Falando muito sério…

27 de abril de 2006

Foto: Dafne Capella Barões do extermínio  “Matar pobre é uma das atividades mais lucrativas na Baixada Fluminense. Atende a empresários bem sucedidos mas inescrupulosos, atende a políticos vinculados a grupos de extermínio e dá mercado de trabalho a policiais corruptos. A verdade é que a Baixada é uma região de fácil clientela eleitoral, enquanto isto… Ver artigo

Foto: Dafne Capella


Barões do extermínio


 “Matar pobre é uma das atividades mais lucrativas na Baixada Fluminense. Atende a empresários bem sucedidos mas inescrupulosos, atende a políticos vinculados a grupos de extermínio e dá mercado de trabalho a policiais corruptos. A verdade é que a Baixada é uma região de fácil clientela eleitoral, enquanto isto bate um triste recorde, no mundo, com a média de 74 homicídios por grupo de 100 mil habitantes por ano”.


Do Prof. José Cláudio Souza Alves, Pró-Reitor da Universidade
Rural do Rio de Janeiro e autor do livro Dos Barões ao Extermínio – Uma História de Violência na Baixada Fluminense.


Morte em câmara lenta


 “As minas terrestres são uma arma de destruição maciça em câmara lenta. Enquanto restar uma só mina na terra, as crianças não poderão voltar aos seus lugares de brincadeiras, as famílias não poderão cultivar seus campos e as sementes da democracia não poderão ser semeadas”.


Da pacifista Heidi Kuhn, fundadora da Roots of Peace (Raízes da Paz), que tem sede nos EUA. Esta Ong foi criada para liberar o mundo das terríveis minas terrestres.


Contra a maré


 “O aquecimento global e a degradação ambiental podem ser um problema secundário para muitas nações, mas é uma questão de vida ou morte para nosso país. Uma leve subida do nível
do mar significa apagar nosso país
do mapa”.


Tommy Remengesau Jr, presidente de Palau,
uma nação-ilha na Micronésia, no sudoeste
do oceano Pacífico, durante a COP-8, em Curitiba.


Ativo ambiental


 “A extinção de espécies marinhas está muito ligada ao avanço da indústria pesqueira, que não sabe promover o manejo das espécies. Os empresários precisam começar a contabilizar o seu ativo ambiental. E se ele é um ativo, vale a pena investir nele, vale a pena fazê-lo crescer. Havia a expectativa, que não se confirmou, de que a COP-8 defendesse uma moratória contra a pesca de arrasto e criasse áreas protegidas em alto-mar”.


Ana Cristina Barros, representante da The Nature Conservancy, durante a COP-8, em Curitiba.


Serviço de graça


“O Brasil precisa encontrar uma forma de cobrar do resto do mundo por um serviço que, atualmente, fornece gratuitamente: a preservação da floresta Amazônica. O resultado disso poderia aumentar a proteção da Amazônia e ajudar no crescimento do País”.


  Do Prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, convidado especial do Banco Mundial, durante palestra no seminário “Contrastes do Desenvolvimento – O Surpreendente Caso do Brasil”, em Belo Horizonte.


Ética: moeda de troca


“A ética virou moeda de troca e todos acabam capitalizando em cima disso. Não acho ruim capitalizar a informação. Há um movimento de valorização da responsabilidade social e um amadurecimento da sociedade, que traz retorno efetivo para as empresas”.


De Marcelo Linguitte, gerente do Instituto Ethos, Ong que orienta empresas a gerir negócios sustentáveis.