Cartas

Com a pala­vra, o leitor

21 de março de 2011

Lixo na praia“Lixo nas praias” Pois todo lixo tem dono. E que cada dono cuide do que é seu. Que cada um leve seu saquinho de lixo para recolher jornais, canudinhos, binga de cigarro, latinhas de cerveja para depois deixar seu lixo no lugar adequado. A mídia bem que poderia fazer uma campanha mais forte… Ver artigo

Lixo na praia
“Lixo nas praias” Pois todo lixo tem dono. E que cada dono cuide do que é seu. Que cada um leve seu saquinho de lixo para recolher jornais, canudinhos, binga de cigarro, latinhas de cerveja para depois deixar seu lixo no lugar adequado. A mídia bem que poderia fazer uma campanha mais forte neste sentido. Quem é educado precisa constranger os sujismundos com palavras, gestos e até cara feia. Está ficando demais!”
Célio B. Ventura – Recife – PE


Convite e Poesia
Tive uma maravilhosa surpresa ao ler a Folha do Meio Ambiente, edição 216, de fevereiro. Obrigada pela força, pelo carinho, pela matéria super caprichada e detalhada. Curti muito o texto, as fotos dos livros e os haikais tão queridos, cujo livro ainda não tem nome e preciso terminar de escrever. Trabalho dedicado e generoso. A Folha do Meio enfolhou minha poesia. Obrigada sempre!
Sandra Lopes – Rio de Janeiro – RJ


Poetando
Ao receber e ler este precioso jornal Folha do Meio Ambiente, sensibilizou-me a seriedade das matérias, com profícuas e oportunas informações, permeadas de bom gosto, em linguagem clara, simples, bem cuidada, acompanhadas, ainda, de belas fotografias e ilustrações. Exemplo disso é a primorosa matéria “A Sofisticada Arte de Morar”, que trata dos ninhos de passarinhos (Abril de 2010). E, em consonância com o melhor da natureza, há espaço aí para a poesia. Aliás, aproveito para agradecer, também, a homenagem de que fui alvo, como poeta, na edição 215, de novembro de 2010.
Wilson Pereira – Brasília = DF


Cláudia Andujar e Pierre Verger
Li com vagar o texto de Tércia Montenegro sobre a exposição dos índios Yanomami, no Palácio das Artes. Fiquei emocionada com o tema, com o trabalho de Cláudia Andujar e com a delicadeza da crônica. Gostaria muito de ter visto a exposição “Marcados Para”, mas infelizmente moro no sul de Minas e nesta época não pude ir a Belo Horizonte. Gostaria muito de saber se esta exposição ainda pode ser vista em alguma cidade, especialmente em São Paulo, pois para mim é mais fácil por ser mais perto de onde moro. Aproveitei para entrar no blog da autora da crônica e me surpreendi com seu trabalho, seus prêmios e seu estilo.
Professora Marieda B. Jardim – Poços de Caldas – MG


Casaco de pele
Eu próprio me surpreendi com a crônica da médica Rosete Ramos de Carvalho, publicada na edição 216. Por vários motivos. Primeiro, porque a autora despertou em mim um outro sentimento que nunca tinha pensado: de uns bichos se pode comer o coração e de outros não se pode nada. Nem usar a pele. Segundo, os animais cuja pelagem é utilizada para a confecção dos casacos de pele, também nos dão a sua carne para a nossa alimentação, e muitas são consideradas iguarias para os grandes “chefs”.
E, terceiro, os pincéis de Renoir, Rembrant, Picasso e tantos outros grandes pintores eram e continuam sendo de vison. É, me pareceu uma defesa defensável. Sem falar dos outros tipos de casacos de material sintético seja nylon, espuma, microfibra, etc. todos derivados do petróleo, um recurso não renovável e com forte impacto ambiental em todo processo de produção.
Olha, pensando bem, a doutora já mata a pau a discussão logo no início da crônica: “A vida me ensinou que é muito melhor debater uma questão sem resolvê-la do que resolver uma questão sem debatê-la”. Fiquei com a pulga atrás da orelha…
Cid F. Barbosa – Campinas – SP


Belas Confusões
Duas reportagem chamaram muita a minha atenção nesta edição de fevereiro. A primeira – que achei muito oportuna e consistente – sobre a tragédia das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro com o possível repeteco em 2012 ou anos subseqüentes. O alerta dos cientistas é válido, evitar grandes tragédias é complicado, mas que a omissão das autoridades – do legislativo, executivo e judiciário – é uma realidade, isto é! Moro no Rio de Janeiro mas tenho uma grande amiga que mora em Petrópolis, por isto estou sempre acompanhando estas tragédias. A segunda reportagem é sobre a Serra das Confusões. Mais do que encantada, fiquei também confusa com a situação da vizinha Serra Vermelha. Por que o governo estadual do Piauí não faz logo um Parque e protege toda esta rica biodiversidade.
 Sempre ouvi falar que uma floresta em pé vale mais do que mil árvores no chão. Já imaginaram o Rio de Janeiro sem a floresta da Tijuca? Por fim, parabéns pela publicação: séria, informativa e didática.
Prof. Lenna M. de Assis – Méier – RJ


Árvores urbanas
Linda, muita linda a crônica de Jurandir Schmidt sobre as árvores urbanas. Aliás, suas crônicas publicadas neste jornal sempre me chamam a atenção. Suas palavras ainda ecoam na minha mente: “Destruímos aquilo que temos e depois buscamos aquilo que destruímos. Fácil usufruir o existente, difícil reconquistar o perdido…” Quanta verdade!
Neyla B. Cardoso – Belo Horizonte


Copa Verde de 2014
A organização da Copa do Mundo de 2014 é uma falácia. Está tudo na base do jeitinho, deixa para amanhã, no final se arranja. Todos os projetos são lindos: mobilidade no trânsito, estádios modernos e até a comercialização de produtos sustentáveis valorizando as comunidades indígenas e extrativistas. O brasileiro é mestre em parecer… Uma enrrolação de fazer gosto. Li a matéria que o jornal fez sobre a Copa Verde, mas achei que precisa mais pesquisa, mais confronto com as informações oficiais e mais crítica (no sentido de informação comprovada) por parte da mídia. O Brasil ainda não fez o dever de casa. Só vi uma autoridade neste País que cumpriu o que prometeu: Juscelino Kubitschek de Oliveira. Ele disse no dia da sua posse, em 31 de janeiro de 1957: – Vou inaugurar Brasília no dia 21 de abril de 1960. E cumpriu!
Leo R. Correia Bastos – Curitiba – PR


Musical das aves
Estava para escrever a mais tempo. Faço agora pois não quero deixar de parabenizá-los pela matéria Musical das Aves – Notas no fio elétrico, reportagem que saiu na edição de novembro de 2010. Meus parabéns, evidente, são extensivos aos dois gênios que possibilitaram tal matéria: o fotógrafo gaúcho Paulo Pinto e o publicitário paulista Jarbas Agnelli. Quanta sensibilidade destes dois profissionais!
Vasco B. Loureiro – Goiânia – GO


Descoberta de fósseis
Encontrei pelo google e pude ler no site do jornal uma matéria que vocês fizeram sobre as pesquisas e descobertas de fósseis que cientistas da Fundação Museu do Homem Americano vem fazendo em São Lourenço do Piauí.
Trabalho com este tema. E me chamou muita a atenção que esqueletos de mastodontes, gliptodontes e prequiças gigantes estão sendo encontrados no fundo de lagoas. Precisava muito de três exemplares desta edição número 214, de novembro de 2010. Como consegui-la?
Carmem D. Alavarenga 
Campinas – SP
NR: É só ligar para a redação (61-33223033) e falar com Catarina. Não deixe de enviar o endereço completo.


Grupo-Geração Sustentável
Sou o criador do Grupo-Geração Sustentável no Banco do Planeta. Estamos montando o P.D.Eco-Geração Sustentável e precisamos de parceiros para concluir esta missão. Para conhecimento e para ajudar a concluir o Programa do P.D.Eco. Deixo com os leitores da FMA o nosso site  www.pdeco.com.br . É hora de ajudar a convencer os predadores ambientais para uma consciência ecológica em busca da sobrevivência.
Walter Bonetti 
[email protected]

Cartas

Caro leitor

21 de março de 2011

A gota nossa de cada dia

A cada dia, o ser humano tem mais responsabilidade sobre o planeta onde vive. O ar, a terra e a água são elementos preciosos que poluídos provocam desgraças em cascata. Para ter um momento de reflexão sobre a questão dos recursos hídricos, a ONU criou o Dia Mundial da Água, que é o principal tema desta edição de março.
No Brasil, vive-se a ilusão da grande riqueza dos recursos hídricos. O Brasil não é pobre em água, mas essa falsa sensação provoca na cabeça dos brasileiros um terrível engano: a cultura da abundância de água doce. Neste corolário, vive-se a cultura do desperdício e do mau uso. E a verdade que provoca esta falsa sensação, tem origem num cálculo mal feito: o Brasil tem uma fantástica reserva de água doce na Amazônia, onde vivem apenas 12% da população. A Amazônia está muito longe do grande centro produtor e do maior centro consumidor que é o Sul e Sudeste.
Portanto, a realidade é que o Brasil tem uma distribuição irregular dos recursos hídricos e, verdade seja dita, uma insipiente gestão da água.
E o pior desta história é uma outra contradição. A má gestão, a omissão dos governantes em relação às políticas públicas, sobretudo, na área de ocupação do solo, desmatamento e pouco investimento em saneamento. Esta omissão  provoca o seguinte paradoxo. Muitas vezes a água está tão próxima, mas também tão poluída que não pode ser aproveitada. E outras vezes, a água que cai do céu e poderia ser uma chuva de bênçãos vira tragédias. Morre-se de sede debaixo de tempestades.
Há uma esperança: que o Brasil comece a virar esta página de má gestão de seus recursos hídricos e mire-se no exemplo da escassez: quem poluir e desperdiçar água que seja multado e pague pelo crime. Quem fizer uma boa gestão, economizar e devolver água limpa para os rios que receba os benefícios do Estado e da sociedade.


SG