Cartas

Com a palavra, o leitor

22 de abril de 2009

Trabalho VoluntárioAcompanho muito o jornal e gostaria de uma informação sobre a possibilidade de trabalho voluntário na própria FMA ou em uma outra organização ambiental. Sou aluna de Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá – Radial – São Paulo e apaixonada pelo tema. Gostaria muito de por em prática e aprender mais sobre o… Ver artigo

Trabalho Voluntário
Acompanho muito o jornal e gostaria de uma informação sobre a possibilidade de trabalho voluntário na própria FMA ou em uma outra organização ambiental. Sou aluna de Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá – Radial – São Paulo e apaixonada pelo tema. Gostaria muito de por em prática e aprender mais sobre o meio ambiente e me considero uma pessoa ecologicamente correta.    Andrea Bastos – [email protected] SP


Passarinheira
Eu de volta. Desta vez não é pela defesa do grande Chico, no Dia Mundial da Água. Mais pela poesia e beleza das matas. Fala-se em salvar o planeta, mas sem os pássaros, sem os animais? Esse salvamento a natureza agradece ao seu maior predador: o antropus. “A ave canta por que tem uma canção”. Simplesmente lindo! O homem sonha com a liberdade, mas ela é fumaça, os pássaros as tem e me fazem acreditar que ela existe. Eu queria pedir a cada pássaro a cada animal, se ainda há tempo e se eles me derem, o meu perdão. Obrigado, Jurandir Schmidt
Cláudio Vianna – [email protected] – Salvador – BA


Antártica
Ao ler a “Coluna do Meio” na extraordinária Folha do Meio Ambiente (197) de março, logo na primeira nota  – “Sem gelo nos pólos” deparei-me com a palavra Antártida. E gelei… Muita gente boa está escrevendo Antártida quando se refere ao continente gelado ao Sul do planeta, localizado na região anti Ártica, no Norte. Peço-lhe a gentileza de considerar o seguinte:
1. Primeiro o homem descobriu o Pólo Norte, o Ártico. Aí os geógrafos denominaram o Círculo Polar Ártico.
2. Com o avanço das navegações, o homem foi em frente e chegou a uma região também gelada, que por estar no lado oposto ele denominou de Anti-Ártico.
3. E foi denominado o Círculo Polar Antártico.
4. As terras nessa região (terras que aparecem e terras cobertas de gelo ou de gelo puro) foram denominadas para todo o sempre de Antártica, por serem opostas às terras do Antártico.
5. Todos os mapas, em todos os idiomas, feitos em todos os países, desde então, passaram a se referir a elas como Antártica.
6. O que existe é a Antártica.
7. O programa da Marinha do Brasil iniciado na década de 60, para assegurar uma fatia de terra no Pólo Sul é denominado de Antártico.
8. Todos os documentos assinados pelo Brasil referem-se à Antártica.
9. Estive lá, pessoalmente, em 1984. Carimbei meu passaporte com um selo
Antártica. Comprei souvenirs Antártica (botton, camiseta, caneca…).
10. Em Punta Arenas, território chileno mais ao Sul do planeta, todos
falam em Antártica.
11. As bases russa, do Brasil (Comandante Ferraz), chilena (então Tenente Marsh, hoje Eduardo Frei), argentina (Marambio) – visitei todas, menos a nossa, porque o helicóptero teve que trazer uma pessoa doente e cedi meu lugar – só se referem à região como Antártica. Parece que a Globo, um dia, para não dar colher de cerveja (ops, de chá) para a Cervejaria (a Brahma era cliente dela) errou o dedo na tecla do computador, em vez de C escreveu D. Virou Antártida. Ou alguém confundiu o sonhado continente Atlântida e escreveu Antártida. O que existe é Antártica e não Antártida.
Luiz Mendonça – [email protected] – Brasília – DF
Hino Nacional
Sou professora de música da educação infantil e gostaria de receber informações de como hastear a Bandeira Nacional e sobre a importância dos símbolos pátrios.
Andrea Oliva
[email protected]
NR: A Bandeira, o Hino, o Brasão das Armas Nacionais e o Selo Nacional são legítimas manifestações da nacionalidade brasileira. Algumas regras para uso da Bandeira:
1)A Bandeira Nacional, quando hasteada junto com outras, deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro e a última a descer. 2) São obrigadas por lei, escolas públicas e particulares, a hastear a Bandeira Nacional pelo menos uma vez por semana. 3) Não é permitido Bandeira hasteada sem iluminação adequada à sua perfeita visualização. 4) A Bandeira pode cobrir o caixão, mas é proibido que seja enterrada. 5) Quando hasteada junto com outras bandeiras, em número ímpar, a Bandeira Nacional deve ocupar posição de destaque ao centro. Ou, então, se posicionar ao centro-direita quando houver um número par de bandeiras. Se houver apenas a Bandeira Nacional e mais uma, a brasileira se posicionará à direita. 6) Em hipótese nenhuma será conduzida em posição horizontal. Se estiver isolada, ocupará uma posição à frente; à direita, na presença de outra bandeira e havendo duas ou mais, a Bandeira Nacional se posicionará ao centro, à frente. 7) Quando a Bandeira fica no meio do mastro é sinal de que o Brasil está de luto.


Costa verde
Em agosto de 2008 andei fazendo denúncias sobre a construção do túnel para dar acesso ao cais de minério aqui na Ilha da Madeira, litoral do Rio de Janeiro. Esta é uma obra que vai arrasar com toda a Costa Verde. Teve um amigo que viu um artigo aí na Folha do Meio Ambiente e eu queria que, na medida do possível, ter acesso a esse artigo, pois não desisti da luta. Tenho que incomodar, já que tudo está muito frouxo. O empresário Eike Batista compra, paga e faz calar e está pouco se lixando com os transtornos e o caos ecológico que esse cais de minério vai impactar. Só nos resta agradecer à redação deste jornal, o único totalmente independente e que não se vende às mineradoras brasileiras e multinacionais.
Sidney de Azevedo
[email protected] 
Rio de Janeiro – RJ



Serra da Mesa
Parabéns pelo trabalho de vocês. Moro às margens do Lago de Serra da Mesa, em Goiás. Construimos aqui o Memorial Serra da Mesa no sentido de conscientizar quanto à degradação e também para contar a historia que ficou debaixo das águas. Luto pelo índio, pela difusão de seus costumes no sentido de mostrar que ele sabe viver melhor que o branco. Convidamos a todos, vocês aí da redação, e aos leitores da FMA para conhecer o memorial Serra da Mesa e meus textos em:  www.overmundo.com.br/overblog/memorial-serra-da-mesa www.overmundo.com.br/overblog/aprendendo-com-os-indios-krahos
Sinvaline   [email protected]
(62) 84334923 – Goiás-GO


Pilhagem
A evolução do homem, desde o princípio da História, é a procura da satisfação de suas necessidades primordiais. A tecnologia permite viver com menos esforço e mais conforto. Essa mentalidade fez aumentar a produção de bens e serviços, também  aumentou a quantidade de fábricas, indústrias e veículos para satisfazer a demanda. Quem pensa que vivemos melhor agora por  produzimos mais, também deve lembrar do outro lado da medalha: se produzimos mais, contaminamos mais, poluímos mais, envenenamos mais nosso meio ambiente com todo tipo de lixo, sólido, liquido e gasoso. Ar limpo é uma raridade nestes tempos, as cidades são enormes bolhas cheias de gases tóxicos, o ser humano foi adaptando-se a respirar sujeira, a ponto de se assemelharem todos a fumantes, crianças e adultos apresentam menor capacidade pulmonar.
O ar contém: Nitrogênio (78%), Oxigênio (21%), Hidrogênio e outros gases nobres (1%). Hoje, o ar das grandes cidades é um coquetel de produtos tóxicos, parece uma competição para ver que cidade polui mais, Los Angeles, Tóquio, Pequim, São Paulo, Londres, México, a poluição globalizada, a democracia da contaminação.
Graças a revolução industrial, desde o ano 1800 estamos agredindo o meio ambiente. Como os animais que marcam seu território, o homem por onde passa deixa um rastro de sujeira, de lixo, atos banais, pois a poluição é como um bumerangue que volta para dar o bote, disfarçada de formas diferentes e perigosas, e chuta nossas costas. A cada dia aumentam o tamanho das ruas e diminui o das calçadas. Coitado do pedestre. A sociedade esta doente “veiculismo”. Só falta ir ao banheiro de carro: banheiro drive-thru. 
Francisco Emilio Coutinho
[email protected]