Cartas

Com a palavra, o leitor

21 de agosto de 2007

CongonhasOuvia dizer de meu pai, que congonha era um pássaro que habitava o platô que hoje tem o aeroporto com esse nome. Tentei várias referências na internet e não vi o dito pássaro. Ele é extinto? Gostaria de saber mais e se possível obter um desenho ou imagem da congonha.Marcos Valente Junior –  [email protected]: Marcos,… Ver artigo

Congonhas
Ouvia dizer de meu pai, que congonha era um pássaro que habitava o platô que hoje tem o aeroporto com esse nome. Tentei várias referências na internet e não vi o dito pássaro. Ele é extinto? Gostaria de saber mais e se possível obter um desenho ou imagem da congonha.
Marcos Valente Junior –  [email protected]
NR: Marcos, a informação que temos é que Congonhas é um arbusto. Tanto que o verde da bandeira da cidade de Congonhas-MG, representa justamente este arbusto que os indíos Carijós, primeiros moradores da região,
usavam para fazer chá. Pela mesma razão, o nome foi dado à região onde São Paulo fez seu aeroporto.


Jogos do Pan
Sou esportista e hoje professor aposentado de educação física. É incrível como a grande mídia esquece o lado sustentável da gestão esportiva para lidar apenas com recordes, fofocas, curiosidades, aplausos e vaias. Achei muito legal ler a matéria que vocês fizeram sobre tema, ao falar dos Jogos do Rio de Janeiro. Foi muito importante não focar apenas as belezas do Pan, mas também o lado socioambiental da competição.
Aproveito para comentar uma outra reportagem antiga deste jornal, por ocasião da Copa do Mundo na Alemanha, em junho do ano passado, quando a FMA fez uma edição especial sobre o Gol Verde – o programa de  sustentabilidade da Copa. Guardei com carinho esta edição. Acho até que vocês deveriam voltar ao tema, pois hoje as mega-competições esquecem a questão da sustentabilidade no que diz respeito ao lixo, ao transporte, à energia e ao
reúso de água.
Uma sugestão: façam um DVD desta edição e coloquem à venda. Com patrocínio de uma empresa esportiva, talvez vocês até consigam um pouco de recurso para sustentar este jornal que considero o mais qualificado no Brasil.
Neto Rodrigues
Rio de Janeiro – RJ


Amazônia
Estou vendo o Ministério do Meio Ambiente anunciar que caiu o desmatamento na Floresta Amazônica. Não acredito. Caiu apenas em relação ao ano de 2005 e 2006, mas o que aconteceu antes é um crime de lesa Pátria. Em 2003 e 2004 foi um escândalo. Desmataram de mais, com a omissão total dos governos estaduais e federal. E o que está acontecendo agora no Piauí também é outro escândalo. Estão fazendo carvão das florestas da Serra Vermelha e adjacências. Não entendo tanta sandice e tanta omissão de quem deveria fiscalizar. Queria ver, mesmo é alguém chegar e falar assim: o Brasil vai parar de desmatar floresta nativa. Agora quem quiser madeira para construção, para carvão ou para móveis tem que plantar floresta. Ou comprar de floresta certificada.
Meiry H. Souza – São José dos Campos – SP


Francisco José e a Serra Vermelha I
 Quero primeiramente parabenizar a Folha do Meio Ambiente pelas matérias que estão sendo divulgadas sobre a Serra Vermelha! Mas quero divulgar que o combate a este crime ambiental, que estava ocorrendo na chapada da Serra Vermelha, envolveu mais pessoas, entre ONGs, ambientalistas e simpatizantes do movimento. Na luta pela Serra Vermelha estão a Rede Ambiental do Piauí (REAPI), que muito contribuiu para as campanhas em defesa da floresta da Serra Vermelha, e tivemos uma grande ajuda da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), que esteve presente em Teresina com vários de seus membros, entre eles a ex-coordenadora geral, Kathia Vasconcelos. E claro, não podemos esquecer de uma pessoa imprescindível neste fato: o jornalista ambiental Francisco José, que mostrou a todo o País cenas chocantes da destruição que ocorreu na Serra Vermelha, através do Globo Repórter.
Pessoas de todo o país estiveram engajados, enviando e-mails e fax de repúdios para a Ministra Marina Silva e para o presidente do Ibama. No site de relacionamentos Orkut foram criadas várias comunidades, não só no
Piauí, mas também em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os piauienses estão aguardando a criação do Parque Nacional da Serra Vermelha!
Hugo Prado Sobrinho
Secretário da Rede Ambiental do Piauí [email protected]


Serra Vermelha II
O que a Folha do Meio está fazendo pela Serra Vermelha é algo para ficar na história do Piauí. Nunca vi um jornal com tanto brio, com tanta coragem e com tanta competência na defesa de uma área que esta sendo dilapidada a olhos vistos. Sei que as vezes o jornal pode ser boicotado por empresas e pelos interesses econômicos. Mas saibam vocês aí na redação que nós aqui no
Piauí lutamos e defendemos este jornal. Teve uma reunião aqui em Teresina que até autoridades do governo esboçaram um movimento contra vocês. Saí no pau! Vocês estão com a verdade, com a razão e com o povo. Vocês estão com Deus ajudando e apoiando esta luta. Quando sair o Parque da Serra Vermelha nós todos queremos fazer um movimento para, de alguma forma, mostrar todas as reportagens que saíram aí na FMA. É a única forma de valorizar esta publicação e de mostrar àquelas gerações que usufruirão de Serra Vermelha que teve alguém que contrariou interesses e sofreu represálias por ter defendido o Parque.
F.S.D. – Teresina – Piauí


Marcos Terena I
Manifestamos os nossos cumprimentos pela matéria e pela designação de nosso irmão indígena Marcos Terena, para a direção do Memorial dos Povos Indígenas. A iniciativa do Governo do Distrito Federal muito nos honrou e ainda premia e reconhece  os esforços desse companheiro que diuturnamente labora em favor da causa indígena brasileira.
Lisio Lili – Coordenação das
Organizações Indígenas de MS


Marcos Terena II
Foi muito bom ver publicado nos jornais e poder aplaudir a escolha do meu conterrâneo Marcos Terena para a direção do Memorial dos Povos Indígenas. Trata-se de justa e feliz escolha que honra Mato Grosso do Sul, estado que detém a 2ª maior população indígena brasileira.
Marisa Serrano -Senadora da República – Brasília


Coleta seletiva
Gosataria de fazer uma pergunta para vocês: por que o governo não baixa um decreto ou uma Medida Provisória para obrigar as cidades com mais de 200 mil habitantes fazer coletiva seletiva?
O lixo vale dinheiro, vale saúde e vale civilidade. Tomadores de decisão deste País, por favor, pensem na próxima geração e não na próxima eleição. Parece que só querem cuidar do lixo para fazer caixa dois.
Tércio G. Filho –
Belo Horizonte – MG
Educação
Minha carta tem duas finalidades: agradecer muito o recebimento do jornal na minha escola e parabenizar toda equipe pela seriedade com que tratam os temas mais delicados; segundo, precisava muito de uma edição que vocês fizeram explicando os Símbolos Pátrios. As páginas sobre a Bandeira e sobre o Hino Nacional praticamente estão invisíveis de tanto trabalhar com meus alunos.
Efifência F. Siqueira –
Campo Grande – MS


Trabalhos na escola
Uma pergunta: vocês publicam trabalhos de estudantes? Temos feito várias ações de educação ambiental e, se for do interesse da redação, podemos mandar os melhores trabalhos para publicação.
Sávio Coronel – Salvador – BA
NR: Pode enviar os trabalhos para a redação.