Cartas
21 de dezembro de 2011Ilha de PaquetáCaro Silvestre Gorgulho: assino em baixo de qualquer coisa que você escreve! Os Correios demoram um pouquinho para entregar a edição do mês, mas quando o jornal chega fica válido e é lido por todos aqui no Solar da Ponte. Bom ver mais uma página denunciando as irregularidades que cometem contra o paraíso… Ver artigo
Ilha de Paquetá
Caro Silvestre Gorgulho: assino em baixo de qualquer coisa que você escreve! Os Correios demoram um pouquinho para entregar a edição do mês, mas quando o jornal chega fica válido e é lido por todos aqui no Solar da Ponte. Bom ver mais uma página denunciando as irregularidades que cometem contra o paraíso chamado Ilha de Paquetá. Estas matérias são de muita importância para o Movimento de Paquetá Sustentável. Este Movimento precisa ter continuidade. Esperamos ter mais notícias dentro de pouco, inclusive sobre a despoluição da Baía de Guanabara. Breve o senhor João Carlos Alcântara fará uma visita a Brasília e ele promete ir aí na redação do jornal. Uma observação sobre a edição 224, de outubro. Gostei muito da reportagem sobre o ?rio? Hamza. Foi a primeira coisa sensata que li sobre o assunto. A matéria sobre a censura que o ICMBio pretende implantar aos fotógrafos foi feita para quem já entende do problema. No meu caso, se entendi – não acreditei. A ecopedagogia sobre o Parque Olhos d?Água de Brasília é uma aula para nós todos. Sobre o feijão transgênico exemplifica como a fé na ciência iluminista perdura ainda na nossa atual ?Era de Incerteza?. De novo, Paquetá agradece sua atenção.
John Parsons – [email protected] – Tiradentes – MG
Ilha de Paquetá
Moro na Ilha de Paquetá há muito tempo. Achei muito interessante e oportuno o jornal ter abordado a triste degradação do outrora paraíso que foi Paquetá. Eu que vivo aqui e depois de ler o jornal que me foi enviado por um amigo da Universidade do Rio de Janeiro, eu tirei uma conclusão definitiva. O que leva à degradação social é justamente a degradação ambiental. Uma é conseqüência da outra. E Paquetá está sendo engolida pela ocupação irregular das encostas, pelo desrespeito a áreas de preservação e pelo lixo e esgoto a céu aberto. Tudo isto está provocando uma degradação social que leva as comunidades para o crime, para as milícias e para o desrespeito moral. Um triste fim que ainda dá para consertar. Se tiver pressão dos moradores e vontade política das autoridades.
Carminha H. Oliveira – Ilha de Paquetá – RJ
Ilha de Paquetá
Uma triste constatação: a Ilha de Paquetá de ontem é uma realidade tão triste hoje que poderá ser a favela da Rocinha de amanhã. O Brasil precisa de administradores sérios e comprometidos com o meio ambiente, com a justiça e com sustentabilidade das cidades. E não administradores que querem apenas correr atrás de votos. Fecham os olhos para conseguir votos nas próximas eleições. Quando também não vão buscar recursos para suas ?caixinhas de campanha?. Aliás, esse é um eufemismo terrível que parece ter sido incorporado pela sociedade política brasileira – daí o mensalões do PT, do DEM, do PMDF, do PSDB, do PDT, do PTB – ?caixinha de campanha?… Roubar dinheiro público virou ?caixinha de campanha?, ou caixa dois de campanha política. Neste objetivo de roubas, as Organizações Governamentais deram as mãos às Organizações Não Governamentais. O “por fora” precisa ser legalizado…
Mara F. Cordeiro – Niterói – RJ
Arte e Sustentabilidade
Fiquei encantada com a linguagem artística e a criatividade do Grupo “Nós no Bambu”, de Brasília. Depois de ver a matéria na Folha do Meio, fui buscar mais informações e pude constatar a competência e originalidade do projeto. Um sonho real. Precisava muito entrar em contato com o grupo para, quem sabe, poder mandar alunas de nossa academia conhecer e, quem sabe, trazer esta experiência para nossa Academia. O Brasil é mesmo um país diverso e nosso povo consegue fazer leite de pedra. Belíssima reportagem.
Christianna M. Amorim – Campinas – SP
NR: Como está na matéria, as informações podem ser colhidas no site: www.nosnobambu.blogspot.com ou no www.facebook.com/nosnobambu .
Moratória da floresta
Acho engraçado o Ministério do Meio Ambiente e o Governo Dilma Rousseff comemorarem porque o desmatamento só aumentou em 6,2 mil Km2 %. A comemoração só pode acontecer quando a notícia for esta: ?Não houve desmatamento este ano e foram plantadas dois bilhões de árvores nativas em áreas degradadas?. A notícia comemorativa (?) é: ?A queda, de agosto de 2010 a julho de 2011, é de 11,7%. A área desmatada é de 6,2 mil Km2, inferior aos 7 mil Km2 registrado no mesmo período entre 2009-2010. A margem de erro é de 10% e os números finais saem em meados de 2012?. Pelo amor de Deus, a hora é de desmatamento zero. A sociedade brasileira pede uma moratória no desmatamento. Em 10 anos só vale plantar. Derrubar árvore na floresta é crime… e ponto final!
Saulo B. Pessoa – Rio de Janeiro – RJ
Código florestal
Moro no interior de Tocantins e planto milho e tenho gado de corte. Fico sem entender toda esta confusão armada em cima do novo Código Florestal. Eu votei e gosto muito de nossa senadora Kátia Abreu que também é da CNA. Eu sei que meio ambiente é importante e procuro fazer minha parte. Mas a senadora Kátia Abreu é verdadeira, no meu modo de entender, quando ela diz que o novo texto em discussão tem três coisas graves para quem trabalha com lavoura: a anulação das multas não é mais automática quando o produtor adere ao Programa de Regularização e só vale para os pequenos; todos terão de recuperar as faixas mínimas para manterem suas atividades em APPs; e a inclusão de restrições para áreas produtivas em encostas com 25 graus de inclinação.
O bom senso tem que prevalecer senão quem perde é o Brasil.
Sandoval M.A. Souza – Palmas – TO
Foguetório é anti-ambiental
Será que é mania minha? Não sei. Mas, sinceramente, não gosto deste foguetório de final de ano. Nem de Reveillon e nem de dia nenhum. Triste quando um time ganha qualquer coisa e lá vem o foguetório. Estampidos de toda ordem. Tudo bem que se faça festa com fogos de artifício, coloridos, maravilhosos, pintando o céu de aquarelas com corações, estrelas, cascatas… mas para quê tantas explosões? Para quê tanto foguetório barulhento, bombas que dão verdadeiros estrondos? Para quê barulho infernal? Não vejo nesses foguetórios nada de positivo. Barulho de bomba ou canhão só dá prejuízo. E não é apenas para o ouvido humano. Cães e gatos domésticos ficam desnorteados. Os passarinhos deixam os ninhos e, quando é a noite, depois de passada a farra das explosões, muitos deles não conseguem voltar para seus filhotes. É uma tragédia ambiental. Por que não ser um pouquinho mais civilizado e curtir apenas a beleza colorida dos fogos e menos essas barulhentas e inescrupulosas explosões? Barulho de foguetório é tão ecologicamente errado como são os balões que provocam incêndios e comprometem a aviação.
Alda M. Magalhães – Uberlândia – MG