Folha do Meio Ambiente

Transposição: crime de lesa pátria
Que o Presidente da República não saiba de nada, é muito natural. Mas o Ibama não saber, é um crime, no mínimo, de lesa pátria. É horrível! Quando o governo da Bahia estava com o governador Paulo Souto, o Ibama e a sociedade encontraram impedimentos para a prática de agressão ao meio ambiente com a transposição. Se não, vejamos: o presidente não sabe que a água é para produzir energia elétrica e o Ibama precisa explicar ao povo brasileiro: um canal em terreno de alta salinização e alta permeabilização serve para irrigação? Mais: a água que satisfaz hoje 14 milhões  (segundo eles) daqui a dez anos vai satisfazer a 26 milhões? Crescendo nesta razão a procura pela água, como resolver a grave questão daqui a 20 anos? Secando o São Francisco? Aguardamos as explicações por mais este crime contra a humanidade.
Cláudio Vianna – Frente de Sobradinho – Salvador – BA

Transposição e o desperdício
Não agüento mais ver falar de transposição do rio São Francisco. Gente, isso é uma brincadeira. Pior: é um projeto para dar dinheiro para as empreiteiras. Pergunto: por que primeiro não se faz um programa de educação ambiental para a população e um outro programa de gestão dos recursos hídricos para os governadores, prefeitos e empresários do Nordeste? Quem desperdiça a  pouca (?) água de hoje, com certeza vai continuar desperdiçando a abundância de água de amanhã, às custas do Velho Chico. Esse é um raciocínio simples, objetivo, direto e inquestionável.
Hedyr (engenheiro agrônomo)  –
Aracaju – SE

Moratória pela Amazônia, já!
Tenho notado que todas as previsões científicas sérias, todos os estudos acadêmicos de respeito não tem errado. Mais cedo ou mais tarde essas previsões acontecem. Aí eu pergunto: estes estudos divulgados agora por uma equipe de cientistas da ONU sobre o aquecimento global será que vão ser levados no vai-da-valsa? Será que os governos, os políticos e a sociedade nacional e internacional não vai tomar uma decisão drástica? Não vai ter um freio de arrumação nesta brincadeira de explorar os recursos naturais? Será que não é hora de fazer uma moratória sobre o corte de árvores na Amazônia? Gostaria muito que a Folha do Meio engajasse numa campanha pesada, uma campanha nacional para unir o Brasil num mutirão pela moratória do corte de árvores na Amazônia. Moratória Já!
Daniela Diaz (universitária) –
 Manaus – AM