Cartas

15 de outubro de 2012

  Momento animal Li e reli a história do casal de urubu que fez ninho nos jardins da Embaixada da Itália, em Brasília. Reli porque achei muito interessante a posição do embaixador Gherardo La Francesca e de seus filhos que além de protegerem o ninhal, ainda tiveram o bom humor (e amor) de darem aos… Ver artigo

 

Momento animal
Li e reli a história do casal de urubu que fez ninho nos jardins da Embaixada da Itália, em Brasília. Reli porque achei muito interessante a posição do embaixador Gherardo La Francesca e de seus filhos que além de protegerem o ninhal, ainda tiveram o bom humor (e amor) de darem aos filhotes o nome dos dois grandes arquitetos Oscar Niemeyer e Pierluigi Nervi. Grande homenagem! O conceito arquitetônico da embaixada e o trabalho de sustentabilidade também me chamaram a atenção. Numa próxima ida a Brasília vou querer visitar este prédio. Vocês aí da redação sabem se é difícil conseguir permissão para tal visita? Tenho uma filha arquiteta que gostaria de ir comigo.
Campos de Alencar – Bauru-SP
NR: Se marcar com antecedência, há a oportunidade de se fazer uma visita guiada. Guarde o telefone: 61-3442-9900.
 
SOS Serra Vermelha
Minha carta é apenas para dar força (se tenho alguma) para o juiz federal Brunno Christiano Carvalho Cardoso, do Piauí, que pediu ao Ibama o fim das carvoarias na região da Serra Vermelha. O trabalho do procurador da República Tranvannan da Silva Feitosa também merece nossa força e nosso reconhecimento. Peço a eles que não desanimem, que cumpram bem suas missões. Conheço a região da Serra Vermelha. Qualquer país sério teria feito ali um parque maravilhoso que ajudaria a preservar além de possibilitar às pessoas, que vivem nesta área, ter trabalho,  salário e  renda para viverem dignamente. E de maneira sustentável. O ecoturismo é uma indústria rentável para as pessoas que vivem ali. Carvoarias e soja vão enriquecer os empresários de São Paulo e as indústrias estrangeiras.
Conceição G. Reis – Teresina-PI
 
Incêndios e queimadas
Moro numa fazenda a uns 10km de Piuim, na boca do Parque Nacional da Serra da Canastra. As queimadas e incêndios aqui, este ano foram terríveis. Não adianta querer combater os incêndios só na época da seca. Tem que ter um movimento para conscientizar a população do entorno da Serra da Canastra para evitar colocar fogo em pasto, no lixo e mais ainda: pedir para a população ajudar a detectar e combater os focos de incêndios. Não há equipe de corpo de bombeiro que segure uma loucura dessas. E pelos jornais eu sei que em Goiás, em Mato Grosso e em Tocantins é a mesma coisa.
Frazão M. Reis – Piuim – MG
 
JBRJ: invasores devem sair e pagar aluguel
Não há mais o que discutir. São todos invasores, inclusive as instituições públicas estranhas às atividades do Jardim que lá se instalaram. Não cabe, tampouco, qualquer discussão no TCU. Inventaram isso agora para fazer cortina de fumaça. Esta não é uma questão de contas. É fumaça. É um absurdo a proposta de construção de casas em outra área para os invasores. Isso foi feito na década de 80 quando se apresentou a denúncia no Ministério Público. É pura generosidade, pois as construções foram feitas e permitidas por dupla má fé: de quem invadiu e de quem as deixou construir; foi o que disse a Justiça. Neste caso não cabe indenização alguma. Resumindo: os invasores deveriam sair de mansinho, pois esse brinde não é oferecido a ninguém, que eu saiba. Eles deveriam é pagar o aluguel do tempo que ficaram dentro do Jardim. Todos os que trabalham pagam seus impostos e também para morar. Se for assim, ôba, até eu quero, e todo mundo vai querer também. O JBRJ é patrimônio carioca, brasileiro e da humanidade!
James M. F. Lee – (fotógrafo amador) Rio de Janeiro – RJ
 
Do Jardim Botânico à Serra Vermelha
A matéria pioneira da Folha do Meio, com entrevista denúncia de Carlos Alberto Xavier, repercutiu e os invasores do Jardim Botânico do RJ terão que sair daquele tradicional órgão de pesquisa; a cambada tem 390 dias para sair de lá. Matérias sérias e bem feitas repercutem. Esperamos que o TCU e o STF façam o mesmo com os invasores da Serra Vermelha, no Piauí, para lá ser criado o Parque Nacional, pelo qual se empenha a corajosa jornalista Tânia Martins dessa Folha e todos os piauienses. 
Quanto ao esfarrapado Código Florestal que a cada dia se torna mais maluco e risível, um verdadeiro assalto aos recursos pátrios da flora e fauna, nascentes e margens de rios perenes e temporários e lagoas de reprodução… A bancada ruralista, mãe desse “AI-5 ambiental”, quer o último palmo de terra firme para plantar a grama africana braquiária e, com ela, trazer os bois brancos e a cana. Está se lixando para o retrocesso ambiental. “Dura Lex, sed Lex…”  haja visto o chamado mensalão…
Geraldo Gentil – Iguatama-MG
 
Mensalão ecológico
Atenção governo federal e governos estaduais: as graves questões que envolvem licença ambiental e pagamento de passivo ambiental por parte de empresas e indústrias, pelas histórias que escuto aqui na região, podem ser caracterizadas como um mensalão ecológico. Na próxima carta vou ver se posso dar nome aos bois. 
JVBC – Palmas – TO
 
 

Parque do Turvo e a Serra Vermelha
Nunca tinha ouvido falar no Parque do Turvo, onde está a maior cachoeira longitudinal do mundo. Encantado com as fotos e com a matéria, quero deixar meus parabéns duplo: Primeiro, por ter colocado o Parque do Turvo e o Salto do Yucumã no meu futuro roteiro turístico. Segundo porque vocês continuam firmes na campanha pela valorização da Serra Vermelha, no Piauí, e na defesa contundente de um parque para preservar toda a área. Só a pressão da sociedade ambiental, a Justiça e o Ministério Público para salvar Serra Vermelha, porque se deixar nas mãos do governo do Piauí e dos empresários seu fim está próximo. 
Caê F. Salomão – Fortaleza-CE