Cartas

Com a pala­vra, o leitor

15 de dezembro de 2008

Barack Obama 1Primeiro quero parabenizar a redação pela matéria sobre o presidente eleito dos Estados Unidos. Sem ser muito rebuscado, a FMA resumiu não só as expectativas do mundo em relação a Obama como também soube condensar didaticamente os seis pontos da sua agenda ambiental.Clara Rodrigues – Belo Horizonte – MG Barack Obama 2Moro em… Ver artigo

Barack Obama 1
Primeiro quero parabenizar a redação pela matéria sobre o presidente eleito dos Estados Unidos. Sem ser muito rebuscado, a FMA resumiu não só as expectativas do mundo em relação a Obama como também soube condensar didaticamente os seis pontos da sua agenda ambiental.
Clara Rodrigues – Belo Horizonte – MG


Barack Obama 2
Moro em Miami, na Flórida. Um primo meu que é professor em Goiânia me mandou este jornal. Sinceramente, não o conhecia. Fiquei surpreso com seu conteúdo e com a forma como vocês dão as informações. Senti mais do que seriedade nas matérias. Senti comprometimento e responsabilidade em todas as reportagens.
Como é bom, quando se mora longe do Brasil, ver e ler coisas bem feitas e que deixam a gente orgulhosa. Meu filho levou o jornal para a Universidade e aproveitou para debater com sua turma a questão ambiental no governo Barack Obama.
Analúcia C. Wells – Miami – Flórida


Longe dos ecochatos
Aproveito para desejar a toda redação e leitores um Feliz Natal e boas festas de fim de ano. Renovei minha assinatura da FMA com alegria, por três motivos: vocês conseguem fazer um jornal longe dos radicalismos de direita e de esquerda, ou seja, longe dos ecochatos e dos ecoloucos. Segundo motivo: o jornal tem muita informação com seriedade e a gente entende facilmente. Terceiro, a gente sente que vocês passam ao largo das brigas políticas, partidárias e ideológicas.
Christiana B. Ramos
Uberlândia – MG


Pampa e a monocultura
Aqueles que acham estar a solução de todos os problemas econômicos na implantação da monocultura agrícola, estão muito enganados.  As expressões “reflorestamento” ou “florestamento” induzem ao erro para o leigo que pensa tratar-se de plantação de florestas.
Se não forem respeitados os estudos de Zoneamento Ambiental e Estudos de Impacto Ambiental, feitos por técnicos competentes e isentos de interesses econômicos, o Bioma Pampa corre o risco de sumir do mapa. O zoneamento é de inegável qualidade técnica, contemplando com ampla base científica diretrizes necessárias à garantia das condições mínimas para a conservação e uso sustentável da biodiversidade do Bioma Pampa.
Os políticos que receberam “apoios” em suas campanhas eleitorais estão tentando mudar o Código Estadual do Meio Ambiente para que os municípios também autorizem licenças ambientais, evitando assim a morosidade no processo.
Sabemos que as empresas de celulose “doaram” vultosa soma para 75 candidatos na última eleição. Classe política sem tradição, sem identidade, que não consegue enxergar mais a frente um futuro com um patrimônio ambiental preservado. Como bem disse Felipe Amaral: “As empresas buscam caminhos de garantir  suas atividades impactantes, migrando para países e regiões onde a legislação ambiental é frágil, mão-de-obra barata, leis trabalhistas flexíveis, desemprego e vastas áreas de terra barata.”
A perda da biodiversidade pela monocultura é uma realidade. A planta exótica inibe o crescimento e desenvolvimento de novas espécies. A destruição da paisagem do Rio Grande do Sul será severa.  Não vislumbraremos mais coxilhas, gado, capões nativos, gaúchos campeando e o turismo, tão apreciado pelos visitantes, ficará mais pobre.
Elisabeth Karam – Rua Toropi, 126 –  Porto Alegre-RS


Ambiente e vida
Sempre recebo a Folha do Meio Ambiente e a leio. Vocês estão de parabéns pela alta qualidade dos textos. Obrigado por divulgarem meus artigos. Eles estão sempre à disposição e também presentes no meu site. Um abraço fraterno.
Leonardo Boff
www.leonardoboff.com


Educação Ambiental
Alem de desejar um Feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos vocês aí na redação, queria também parabenizar a equipe do jornal pelo trabalho realizado em 2008. Sou professora e tenho todos as edições guardadas para dar minhas aulas de geografia e história, que são verdadeiras aulas de educação ambiental. Tenho um interesse muito grande em ter em DVD todas as grandes reportagens do jornal. Esta ferramenta ajudaria muito na sala de aula e motivaria ainda mais nossos alunos. O que eu puder ajudar para ter estes DVDs em mãos eu faço. Quem sabe uma grande empresa gostaria de patrocinar este produto que, no fundo, seria também uma nova fonte de renda para o jornal.
Lucélia G. Alves Amorim 
São Paulo – SP 



Tragédias ambientais
As tragédias são conseqüências da ação do homem. Nas cidades, o lixo que entope os bueiros. Sempre, no fundo, está a ação não civilizada do homem. Também, infelizmente, as pessoas querem construir casas em encostas, na beira de rios e em lugares já condenados em outras chuvas. Mais uma vez está a ação do homem. Ele é o agente principal das tragédias. Ou produzindo efeito estufa e aquecimento global ou construindo em lugares impróprios.
É incrível como as leis de uso do solo são totalmente ignoradas pelas autoridades, pela fiscalização e pelos maiores interessados: os próprios moradores. As chuvas têm que ser bênçãos dos céus e não castigo. Nós é que fazemos das chuvas um castigo. E quem mais sofre são os mais pobres, que sem opções vão para os lugares de risco.
Dalmo B. Cavalieri Dantas
Curitiba – PR


Livro Vermelho
Fiquei impressionado quando li sobre os animais em extinção. O alerta do Livro Vermelho é, como bem disse o ministro do Meio Ambiente, para chegar até nossas escolas primárias e secundárias. É incrível a gente ter uma informação destas: 627 espécies brasileiras correm o risco de desaparecerem. Há agluns anos, eram apenas 217 espécies.
Aqui nas estradas da Bahia e do norte de Minas Gerais até hoje se pode ver crianças vendendo pássaros, micos, papagaios e outros bichos na beira das estradas. Será que a Polícia Rodoviária não pode entrar nesta guerra do tráfico de animais selvagens? Confiar na fiscalização do Ibama é o mesmo que confiar no time do Vasco da Gama.
Roque B. Dória – Salvador – BA


Prêmio Chico Mendes
Faço parte, como voluntário, de uma ONG aqui no Acre. Queria deixar um abraço grande para todos aí na redação e dizer aos leitores deste jornal que a FMA foi dos poucos veículos de comunicação que deu de maneira completa a relação dos ganhadores do Prêmio Chico Mendes. E por quê ganharam o destaque.
A informação e a apresentação de projetos premiados são formas não só de divulgar, mas também incentivar outras entidades, outras pessoas, outras empresas a praticarem o bem, a defenderem a natureza e a preservação. Mais importante ainda, é uma mandeira eficaz de levantar a moral dos voluntários que trabalham em cada projeto premiado. Parabéns e um Feliz Natal a todos os jornalistas que conseguem fazer um jornal tão sério e eficaz.
Mário Antunes Netto 
Rio Branco – AC


Amianto
Quando de fato o amianto vai sair da linha de produção? Para mim, as notícias são muito desencontradas. Em São Paulo o uso do amianto foi proibido em qualquer situação, mas aqui em Goiás a gente ainda vê muita gente usando o amianto. Não é crime?
Reinaldinho G. Ramos 
Goiânia – GO