Falando muito sério...

AMAZÔNIA

25 de agosto de 2006

“A gestão cuidadosa protege a biodiversidade. A Amazônia não precisa ser transformada numa gigantesca e intocável reserva florestal para poupar sua biodiversidade. A extração de madeira, se feita de forma criteriosa e com baixo impacto, aparentemente afeta muito pouco a riqueza de espécies e a quantidade de invertebrados e vertebrados da floresta amazônica”. Conclusão é… Ver artigo

“A gestão cuidadosa protege a biodiversidade. A Amazônia não precisa ser transformada numa gigantesca e intocável reserva florestal para poupar sua biodiversidade.
A extração de madeira, se feita de forma criteriosa e com baixo impacto, aparentemente afeta muito pouco a riqueza de espécies e a quantidade de invertebrados e vertebrados da floresta amazônica”.


Conclusão é de um estudo feito pelos pesquisadores Azevedo-Ramos, Oswaldo de Carvalho e Benedito do Amaral, do Instituto de Pesquisa da Amazônia, em três fazendas do Pará, e publicado na revista científica “Forest Ecology and Management”.


A Groenlândia derrete


“É preocupante constatar a velocidade com que a Groenlândia está lançando água no oceano”.


Do cientista Byron Tapley, do Centro de Pesquisa Espacial da Universidade do Texas depois de estudar fotos do satélite da Nasa, sobre o rápido degelo na Groelândia que responde por 10% das superfícies geladas da Terra. 


Aquecimento muda face da Terra


 “A Terra pode enfrentar uma realidade completamente nova em cem anos caso previsões de cientistas se confirmarem e o planeta esquentar apenas 3°C. Florestas desaparecerão, queimadas se tornarão mais freqüentes, algumas regiões serão mais sensíveis a eventos extremos e outras passarão a emitir gás carbônico em vez de retirá-lo do ar. A Amazônia e as latitudes altas são as mais vulneráveis. A floresta boreal, no Ártico, pode sumir”.


Estudo que acaba de ser publicado pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.


Impasse civilizatório


 “Somos todos contemporâneos de uma crise ambiental sem precedentes que vem exaurindo numa velocidade impressionante os recursos naturais fundamentais à vida. Essa crise revela um impasse civilizatório, o esgotamento de um modelo de desenvolvimento que promove, em escala global, o consumismo irresponsável, a produção monumental de lixo, a destruição voraz da biodiversidade, a exaustão dos nutrientes do solo, o desaparecimento da água doce e limpa e o agravamento do aquecimento global”.


Do criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, e coordenador editorial e um dos autores do livro “Meio Ambiente no século XXI”, jornalista André Trigueiro, abrindo a discussão, no Espaço Cultural CPFL, em Campinas, sobre o desafio da sustentabilidade num planeta em crise.


Monstruosa metástase


“Lá em Rondônia vêm à tona duas outras enormidades, que além de assalto ao erário têm em comum a criminosa predação do meio ambiente. A primeira é o caso do Incra, que pagou por uma fazenda R$ 61,5 milhões a mais do que ela comprovadamente valia. E a segunda é o desmonte de uma quadrilha madeireira, quando 49 pessoas foram presas, entre elas 16 funcionários do Ibama e 1 procurador da República, acusadas de contrabando, corrupção, falsidade ideológica e formação de quadrilha, tendo como base a falsificação de ATPFs. Pela expansão dos tentáculos da corrupção, por todo o território brasileiro, chegou o momento de falar-se no trágico diagnóstico: é uma monstruosa metástase”.


Editorial de O Estado de São Paulo, em 13 de agosto de 2006


Desmatamento zero


“Temos que caminhar para o desmatamento zero. Imagina que Minas consome cerca de 25 milhões de metros cúbicos de carvão/ano. Apenas 12,4 milhões são provenientes de áreas plantadas e 2,28 milhões de áreas nativas, com desmatamento autorizado pelo IEF. Mais de 10 milhões provém do desmatamento ilegal. A Mata Atlântica de Minas está virando carvão”.


Maria Dalce Ricas, Superintendente da Amda – Associação Mineira de Defesa do Ambiente