Americanos e argentinos na frente

26 de março de 2013

  Até o final do ano passado, cerca de 28 milhões de hectares estavam plantados em todo o mundo com sementes transgênicas, sobretudo de soja. A liderança absoluta está com os Estados Unidos, com 20,5 milhões de hectares, seguidos da Argentina, com 4,3 milhões de hectares, e do Canadá, com 2,8 milhões de hectares. Na… Ver artigo

 

Até o final do ano passado, cerca de 28 milhões de hectares estavam plantados em todo o mundo com sementes transgênicas, sobretudo de soja. A liderança absoluta está com os Estados Unidos, com 20,5 milhões de hectares, seguidos da Argentina, com 4,3 milhões de hectares, e do Canadá, com 2,8 milhões de hectares. Na faixa dos 100 mil hectares estão a Austrália, México, Espanha, França e África do Sul.
A possibilidade de que os transgênicos reduzam gastos com defensivos agrícolas e aumentem os ganhos de produtividade, levando os países que utilizam maciçamente esse sistema de plantio a provocar mudanças importantes no mapa de produção e no comércio internacional, é uma das preocupações do Ministério da Agricultura.
Os argentinos, os principais concorrentes do Brasil no Mercosul, já não discutem se os transgênicos são bons ou não. De um plantio de apenas 50 mil hectares na safra 1996/97, os argentinos devem plantar este ano 5,5 milhões de hectares de transgênicos, 1,2 milhão de hectares acima do que cultivaram no ano passado.
Cerca de 75% da safra de soja da Argentina neste ano será de transgênicos, da variedade Roundup Read (RR) da Monsanto, a mesma que está em experimentação no Brasil. Este ano os argentinos plantaram milho e algodão com sementes modificadas. Na região do Chaco, os produtores esperam colher seis mil hectares de algodão transgênico, livres da larva da folha, uma das principais pragas que atingem a cultura.