Cartas

Com a pala­vra, o leitor

12 de outubro de 2009

PrimaveraA primavera foi saudada na minha casa com tanta alegria e cor, graças à capa e ao texto que o jornal trouxe de Cecília Meireles. “Dona da vida e efêmera”. Podem ter certeza que vocês me enfeitiçaram o coração e coloriram meu setembro. Confesso que me obriguei a dar um tempo para reflexão. Meditei sobre… Ver artigo

Primavera
A primavera foi saudada na minha casa com tanta alegria e cor, graças à capa e ao texto que o jornal trouxe de Cecília Meireles. “Dona da vida e efêmera”. Podem ter certeza que vocês me enfeitiçaram o coração e coloriram meu setembro. Confesso que me obriguei a dar um tempo para reflexão. Meditei sobre tudo: sobre flores, amores e dores e até os senhores. Cínthia F. Dantas – Rio de Janeiro – RJ


Olimpíada Rio 1
Será que, agora com as Olimpíadas de 2016, o governo carioca vai despoluir a Baia de Guanabara e as lagoas da Barra da Tijuca? Meio ambiente é fundamental para a qualidade de vida e, mais importante, uma cidade só é boa para os atletas olímpicos se também for boa para os seus cidadãos. Gente, por favor, vamos fiscalizar o dinheiro que será gasto nas obras e na preparação da vila olímpica. Sempre é bom lembrar: já gastaram bilhões de dólares na despoluição da baía da Guanabara e nossa baía continua muito poluída. Renata B. Medeiros – Rio de Janeiro – RJ


Olimpíada Rio 2
O Brasil, especialmente o Rio de Janeiro, deu a volta por cima e calou a boca de muitos jornalistas estrangeiros que teimaram em fazer reportagens nas tevês e jornais denunciando “a violência e a anarquia de uma cidade em lei”. O Le Fígaro, o El Pais e outros mais vão ter que engolir linha por linha do que escreveram sobre o Rio de Janeiro e o Brasil. É hora do Brasil mostrar a mesma emoção e a mesma competência e dar um recado ao mundo: vamos fazer a mais bela, a mais alegre, a mais inclusiva e a mais competente Olimpíadas da história. Keylla N. Erich – Rio de Janeiro – RJ


Olimpíada Rio 3
A pior bala perdida do Rio de Janeiro é o meio ambiente com  a degradação, a pobreza, a ocupação desordenada do solo, as favelas, a poluição das praias, a poluição da baia de Guanabara e muita coisa mais que torna o Rio violento e diminui a qualidade de vida da cidade. Além de construir as arenas, estádios e piscinas para a Olimpíada de 2016, o que o Rio precisa é investir em meio ambiente e mobilidade. Se o governo der uma passo decisivo neste sentido – meio ambiente e transporte coletivo – o Rio de Janeiro voltará a ser não só o palco perfeito para a Olimpíada como também a melhor cidade do mundo para se viver e curtir. Campello S. Fernandes – Niterói – RJ


Frutas Comestíveis da Amazônia
Uma ajuda do jornal ou dos leitores. Gostaria de adquirir o livro “Frutas Comestíveis da Amazônia”, de Paulo Bezerra Cavalcanti. Sou presidente da FEUDUC, Faculdade de Duque de Caxias-RJ, e o livro é muito importante para nossa comunidade acadêmica. Além das muitas possibilidades de trabalho junto a alunos e professores, temos grande interesse em estudos sobre o bioma amazônico em nosso curso de Biologia. O livro já foi motivo de reportagem da FMA e nos foi indicado por um ilustre amigo e magistrado.



Marcos Boechat – Ilha do Governador – Rio de Janeiro – RJ –
[email protected] – (21) 3386-0588
NR: Marcos, de fato fizemos uma matéria sobre o botânico Paulo Bezerra Cavalcante quando de sua morte, em 2006. Ele é pioneiro no estudo da flora da serra dos Carajás e desenvolveu pesquisas em todas as disciplinas botânicas (fisiologia vegetal, anatomia, palinologia, etnobotânica e fitogeografia). Além de pesquisador, Cavalcante – que integrava a equipe do Museu Goeldi, em Belém do Pará – foi peça fundamental na organização da Carpoteca do Museu Goeldi. Carpoteca é uma palavra originada do grego carpo (fruto) e teca (loja). O fruto é resultado do desenvolvimento do ovário, após a fecundação pelo grão de pólen. Acho que o livro só poderá ser conseguido no próprio Museu Goeldi (Av. Magalhães Barata, 376 – São Braz – CEP: 66040-170 – Belém – PA – Tel.: 91-3219-3300/3249-1302) ou no CNPq ( SEPN 507, Bloco “B”, Ed. Sede CNPq – 70740-901 Brasília, DF – Fone: (61) 2108-9000.



Material didático
Sou assinante deste jornal e sou professora aqui em Santo Amaro. Nas minhas aulas de aula de geografia, história e português uso a FMA como material didático desde 1995. Mas tenho apenas a minha assinatura. Tenho que tirar xerox das páginas o que acaba me criando alguns problemas, inclusive de ordem financeira. Pergunto: 1) tem como me enviar mais jornais a cada mês? 2) Vocês poderiam me disponibilizar a internet para que todos os alunos acessem o jornal? 3) Poderiam me enviar, quem sabe, edições antigas para trabalhar com os alunos? Obrigado e continuem fazendo este trabalho admirado e cidadão.
Lucíola Andrade – Santo Amaro – SP
NR: Professora Lucíola, obrigado pelo email e parabéns pelo seu trabalho. Não temos condições de enviar mais jornais para a senhora porque é muito difícil manter este projeto. São 20 anos vivendo com muitas dificuldades. Nossa receita financeira é apenas das assinaturas e dos anúncios publicitários. Não temos outra fonte de suporte, pois preferimos não transformar o jornal em ONG e nem ficar atrelado a nenhuma entidade ou governo.
Por isso, orientamos que a senhora busque o apoio da prefeitura, ou da Câmara Municipal ou até mesmo de uma empresa que possa promover mais assinatura dos jornais para sua escola. Quanto à internet, vamos abrir para a senhora trabalhar com seus alunos. Sobre as edições antigas são poucas em nosso acervo. Mas assim mesmo vamos ver como podemos lhe enviar.  


Norman Borlaug
Acompanhei o noticiário da morte do cientista Norman Borlaug porque o admirava e tenho a exata noção da sua importância pela revolução que fez na produção de alimento. O seu Prêmio Nobel foi mais do que merecido. Como disse, li todas as notícias, mas a melhor e mais completa – apesar de pequena – foi dada pela FMA. É verdade, Borlaug era um grande amigo do Brasil, um admirador da Embrapa e de seus pesquisadores e, conforme vocês escreveram tão bem, ele sempre lembrava: “A verdadeira revolução verde foi feita pelo Brasil, por ter cientistas tão competentes e uma empresa modelo como a Embrapa”.
Agrônomo Carlinhos G. Souza Goiânia – GO


Fotografia
Sinceramente, que discussão mais inócua esta do Ibama e do ICMbio sobre a proibição ou, pelo menos, este enquadramento que o governo quer fazer sobre os fotógrafos de natureza? Nada tem menor impacto ambiental do que a atividade fotográfica nos parques, reservas florestais e paisagens em geral. Não dá para entender como o governo dá autorização para pescar (e pescam com sofreguidão) e até para desmatar (e desmatam com ganância). Bom senso é bom e tolerância também. Deixem os fotógrafos eternizar estas maravilhas da flora e fauna brasileira e concentrem esforços no combate a biopirataria, tráfico de animais e desmatamentos.
Sérvulo M. de Aquino 
Goiânia – GO


Jurandir Schmidt
Acompanho os textos do poeta Jurandir Schmidt, de Joinville, na Folha do Meio e gostaria muito de entrar em contato com ele? Obrigada.
Cleide da Silva – São Paulo – SP – [email protected]
NR: O email de é: < [email protected] >


Imprensa Aracaju
Temos recebido a Folha do Meio Ambiente cujas matérias, pela sua importância e seriedade, tem suscitado muito interesse de nossos jornalistas. Após a leitura, o jornal enriquece nossa biblioteca. Cumprimentamos e parabenizamos a todos na redação.
Bemvindo Salles de Campos Neto – Presidente da Associação Sergipana de Imprensa – Rua Itabaianinha, 261 -Aracaju – SE