MMA e Sebrae - Capacitação e emprego

Oportunidade econômica para quem mais precisa

13 de dezembro de 2010

SEBRAE: Os pequenos e médios produtores e empreendedores precisam estar alinhados com o tema da sustentalidade.   Sebrae e MMA assinam acordo para beneficiar populações tradicionais e catadores de lixo. Sem uma visão econômica e social não será possível alcançar os objetivos da agenda ambiental do País. Sem dar oportunidade de trabalho e renda, não… Ver artigo

SEBRAE: Os pequenos e médios produtores e empreendedores precisam estar alinhados com o tema da sustentalidade.


 


Sebrae e MMA assinam acordo para beneficiar populações tradicionais e catadores de lixo.


Sem uma visão econômica e social não será possível alcançar os objetivos da agenda ambiental do País. Sem dar oportunidade de trabalho e renda, não se reduz a pobreza e não se avança na questão ambiental. Com este objetivo, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, e o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, assinaram um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de programas e projetos conjuntos relacionados a cadeias produtivas de populações tradicionais, agricultores familiares e catadores de lixo.


A ministra Izabella Teixeira salientou que “quando falamos de proteção ambiental nos referimos não só à natureza, mas a toda a população brasileira, por isso é importante trabalhar com comunidades e populações tradicionais. Com este acordo estamos estudando novas metodologias e possibilidades de trabalho, promoção de qualidade de vida e melhoria de renda para estes povos. Eles precisam de mais oportunidades e nós precisamos deles para proteger as florestas”.
Sobre os catadores de lixo, Izabella explicou que esta questão é um desafio monumental. “Estes trabalhadores atuam em condições muito difíceis, sofrem preconceito, rejeição e costumam ser marginalizados, não são vistos como profissionais. Em Belo Horizonte, por exemplo, eles representam 40% da mão de obra responsável pela limpeza e reciclagem da cidade. Pretendemos por meio deste acordo profissionalizar e melhorar as condições de trabalho dos catadores”, disse.
No que se refere à Política Nacional de Resíduos Sólidos, o acordo entre o MMA e Sebrae prevê o associativismo e cooperativismo entre catadores autônomos, para que saiam da informalidade e se associem de forma a promover um aumento significativo na escala econômica da atividade.
Segundo o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, o tema da sustentabilidade  é uma questão que interfere diretamente na competitividade, e os pequenos e médios produtores e empreendedores precisam estar alinhados a esta tendência. “A partir deste convênio, estaremos produzindo juntos conhecimento adequado para levar a este público que está desenvolvendo pequenos negócios em todo o Brasil”, concluiu.


Cai taxa de desmatamento. Mas precisa cair muito mais


Para o presidente Lula o Brasil inverteu seu papel nas negociações internacionais. “O Brasil era cobrado e agora tem o que mostrar em termos de taxas de desmatamento e redução de emissões, enquanto os países desenvolvidos não apresentam reduções e, ainda, emperram as negociações nas convenções”,  salientou o presidente. O fato é que o desmatamento na Amazônia Legal voltou a cair pelo segundo ano consecutivo, registrando a menor área desmatada dos últimos 23 anos, desde que o monitoramento passou a ser feito via satélite, em 1988.


A ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, explicou que os 6,4 mil Km², estimados pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), para o período de agosto de 2009 a julho de 2010, antecipam as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Mudanças Climática em cinco anos.
Izabella, que levou esses dados para a reunião da COP-16, em Cancún, no México, garantiu que eles “credenciam o Brasil a elevar o tom nas negociações internacionais em torno da redução de emissões”.
Para a ministra Izabella Teixeira, a nova queda nas taxas de desmatamento é “o coroamento da política ambiental do Governo”. Ela lembrou que em oito anos aumentou significativamente o percentual de áreas protegidas na Amazônia. Lembrou, ainda, que foram firmadas sólidas parcerias com vários setores da sociedade, como parte de uma mudança de patamar na agenda ambiental. Para ela, a preservação ambiental “não é prerrogativa do Ministério do Meio Ambiente, mas um dever de todos”.