Folha do Meio HÁ 17 ANOS

Folha do Meio Ambiente faz 17 anos

14 de junho de 2006

Há 17 anos, em junho de 1989, nascia a Folha do Meio Ambiente, no bojo de um seminário internacional, realizado em Brasília, para discutir a Dívida Externa brasileira em projetos de meio ambiente. O jornal circulou prioritariamente para os 500 participantes do evento, realizado na sede do Banco Central e foi encartado na edição do… Ver artigo

Há 17 anos, em junho de 1989, nascia a Folha do Meio Ambiente, no bojo de um seminário internacional, realizado em Brasília, para discutir a Dívida Externa brasileira em projetos de meio ambiente. O jornal circulou prioritariamente para os 500 participantes do evento, realizado na sede do Banco Central e foi encartado na edição do dia do Jornal de Brasilia. A repercussão foi tanta que ele passou a existir a partir daí.


DÍVIDA EXTERNA – Com o auditório do Banco Central lotado, o professor Wanderbilt Duarte de Barros, então presidente da FBCN, e o ministro do Interior (interino) José Carlos Mello, abriram as primeiras discussões no Brasil sobre a possibilidade da conversão da dívida externa em projetos do meio ambiente, durante o Seminário Recursos Externos em Projetos de Meio Ambiente: Possibilidades e Critérios. Na sua fala inicial, Wanderbilt alertou: “Precisamos cuidar de nossa soberania, da nossa dignidade, da grandeza do Brasil. Mas a ajuda externa pode vir e não devemos temê-la, porque ela não provocará melindres à nossa soberania”.


Conversão da Dívida – Já o ex-presidente do BC, Geraldo Langoni, defendeu a conversão da dívida em projetos de meio ambiente. Disse que a poupança internacional pode alavancar o desenvolvimento do País, sem que sua soberania corresse risco. Langoni apontou três formas de captação:
1) Transferências governamentais ou  doações a fundo perdido;
2) Recursos oriundos de organismos multilaterais (empréstimos a longo prazo);
3) Fontes privadas (doações sem intermediação governamental).