Cartas

Com a palavra, o leitor

21 de setembro de 2006

Libélulas 1Tenho oito anos e estudo na Escola Municipal Maria Modesta Cravo, em  Belo Horizonte. Minha avó me mostrou o jornal sobre as Libélulas. Lemos juntas o jornal e ela e eu gostamos  de aprender sobre as libélulas e de ver fotografias muito bonitas. Tenho uma pergunta: por que a serra onde elas moram se… Ver artigo

Libélulas 1
Tenho oito anos e estudo na Escola Municipal Maria Modesta Cravo, em  Belo Horizonte. Minha avó me mostrou o jornal sobre as Libélulas. Lemos juntas o jornal e ela e eu gostamos  de aprender sobre as libélulas e de ver fotografias muito bonitas. Tenho uma pergunta: por que a serra onde elas moram se chama serra de São José e não serra das Libélulas?
Marina Ramos Scalzo
[email protected]
Belo Horizonte – MG


NR: Marina, seria o mais lógico, não é? Mas temos que voltar na História. Em 1700 ninguém ainda sabia nada sobre libélulas. Imagina que Tiradentes foi fundada em 1702 com o nome de Arraial de Santo Antônio. Em 1704, com a descoberta de ouro em Arraial Novo (onde é hoje São João Del Rei) o Arraial de Santo Antônio passou a ser conhecido como Arraial Velho de Santo Antônio que, em 1718, foi elevado à Vila de São José Del Rei. Isso em homenagem ao príncipe D. José. Assim, também a serra ficou conhecida como a Serra de São José. Só com o fim da monarquia e a Proclamação da República (1889) veio o nome definitivo: Tiradentes. Uma homenagem ao filho mais ilustre, que lá nasceu em 1746.


Libélulas 2
Quero registrar minha alegria ao ler a matéria sobre as Libélulas da Serra de São José. Creio que será um dos mais badalados  parques brasileiros, ancorado no turismo ecológico e histórico. Além da bela reportagem sobre as libélulas, gostei muito da entrevista e do trocadilho da Tereza Natureza. E mais: foi muito importante o Milano Lopes lembrar no “Congresso e Meio Ambiente”  o projeto do deputado Inácio Arruda (PCdoB-CE) que cria a Política Nacional de Combate à Desertificação.
Geraldo Gentil – Brasília – DF 


Libélulas 3
Quero parabenizar toda equipe pelo trabalho que vocês fizeram na edição de agosto da Folha do Meio sobre a Serra de São José e o Refúgio das Libélulas. O jornal está sendo muito bem usado pelo grupo que discute o projeto do Turismo Sustentável da Serra e as Trilhas dos Inconfidentes. Essa é uma proposta  para desenvolvimento sustentável integrado da região e na área rural. A APA da Serra de São José e os sete Municípios no seu entorno oferecem  uma oportunidade inédita para se criar um pólo turístico de nível internacional. São quatro municípios  com terras dentro da APA (Tiradentes, S.João del Rey, Santa Cruz de Minas e Prados) e três municípios (Cel. Xavier Chaves,  Ritapolis  e  Rezende Costa) ligados por outras trilhas  históricas. Os sete municípios completam  um destino turístico interessantíssimo com potencial para transformar a economia da região.
   Com a implantação da Estrada Real e com o aeroporto de São João del Rey, haverá um aumento  inevitável do turismo. Há que se ter um bom planejamento para que esse fantástico patrimônio cultural e natural não seja ameaçado.  O pólo cultural, já existente, se unirá ao pólo rural, ainda a realizar.
John Parsons – Solar da Ponte – Tiradentes – MG


Libélulas 4
Muito bonita reportagem sobre as Libélulas com a professora Sônia Rigueira, a quem mandamos nosso abraço. Breve far-lhe-ei uma visita de cortesia quando de nossa passagem pela serra da Canastra para visitar a nascente do Velho Chico. No Médio São Francisco, aqui na Bahia, temos as mais variadas borboletas, após as chuvas. Aqui em Salvador nos divertimos muito com elas na época do acasalamento e fazemos apostas, pela sua maneira como toca a água. Aliás, aqui as graciosas libélulas são conhecidas com um nome popular bem sugestivo. Boa a Boca no Trombone “Biodiesel e a (má)mona. Um agrônomo meu amigo sempre dizer “se o homem desaparecesse da face da terra a natureza penhoradamente agradeceria”.   
Cláudio Vianna
[email protected]
Salvador – BA


Libélulas 5
Admirável a matéria sobre as Libélulas. Que fantástica a capacidade que elas têm de bater asas: algumas espécies chegam a bater asas 50 vezes por segundo. Isto é esplêndido! Gostei da citação sobre a damselflies, isto é, demoiselles, que inspirou o nosso Santos Dumont a criar o Demoiselle, seu mais bonito e eficiente avião. Na minha Aracaju eu ficava absorto, quando menino, vendo as libélulas darem vôos rasantes sobre as águas de um riacho e também no parque onde se situa a bela Catedral onde fui batizado. Em muitos lugares elas são conhecidas como Lava-cu, justamente porque quando voam inserem a parte traseira na água.
Luiz Mendonça – Brasília – DF


Campos de Jordão
Gostei muito da reportagem sobre o Parque Estadual de Campos do Jordão. O lago das Vitórias Régias, a trilha para crianças, tudo parece encantador! Minha mãe, que é minha professora, vai sugerir um passeio ao Parque de Campos do Jordão com os alunos da escola onde estudo. Ela me disse que será uma forma divertida de aprender mais sobre as plantas e os animais.
Amanda Mendes dos Santos
Escola  Maria José Ematné
Aiuruoca – MG.
[email protected]


Barra do Garças
Que trabalho bonito está fazendo a Margi Moss monitorando os rios brasileiros! Fiquei chocada com o crime ambiental que o curtume de Barra do Garças está cometendo na região. Não existe fiscalização?
Sônia S. Alves – Cuiabá – MT


Funatura
Parabéns a equipe da Folha do Meio Ambiente pela bela matéria sobre a Fundação Pró-Natureza na edição de julho. Gostaria de ressaltar que a entrevista com a Dra.Maria Tereza Jorge Pádua resgata a importância que essa mulher tem na história da luta pela conservação da natureza no Brasil. Uma mulher corajosa, batalhadora e determinada, a quem devemos a existência de muitos dos nossos parques nacionais e da própria Funatura.
Nikolaus von Behr,
sócio-fundador da Funatura
[email protected]
Brasília – DF


Hino Nacional
Primeiro quero parabenizá-los pelos temas abordados no jornal, muito importante para nosso trabalho nas salas de aula. Preciso de uma ajuda de vocês. Lecionei em uma escola onde uma professora apareceu com uma página da Folha do Meio Ambiente de 1999 que tinha uma matéria muito interessante sobre o Hino Nacional. Havia uma tarja escrito Apoio Paranapanema e a matéria explicava cada palavra e cada estrofe do nosso hino. Como conseguir este jornal?
Marli de Lima Franco
 Taboão da Serra – SP


Água Poluída
Estive em Pedro Leopoldo, cidade vizinha de Belo Horizonte, onde presenciei várias pessoas se banhando em uma água bastante poluída. Totalmente imprópria para uso. Nesta água há presença de esgoto que pode provocar sérias conseqüências para a saúde dos habitantes da região. Gostaria de pedir a um órgão responsável para fazer uma análise na água. O local é justamente no município de Pedro Leopoldo, bairro Santo Antônio da Barra. Eles chamam o local de Cachoeira do Matuto.
Janaína Oliveira
[email protected]
Belo Horizonte – MG


Projeto de campo
Sou bióloga e pretendo iniciar um projeto de campo, estudando o avanço de empreendimentos locatários na cidade de S. Paulo. Quero iniciar os estudos pela Zona Sul, que vem crescendo mascaradamente à custa do desmatamento e da degradação ambiental. Deixo aqui esse recado com os leitores da Folha do Meio Ambiente, porque necessito de pessoas seriamente comprometidas com o impacto ambiental, para formar grupos de trabalho.
Cibele Bernardes
[email protected]
São Paulo – SP