Editorial

Caro Leitor

15 de dezembro de 2008

É tempo de globalizar a tolerância e a solidariedade Cada ano passa mais depressa que o outro. Incrível, verdadeiro e, talvez, cientificamente até explicável. Se não pela física, pelo menos pela filosofia. O fato é que o homem moderno, com celular, Iphone, internet, Ipod, web não tem mais tempo a perder… E o dia voa…. Ver artigo

É tempo de globalizar a tolerância e a solidariedade


Cada ano passa mais depressa que o outro. Incrível, verdadeiro e, talvez, cientificamente até explicável. Se não pela física, pelo menos pela filosofia. O fato é que o homem moderno, com celular, Iphone, internet, Ipod, web não tem mais tempo a perder… E o dia voa. O ano voa.
O fato de estarmos conectados – e o brasileiro é o que mais horas permanece na web em todo o planeta –  faz com que saibamos de tudo muito rapidamente. Somos instigados a reagir, emitir opinião e tomar decisões a todo o instante. A rapidez com que tudo acontece faz parecer que o ano passou mais célere e a vida mais intensa.
O ano de 2008 foi destaque em abundância de fatos marcantes. Tivemos as eleições municipais, que renovaram o cenário político em todo o País. O desmatamento da Caatinga no Piauí não parou. As queimadas na Amazônia, principalmente em Rondônia e Mato Grosso, continuaram.
Acompanhamos, nos EUA, a eleição de um democrata negro para a Presidência da República. Vimos uma mega enchente castigar o estado de Santa Catarina – um fenômeno que ainda precisa ser estudado e explicado. Começamos a nos preparar para as eleições presidenciais de 2010. Acompanhamos mais uma conferência internacional sobre o aquecimento global, na Polônia, e estamos dentro de uma crise financeira internacional sem precedentes, que abala mercados, provoca a economia, quebra o mundo virtual dos negócios e enfraquece os negócios do mundo real.
O Brasil e o mundo lançam pacotes para frear os riscos e estimular o consumo de modo que a quebradeira não seja maior. Tudo isto às vésperas do Natal e mais um Ano Novo, datas que estimulam as emoções.
A Folha do Meio Ambiente iniciou, há 19 anos, seu papel de conciliação e conscientização. Esteve ao lado de cada um destes fatos marcantes e mostrou todos os desdobramentos para seus leitores.
Não foram apenas informações preocupantes. Fomos ao interior da Paraíba, em Cabaceiras, para ver como é a Roliúde Nordestina e a Festa do Bode Rei – o cenário sertanejo de grandes produções cinematográficas.
Falamos da beleza dos pássaros, de educação ambiental, de nutrição, de ações para preservar o rio Araguaia, contra a exploração de animais em circos, da beleza cênica – que também é um patrimônio cultural, e de muitos outros temas que ajudam a preservar o mundo com sua diversidade .
A equipe que mensalmente faz com o maior carinho e seriedade a Folha do Meio Ambiente deseja um Feliz Natal a todos. Que o ano de 2009 renove em nós as esperanças e instale de vez o compromisso de que a única globalização eficaz e duradoura seja a da tolerância e da solidariedade.


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O TEMPO


A vida é o dever que nós trouxemos
para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo
caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e
diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que
gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado
por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que,
infelizmente, nunca mais voltará.


Mário  Quintana