Cartas dos leitores

21 de março de 2012

Lixo das festas: sujismundos Quanto mais festas populares são realizadas, mais o povo mostra sua deseducação, falta de civilidade e nenhum compromisso com as questões ambientais. Depois do Reveillon este jornal mostrou as condições que ficaram as praias e as praças de todo país. Depois do Carnaval, idem. Por que será que o povo tem… Ver artigo

Lixo das festas: sujismundos

Quanto mais festas populares são realizadas, mais o povo mostra sua deseducação, falta de civilidade e nenhum compromisso com as questões ambientais. Depois do Reveillon este jornal mostrou as condições que ficaram as praias e as praças de todo país. Depois do Carnaval, idem. Por que será que o povo tem que ser tão mal educado? Todo mundo gosta de coisa bonita, arrumada, limpa e agradável. Se cada um não fizer sua parte, as praias e praças continuarão sujas e feias. Que cada um cumpra seus deveres de cidadania.

Teóphilo M. T. Vargas – Rio de Janeiro – RJ

 

Búzios em alerta

Sobre a mensagem do ambientalista Sérgio Ricardo para este jornal mostrando que os manguezais de Búzios correm perigo, posso dizer que isto acontece em todo o litoral fluminense. Condomínios, resorts, pequenos sítios e até casas de veraneio não têm respeitado em nada o meio ambiente. Na busca de uma melhor vista, de um melhor ponto e de uma melhor frente para o mar, há uma destruição sistemática de manguezais. Fiscalização que precisa não existe. Sobretudo para os poderosos. 

Carminha V. Torres – Cabo Frio – RJ

 

RPPN Campo Alegre e o ICMBio

Como representante da reserva Cachoeira do Segredo venho alertar que:

1) Estão divulgando informações não verdadeiras sobre a RPPN Campo Alegre.

2) Que Serra do Cristal, o córrego Segredo e córrego Silêncio estão dentro da RPPN Campo Alegre;

3) Que a RPPN Campo Alegre perdeu o direito às terras na Justiça;

4) Que a RPPN Campo Alegre foi constituída com várias irregularidades, com muitos problemas latifundiários e responde por processos contra moradores nativos que não têm condição de se defender judicialmente, pois as covardias contra o povo da região será facilmente comprovada.

5) Que o representante da Associação Ecológica de Alto Paraíso foi procurado pelo diretor do Parque Nacional (ICMBio) que não achou o registro e nem o representante da RPPN.

Como a Folha do Meio Ambiente tem compromisso verdadeiro com a natureza peço para investigar essas informações. Lembro que, para poder ser criada, uma RPPN tem que demonstrar uma análise da situação legal das terras. 

Ricardo Semem Bringel – [email protected] – Guia Nacional – Fone 61 81156346 – Alto Paraíso – GO

 

Tumucumaque

Conheço o Parque do Tumucumaque. Sei muito bem da luta do senhor Johan Dalgas Frisch para mobilizar reis, rainhas e o WWF para a criação desta unidade. O livro do senhor Dalgas Frisch "Aves Brasileiras Minhas Paixão" conta direitinho esta história com uma documentação impressionante, datada de 6 de junho de 1966. Nem existia Ibama e muito menos ICMBio. Foi uma luta de personalidades ilustres brasileiras como Assis Chateaubriand, Amador Aguiar, Comandante Omar Fontana, Rogério Marinho e Walter Moreira Salles. E de ilustres estrangeiros como Rei Leopold III, da Bélgica, Nelson Rockfeller, Príncipe Philip, Peter Scott e o general Charles Lindbergh. O que o ex-presidente José Sarney está fazendo agora, com a criação do Museu do Tumucumaque, é resgatar todas estas histórias e mobilizar a ciência e a tecnologia para a preservação do maior parque tropical do Mundo. Este é um segundo movimento cultural para engrandecer o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque. Se deixar por conta de governo, nem a fiscalização do parque é eficiente.

Prof. Sérgio A.G. Ventura – Macapá – AP

 

Tumucumaque

O Amapá necessita e uma instituição científica e cultural que pode muito bem ser o Museu do Tumucumaque. Uma instituição que ajude no desenvolvimento de pesquisa, na preservação e, sobretudo, que conte a história de um Estado que tem a maior área de floresta e abriga o maior Parque Nacional do Mundo. Se o senador José Sarney conseguir deixar este legado para nosso Estado, com certeza ele pode deixar a política amapaense pela porta da frente. Infelizmente, nossos organismos federais tipo Ministérios da Cultura, do Meio Ambiente, da Educação e até mesmo o Ibama, ICMBio e Funai ficam muito longe de nossa realidade. Trabalhei no ano passado como voluntária da CI-Brasil para criação do Corredor de Biodiversidade do Amapá, um projeto que conecta 14 unidades de conservação. Sei o que estou falando.  
Anna M.B. Oliveira – Porto Alegre – RS

 

 

Tumucumaque: ICMBio informa

O Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque é uma unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade- ICMBio. E fosse outro órgão gestor, um Parque Nacional brasileiro estará sempre sob a gestão de alguma instituição pública, como é sabido. Por isso, mais uma vez, causa-nos estranheza que em sua matéria publicada na edição 227, em nenhum momento se faz referência ao Instituto Chico Mendes como gerenciador do parque, visto que os funcionários responsáveis pela administração da unidade pertencem aos quadros do ICMBio.

José Roberto Lima – Ascom/ICMBio – Brasília

 

Barraginhas

Vi e li com vagar a história e os resultados do projeto Barraginhas e a entrevista com o técnico da Embrapa. Gostei muito e achei muito interessante. Esta é uma ação do homem no meio ambiente que faz todo sentido: faz-se muitas pequenas barragens, levanta o lençol freático, evita a erosão, conserva a água e cria a possibilidade de promover o nascimento de muitas nascentes nos terrenos próximos à barraginha. Entrei no site que o jornal indicou, mas não consegui uma forma de contato com o entrevistado Luciano de Barros. Seria possível me enviar o endereço para escrever para ele e enviar algumas fotos de nossa região? Temos interesse em implantar o projeto. 

Cunha e Souza – Morada Nova – Piauí

NR: O técnico Luciano Cordoval de Barros trabalha do Centro de Pesquisa da Embrapa Milho e Sorgo. Fone: (31) 3027-1100 – Fax (31) 3027-1188 – Caixa Postal 285 – CEP 35701-970 – Sete Lagoas-MG.

 

Copa Verde de 2014

Está na hora dos ambientalistas, do Ministério Público, do Ministério do Meio Ambiente, das secretarias estaduais do Meio Ambiente baterem o pé e exigirem que o Brasil faça uma Copa do Mundo dentro dos padrões de sustentabilidade. Mas isso começa agora na construção dos estádios. Pergunto: todos os estádios das 12 cidades sede da Copa têm projeto de captação de água da chuva e fazem reuso de água? Captam energia solar? Tem reaproveitamento de resíduos? Fazem uso de iluminação natural? Têm pátio de compostagem? Vão usar material reciclado na confecção de cadeiras? As perguntas são muitas para poucas respostas dos responsáveis. 

Vicente M. F. Meirelles – São Paulo – SP