Cartas

Com a palavra, o leitor

21 de março de 2009

Água da chuvaLi na edição de fevereiro da Folha do Meio Ambiente uma reportagem sobre o Dia Mundial da Água com ênfase sobre a importância de aproveitar bem a água da chuva.  Gostaria de saber se vocês poderiam me indicar alguma empresa ou profissional da área para fazer este tipo de instalação em minha residência,… Ver artigo

Água da chuva
Li na edição de fevereiro da Folha do Meio Ambiente uma reportagem sobre o Dia Mundial da Água com ênfase sobre a importância de aproveitar bem a água da chuva.  Gostaria de saber se vocês poderiam me indicar alguma empresa ou profissional da área para fazer este tipo de instalação em minha residência, na Praia Brava, em Itajaí (SC).
Beto Beneduzi   – [email protected]
NR: Tem várias empresas e profissionais trabalhando nesta área. Os órgãos ambientais de sua cidade podem  e devem fazer a indicação. Nossa entrevista foi feita com o engenheiro Paulo Schaefer, diretor do AcquaSave < www.acquasave.com.br >


Araras e o João-de-barro
Duas observações:
1) Sobre a nota arara-azul (edição 196 – pág. 5) nem tudo está perdido. Descobriram 28 ninhos de araras-azuis na Floresta Nacional de Carajás-Pará. E quem descobriu? Os ribeirinhos com pesquisadores da USP. E quem é o maior inimigo das araras? O homem com o tráfico de animais. E dá para acreditar que este azul vai poder se incorporar livremente às outras cores da natureza?
2) Muito obrigado, mais uma vez, pela publicação dos meus modestos trabalhos. Desta feita sobre o João-de-barro. Que beleza de apresentação. Mais estonteante que o próprio conteúdo. Ficou bonito, muito bonito mesmo e ainda com chamada na primeira página. Parabéns a todos que se dedicam a valorizar as coisas da natureza. Aliás, o que vocês fazem e ensinam com muito entusiasmo. Que Deus me conceda novas inspirações para continuar divulgando as coisas naturalistas e as benfeitorias do FMA. Até mais ver.
Jurandir Waldir Schmidt  Joinville – SC


João-de-barro
Encantamento puro esta edição de fevereiro que traz uma crônica sobre o João de barro. A sensibilidade do autor e a beleza da foto da primeira me chamaram a atenção profundamente.
Aproveito muito este jornal nas salas de aula e meus alunos adoram que pego um tema assim para discutir com eles. Vocês aí da redação não tem idéia do sucesso que faz entre as crianças uma discussão, um debate e até uma oficina literária sobre um assunto tão despretensioso, mas muito singelo e até poético. Uma pergunta que surgiu em classe e eu não soube responder. Disse que iria escrever para o jornal para perguntar. É o seguinte: o nome científico do João-de~barro é furnarius rufus. O que significa e por que este nome científico?
Dora M. Alencar – Betim-MG
NR:  Professora Dora, obrigado por sua carta e pelo carinho que tem com a Folha do Meio. Ficamos felizes quando constatamos que nosso esforço de educação chega onde deve chegar: nas salas de aula. O ornitólogo Johan Dalgas Frisch fez um livro maravilhoso sobre as aves brasileiras e as plantas que dão de comer aos pássaros. O livro se chama AVES BRASILEIRAS E AS PLANTAS QUE AS ATRAEM. Nesse livro, o Dalgas que um industrial e ornitólogo perfeccionista, fez questão de dar todos os detalhes sobre cada ave, inclusive a tradução do nome científico. Lá está: Furnarius – do latim, furnaria = forneiro (referência ao modo distinto destes pássaros construírem seus ninhos com aspecto e configuração de forno de barro. Rufus – do latim, rufus = vermelho, rubro (este termo abrange uma grande faixa de cores como: amarelo, vermelho, marrom, escalarte e púrpura). Da mesma forma que o Sabiá Laranjeira é a ave símbolo do Brasil, o João de barro é a ave símbolo da Argentina.


Parque de las hamacas
Estimada Regina Gorgulho, ante todo espero que esté muy bien. Mi nombre es Vicent Boix y le escribo desde España para presentarle mi libro “El parque de las Hamacas”. Esta investigación narra en toda su extensión el caso del agroquímico DBCP, que fue fabricado y aplicado por diversas empresas em los países del Sur. El producto, que ya en las pruebas de laboratório demostraba su toxicidad, fue usado en numerosas fincas bananeras dejando a decenas de miles de personas enfermas. La actualidad de esta tragedia son los juicios que se llevan acabo y que han propiciado sentencias favorables para los trabajadores. Si quiere más información, no dude en visitar: http://www.elparquedelashamacas.org/ Le escribo porque a lo mejor le interesa esta historia para una possible noticia, reseña, etc. Comentarle también que el libro actualmente ya se vende en Brasil. Saludos cordiales.
Vicent Boix – 685460374
Espanha
Nota da Redação: Vicent Boix é o autor do livro “El parque de las hamacas – El químico que golpeó a los pobres”. O livro é fruto de muita pesquisa sobre o impacto de produtos químicos utilizados por plantadores de banana na Nicaragua. Para Boix, é a luta de David contra Golias. De trabalhadores do campo contra grandes empresas e o próprio governo. Em 2002, dois mil nicaragüenses doentes pelo uso de agrotóxico nas plantações de bananeiras, no anos 70, iniciaram uma marcha dos campos de Chinandega até a capital, Managua.


Papel ambiental
No atual contexto onde a Natureza responde com vigor às agressões do Homem, torna-se cada vez mais importante o papel desempenhado pela Folha do Meio Ambiente. O jornal oferece a seus leitores um excelente serviço consubstanciado por reportagens isentas e esclarecedoras. Apresento minhas sinceras congratulações pelo brilhantismo do trabalho que toda equipe vem realizando há duas décadas.
Norma Regina Caballero  Brasília – DF


Pica-pau invade casa de João-de-barro
É comum, hoje em dia, a presença da aves silvestres nas cidades, por falta de lugar nos campos. Em uma praça pública de Ribeirão Preto um pica-pau invadiu a casa de uma família de João-de-barro e afasta bravamente qualquer intruso que se aproxime. Gostaria de saber se é comum esta invasão e se o pica-pau pode estar chocando seus ovos na casinha? Ao enviar a resposta, favor colocar o crédito para que  possamos colocar no Jornal da Vila Tibério, de Ribeirão Preto.
Fernando Braga – Editor
[email protected]
NR:  É muito comum na natureza pássaros usarem ninhos de outros pássaros. O corrupião, por exemplo, gosta muito de fazer ninhos do Xexéu (Cacicus cela). E a verdade é que um dos ninhos mais seguros contra predadores terrestres, contra as condições climáticas e mais confortáveis é a tradicional casinha de João-de-barro. Ela é objeto de desejo de muitas espécies, inclusive do pica-pau. O porquê desta invasão, é difícil dizer. São vários os motivos. Pode ser que a casa foi abandonada pelo João-de-barro, para construir outra; o pássaro pode ter morrido; até mesmo o intruso (seja pica-pau ou outra espécie) conseguiu se apoderar da casa depois de uma disputa. Mas é bom lembrar que o contrário também acontece. O Treparisco-cinza (Tichodroma muraria)  que vive na Europa e Ásia meridional, gosta muito de fazer seu ninho  num oco de árvore cavado por um Pica-pau. Dizem que o treparisco nem se dá ao trabalho de construir seu ninho.


Denúncia dos pescadores
Sou solidário aos velhos e novos pescadores, os guardiões do rio. Absurdos continuam acontecendo oriundos dessas grandes empresas, que lavam o minério e lançam rejeitos de metais pesados nas águas do rio São Francisco. Pior é que questões sabidamente técnicas de depuração mal concebidas são aprovadas pelos órgãos que tem a responsabilidade e o poder de vetar tais projetos. Seria o caso de embargar tais tanques de decantação, mas quem o faria? O Ministério Público de MG? Ou o federal, já que o rio é federal?
Geraldo Gentil Vieira – [email protected] – Brasília – DF
 


CORREÇÃO
A Folha do Meio Ambiente, edição 196, trouxe uma foto errada do deputado Paulo Piau na Coluna Congresso & Meio Ambiente, na nota “Paulo Piau e as nascentes”. Sou uma leitora assídua e atenta do jornal, além de gostar muito da atuação desse parlamentar.
Genoveva Ruisdias
Belo Horizonte – MG


Deputado Paulo
Piau (PMDB-MG)