Cartas

22 de maio de 2012

  Jardim Botânico e Serra Vermelha Li a matéria sobre o Jardim Botânico do RJ. Violação e Ultraje. Pura verdade e deveras preocupante. As invasões, dessa vez, não por sem-tetos, mas por tipos desde engravatados, burocratas e até artistas. Até um prédio do Serpro está lá dentro. Ou se tira essa gente e restaure as… Ver artigo

 

Jardim Botânico e Serra Vermelha
Li a matéria sobre o Jardim Botânico do RJ. Violação e Ultraje. Pura verdade e deveras preocupante. As invasões, dessa vez, não por sem-tetos, mas por tipos desde engravatados, burocratas e até artistas. Até um prédio do Serpro está lá dentro. Ou se tira essa gente e restaure as unidades de pesquisa, ou o velho JB será um simulacro do seu glorioso passado, tipo “Aqui jás o Jardim Botânico”. Outra preocupação – e que a este jornal tem sido baluarte na defesa – é sobre Serra Vermelha no Piauí. Mais um paraíso de biodiversidade que tomba. Mas o jornal está bem balanceado com exemplos positivos, os fazedores de água, o ex-ministro Alysson Paolinelli e o Luciano Cordoval. Criador e a criatura, dupla invencível!
Geraldo Gentil – Brasília
 
 
Omissão no Jardim Botânico RJ
Li a reportagem deste jornal sobre as invasões do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, “Ultraje e Violação”. Isto se chama omissão das autoridades e o jeitinho brasileiro que gosta de tirar vantagens. Os “invasores” já foram identificados e na maioria são servidores aposentados do próprio JB-RJ e até mesmo de vários outros órgãos federais.  Há algum tempo, li na Coluna Gente Boa de O Globo que entre os residentes invasores tem ex-funcionários do Ibama pegos há cinco anos numa operação da Polícia Federal por vender licenças ambientais falsas. Sou frequentador assíduo do Jardim Botânico e tenho que conviver com estas licenciosidades do governo, da fiscalização e da Justiça que não fazem valer suas decisões.
Silva Carneiro – Gávea – Rio de Janeiro –RJ
 
 
Jardim Botânico RJ
Às vésperas das RIO+20 e ainda em plena discussão sobre o novo Código Florestal, venho dizendo que nós agricultores na verdade preservamos e a especulação imobiliária e os grileiros de terra destroem. Ainda vem a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro querer transformar as invasões do Jardim em bairro popular. Sim, é o que propõe, na Câmara dos Vereadores, o projeto de Lei 161/2009. O brasileiro é como o carneiro indo ao matadouro, recebe a marretada e nem geme. Enquanto o povo não se manifestar, o interesse pessoal e os poderes financeiro e político vão continuar prevalecendo. Temos que libertar o Jardim Botânico destes invasores.
Beth F. Castro – Rio de Janeiro – RJ
 
 
Jardim Botânico RJ
Salvem o Jardim Botânico do Rio enquanto é tempo. A tradição, a história, os compromissos onde ficam? Sou completamente contra e fico indignada com tamanho absurdo. Mas dá para entender. Aliás, só se for para angariar alguns votos para algum político, não é mesmo? Lamentável, mas tenho fé que isso vai se resolver. Há que prevalecer o bom senso.
Nisa M. Rego  – Rio de Janeiro – RJ
 
 
James Lovelock
Os recentes comentários de James Lovelock sobre algumas revisões da Teoria de Gaia  relembram  uma observação dele mesmo que o sistema fisiológico da Terra está cheia de imprevisíveis. Nas suas recentes publicações, temia que a Terra estivesse iniciando uma mudança irreversível.  Como bom cientista,  ao perceber que as mudanças estão sendo mais lentas do que ele previa,  tornou público suas novas conclusões.  Alguns comentaristas interpretaram suas observações  como  uma negação da própria Teoria de Gaia.
No ano de RIO+20 (e Gaia+ 30),  as recentes observações de Lovelock precisam ser melhor entendidas.  Anexo extrato de um artigo  (em inglês)  que coloca estas observações  na perspectiva de um futuro imprevisível,  que sempre permite esperança!
Se o professor Lovelock  agora se arrepende das suas  ultimas publicações mais alarmistas sobre o futuro imediato,   nada inviabiliza suas  – e outras – observações  sobre a necessidade de entender melhor os sistemas que mantem o planeta vivo  e de compatibilizar o  comportamento humano com os parâmetros planetários.
O que mudou é que possivelmente temos mais tempo para  acabar com a “analfabetização ambiental”,  e entrar no rumo da sustentabilidade. Boa Nova!
John Parsons –  [email protected] – Tiradentes – MG
 
 
Barraginhas
Acompanhei a série de matérias que este jornal fez sobre o projeto das barraginhas. Guardei muito bem todos os depoimentos de técnicos e das pessoas simples das comunidades onde as barraginhas estão sendo implantadas. Vi também a matéria da fazenda do ex-ministro Paolinelli, perto de Belo Horizonte, onde ele aplica a mesma tecnologia. Achei tudo bem interessante. Gostaria muito de visitar estes projetos, pois acho temerário de eu próprio começar a fazer barraginhas sem um acompanhamento técnico. Pelo que entendi, há que fazer curvas de nível e buscar locais apropriados para abrir as “crateras” das barraginhas.
Carlito G. Antunes – Picos – PI
NR: Entre em contato com Luciano Cordoval, no Centro de Pesquisa da Embrapa. Sete Lagoas-MG
Fone: (31) 3027-1100 – Fax: (31) 3027-1188 – Caixa Postal 285 – Cep: 35701-970 – Sete Lagoas-MG
 
 
Exemplo a ser seguido
Estou escrevendo para fazer um elogio. A Polícia Civil aqui de Belém do Pará criou um projeto chamado “Sala verde: ambiente seguro” e eu participei do encontro. Houve várias palestras sobre crimes ambientais, sobre coleta seletiva de lixo e até sobre poluição sonora. Achei muito boa a primeira palestra sobre diversos tipos de poluição tanto do solo, como dos rios, sobre poluição visual e maus tratos de animais. A palestra foi da coordenadora do Projeto, Delegada Teresa Macedo. Acho que este exemplo deveria ser repetido em todas as cidades brasileiras. Quando a fiscalização expõe seus problemas, explica, educa e se aproxima da sociedade com palestras, com certeza a fiscalização será muito maior, pois a comunidade será um braço de ajuda aos policiais.
Raimundo Lopes – Belém-PA