Cartas

Com a pala­vra, o leitor

30 de julho de 2010

Parabéns pelos 21 anosGostaria de parabenizar toda equipe atual e todos jornalistas que passaram pelo jornal nestes 21 anos da Folha do Meio Ambiente. Desejo que essa história nunca acabe! Matérias simples, muito boas e interessantes. Parabéns!Renata Santos   [email protected] São Paulo – SP MéxicoSou mexicana, da Capital, e estou estudando português e interessada em questões… Ver artigo

Parabéns pelos 21 anos
Gostaria de parabenizar toda equipe atual e todos jornalistas que passaram pelo jornal nestes 21 anos da Folha do Meio Ambiente. Desejo que essa história nunca acabe! Matérias simples, muito boas e interessantes. Parabéns!
Renata Santos 
 [email protected] São Paulo – SP


México
Sou mexicana, da Capital, e estou estudando português e interessada em questões relativas ao meio ambiente. Consegui um jornal Folha do Meio Ambiente no Centro Cultural Brasil-México e achei muito interessante. Posso fazer assinatura para receber na minha casa as edições passadas e as próximas. Gostaria de saber como proceder.
Diana – [email protected] 
México


Expedições e o Velho Chico
Recebi o DVD São Francisco I feito pela equipe da jornalista e ambientalista Paula Saldanha. Como tenho especial interesse nas nascentes do rio Samburá/São Francisco, gostaria de fazer um comentário aos leitores da Folha do Meio. O fato é que “Expedições” conseguiu captar a magia do rio São Francisco, desde as velhas embarcações que singravam suas águas, até o folclore, os folguedos e bailados de rica tradição portuguesa, miscigenados ao negro e ao indígena. Aqui e ali um ribeirinho típico menciona as lendas que teimam em não morrer. As lendas nunca morrem. O DVD se preocupa em mostrar as duas nascentes-mães, a da Canastra (histórica) e a do Samburá (geográfica). Nas nascentes está a alma dos rios, mas dói vê-las secas e degradadas ao longo do percurso na alta bacia até a foz. Mas não vi as lagoas marginais, eu que as conheço de perto, será que secaram todas restando apenas as do Pandeiros? Mas existem aqui e ali, em ambas as margens. É preciso resgatá-las, revitalizá-las através de campanhas locais, movidas pela educação ambiental, que deveria ser a âncora para tudo no Brasil. Justamente, como ?Expedições? faz há 30 anos! Reenfatizo meu vivo interesse pela nascente do rio Samburá, em Medeiros-MG. Fizemos o levantamento das nascentes em 2002 e foi apresentado em congressos, mas só veio a público em 2004, em capa da Folha do Meio Ambiente (edição 146 – abril/2004). O cineasta Mário Kuperman lançou interessante documentário sobre o rio em 2009.
Geraldo Gentil Vieira
[email protected] 
Brasília – DF


Na China
Tive grande prazer em ler, aqui em Pequim, a Folha do Meio Ambiente que minha mulher conseguiu na Embaixada. Fiquei mais surpreso em saber que o fundador é o jornalista Silvestre Gorgulho e que a Diretora-Geral é a dona Regina Gorgulho. Leio o jornal, gosto muito e quero aproveitar para dar os parabéns pelo conteúdo. A matéria sobre pesquisa agropecuária, com o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, ficou ótima.
Aroldo Anjos – Pequim – China
[email protected]
 
Receptividade
Acabo de receber a edição nº 211, contendo mais um dos meus modestos trabalhos, que se tornam pomposos diante da apresentação gráfica. Há algum movimento incentivador de amigos e familiares para a publicação de algo parecido com um livro ou livreto. Me encanta e sensibiliza tais iniciativas que responsabiliza cada vez mais meus labores na função de auxiliar de alguma maneira a preservação da natureza, que é também a preservação da espécie humana. Estou feliz pela receptividade, estou feliz por participar dos ideais do FMA, que são fundamentais e reconhecidos.
Jurandir Schmidt – Joinville-SC


Mudanças no Código Florestal
Houve um retrocesso na legislação. As florestas e demais ecossistemas naturais devem ser encarados muito mais como um abrigo, protetor da vida para todos, e não como um inimigo. Muito oportuna a análise feita pelo professor Paulo Brack (Biociencias da UFRGS) a respeito da votação de projeto que envolve mudanças no Código Florestal. Na semana do Meio Ambiente foi aprovada a proposta feita pelo deputado Aldo Rebelo e se constitui num retrocesso à Legislação Ambiental.  A mudança é para pior, pois dispensa a necessidade de ser mantida a Reserva Legal, pequena porção da propriedade onde deve permanecer ecossistemas naturais.
No lugar, de aumentarem as “Áreas de Proteção Permanentes” das matas ciliares e topos de morro, onde se localizam as nascentes e se vislumbram belas paisagens naturais, estas serão reduzidas pela metade. Repassa para os estados e municípios a responsabilidade pelas licenças e pela gestão do patrimônio natural, afinal, de todos nós brasileiros. Tudo isto para atender aos anseios imediatistas da bancada ruralista. Foram desprezadas importantes opiniões de pesquisadores que trabalham em universidades e centros de pesquisas. O manejo sustentável da Reserva Legal e algumas atividades de baixo impacto nas APPs, como exemplo: cultivo da erva-mate, espécies frutíferas e extração de castanhas, é permitido na legislação atual.


Na RL pode-se desenvolver a pecuária sustentável, em pastagens naturais, a apicultura, a agrofloresta, o turismo rural e o ecológico. Sem as florestas não haverá a infiltração da água da chuva e as barrancas dos rios continuarão desmoronando e causando enchentes e mais tragédias. Como disse o professor: “As florestas e demais ecossistemas naturais devem ser encarados muito mais como um abrigo, protetor da vida para todos, e não como um “inimigo”. Basta saber utilizar e conservar, de maneira inteligente.”
Elisabeth Karam Guimarães 
Rua Toropi, 126 – Porto Alegre – RS


Ficha limpa florestal
A petição pela defesa do código e proteção ambiental já tem mais de 130 mil assinaturas, mas precisamos de ainda mais para conseguir pressionar nossos deputados. Está na hora de falarmos mais alto do que os interesses dos grandes agronegócios e mostrar ao congresso que, em ano de eleição, eles devem ouvir o povo brasileiro. Assine abaixo e encaminhe para todos que você conhece. Vamos conseguir 200 mil assinaturas para proteger as florestas!
Um grupo de ruralistas está tentando destruir a nossa legislação ambiental, reduzindo dramaticamente o tamanho das reservas naturais e anistiando crimes ambientais. Nós precisamos mostrar nossa indignação e dizer a eles que o Brasil precisa de mais preservação e não de desmatamento! Vamos assinar a petição para proteger o Código Florestal brasileiro. Precisamos de 200 mil assinaturas. Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia.Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento. Um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia. A proteção das florestas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo.
Juntos nós podemos mostrar ao mundo que o Brasil não está preso em modelos desenvolvimentistas do século passado, em que a destruição ambiental era necessária para o crescimento. Nós podemos provar que estamos a frente de nosso tempo, e podemos crescer de forma sustentável. Vamos mostrar ao Congresso que depois da Ficha Limpa, a sociedade brasileira está mais uma vez unida para defender o nosso Código Florestal! Assine o link abaixo: http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/98.php?cl_taf_sign=6fNB6yYv
Graziela, Alice, Luis, Ricken, Iain,
Paul, Pascal e toda a equipe Avaaz