por conta da ação da Via Campesina sobre as mudas de eucaliptos da Aracruz Celulose. Tanto que, ao invés de criticar o deserto verde que a Aracruz faz no País, vem criticar o programa de biodiesel do governo Lula.
Dioclécio Luz – Brasília-DF
  [email protected]


Folha do Meio na Indonésia
Estou orgulhosíssima! Acabo de ler o jornal aqui na Indonésia. Foi uma edição que encontrei na Embaixada do Brasil em Jakarta. Que máximo! Eu sempre lia tudo pelo site, mas ver a Folha do Meio Ambiente ali, com cheirinho de jornal… ah isso foi uma delícia. Parabéns! Sou jornalista e bailarina e fiz meu mestrado sobre meio ambiente e comunicação. Coordenei a Agenda 21 de Santos-SP por oito anos e agora estou traduzindo a Agenda 21 e aplicando aqui. Amigos, que delícia ver bom jornalismo brasileiro aqui tão longe de casa.
Fabi Elias – [email protected]


Fazenda Remonta
Discutimos com algumas autoridades sobre o futuro da Fazenda Remonta e tomamos conhecimento de que se, porventura, for feito um grande parque de preservação ambiental, o estado não teria recursos para monitorar e fiscalizar a área. A fazenda é extremamente vulnerável a invasões, às queimadas e acaba por ser esconderijo de marginais. Mas não podemos de forma alguma pecar por omissão ou miopia. O caso da Fazenda Remonta exige determinação, clareza de objetivos e persuasão. Precisamos de um projeto amplo para a Fazenda Remonta que envolva a preservação de mata, de sua história, da flora e da fauna. Um projeto que envolva a Embrapa, o Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos) e a Cati nesta preservação.
Antonio Mussolini
(19) 8137-5088
[email protected]
NR: O destino da Fazenda Remonta é muito importante ambientalmente e historicamente.  A verdade é que o Incra repete – com a Remonta – o mesmo equívoco de quando escolheu terras ao lado do Parque Nacional da Serra da Capivara para reforma agrária.
 
Aves migratórias
Tenho uma casa em Saquarema, Rio de Janeiro. Todos os anos temos a presença de aves migratórias, principalmente das andorinhas e das batuíras. Este ano elas não apareceram. Então resolvi procurar o motivo. Já estava desconfiada que foram os furacões os vilões destes desaparecimentos. Vocês fizeram um ótimo trabalho de pesquisa. Parabéns e obrigada pela reportagem que comprovou o que eu estava deduzindo. 
Vânia Cristina Alonso Cardoso
[email protected]
Saquarema – RJ