Folha do Meio Ambiente

Ócio e Preguiça
“Gostaria que vocês reproduzissem uma “porantinada” (Porantim edição 302) muito bem dada. O ministro Mangabeira Unger, escolhido para pensar o futuro do Brasil, foi à Amazônia para apresentar propostas para a região. Depois de muito pensar, Unger chegou à conclusão de que os indígenas ameaçam afundar na degradação social e moral, no ócio involuntário, no extrativismo desequipado, no alcoolismo e no suicídio. Como solução, ele levou idéias para a exploração das terras indígenas. Ministro pode ser do futuro, mas o discurso é do passado”.
Cassiano B. Dutra – Belém – PA

Eleições sujas
“Nesta eleição para prefeitos, não são só os discursos de muitos candidatos que são sujos. Até aí, tudo bem, cada um é livre para defender suas idéias e cada eleitor que faça sua escolha cidadã. Agora, onde não pode ter sujeira de jeito nenhum é nas ruas, nas praças públicas, nos monumentos, nos muros e nos postes. Aí já é questão de civilidade, de educação e de bom senso. Que cada eleitor fique atento aos candidatos sujismundos”.
Tânia M. Pádua – Niterói – RJ

Desmatamento
“No discurso é muito bonito defender a Amazônia, combater o desmatamento e fazer juras de proteção à floresta. Na prática, o que se vê é uma omissão que não tem tamanho, uma impunidade nunca vista e uma conivência perigosa. Até quando, oh Catilina?”
Ayres B. da Silveira Castro – São Paulo – SP

Palhaçada
“Vi nos jornais a guerra entre ambientalistas, um Circo instalado na Esplanada dos Ministérios e o Ibama. Minha pergunta é simples: como pode até hoje ter circos usando animais para fazer os outros rirem? Lugar de animal selvagem é na floresta ou no Jardim Zoológico”.