Cartas

1 de junho de 2013

TAMBABA Gostaria de parabenizar o jornal pela oportuna e relevante matéria sobre o crime ambiental em curso contra a APA de Tambaba. O Brasil, na contramão da história, ao invés de preservar e valorizar suas paisagens naturais, permite que elas sejam devastadas por interesses econômicos mesquinhos e imediatistas, abrindo mão do que temos de mais… Ver artigo

TAMBABA
Gostaria de parabenizar o jornal pela oportuna e relevante matéria sobre o crime ambiental em curso contra a APA de Tambaba. O Brasil, na contramão da história, ao invés de preservar e valorizar suas paisagens naturais, permite que elas sejam devastadas por interesses econômicos mesquinhos e imediatistas, abrindo mão do que temos de mais precioso. 
O projeto em questão é altamente impactante e sem nenhum compromisso com a sustentabilidade. Esse crime ambiental anunciado é inadmissível e precisa ser interditado. O monstruoso empreendimento turístico e imobiliário que se pretende implantar nesse lugar irá provocar um impacto irrecuperável sobre o meio ambiente, com a poluição do rio Garaú e a perspectiva de uma urbanização desordenada no entorno. Sem falar da extinção da praia naturista de Tambaba, que é um cartão postal da Paraíba e atrativo turístico internacional. Esse crime ambiental anunciado é algo absolutamente inadmissível e precisa ser interditado. Espero que consigamos barrar essa insanidade!
Sandra Mara Ortegosa – [email protected]
Movimento em Defesa da APA de Tambaba
 
Logística Reversa
Fiquei impressionado como Brasil está atrasado em relação à reciclagem de automóveis. O quarto maior produtor de carros do mundo recicla apenas 1,5%! Não é possível. Quando o estado brasileiro vai obrigar a que montadoras façam um programa de sustentabilidade de descontaminação, compactação e trituração dos veículos descartados? Parabéns pela matéria e por colocar em pauta um assunto tão importante.
Beirão C. Fernandes – São Paulo – SP
 
Lata Velha
Uma calamidade pública de desperdício, de falta de sustentabilidade e de multiplicação da dengue este abandono de carros velhos em terrenos baldios, nos pátios dos Detrans e nos ferros-velhos desse Brasilzão que não tem tamanho. Vi os dados: em 2012 foram comercializados 400 mil veículos. Quantos mil foram descartados incorretamente? Quanto de poluição, doença e crimes estão por trás desse descarte sem reciclagem. É a pergunta sem resposta que fica para as autoridades que dirigem o País que é o quarto produtor de carros do mundo…
Vander T. Castro – Campinas – SP
 
Viagem pelo Velho Chico
Gostaria de dizer que já há alguns anos acompanho o jornal e o trabalho de pesquisa deste articulista com a divulgação científica e ambiental acerca da história, da geografia e da importância do nosso Velho Chico. Ainda hoje, me lembro de quando foi divulgado e mostrado,  em entrevista, as duas nascentes do São Francisco: a histórica e a geográfica.
Bem, a publicação do seu artigo coincidiu com um encontro, ontem, com um velho amigo, durante o qual “desenterramos” a idéia de uma descida de barco pelo Velho Chico. E após o encontro eu fiquei incumbido de começar alguma pesquisa sobre como poderia ser esse roteiro: início, término, época, aonde conseguir barco etc…
Desde já fico grato por qualquer tipo de informação ou dica/fonte de pesquisa que você possa me repassar.
Paulo André –  [email protected] – Belo Horizonte – MG
 
NR – Resposta de Geraldo Gentil: “São vários itens cada um com um mundo de situações:
1 – Início – no período outono-inverno são 5 meses sem chuva, a viagem rende muito em cada trecho, menos insetos menos calorão; 
2) O rio tem 3814/3863 km de extensão, gastamos 32 dias da largada até o mar, dormindo em hoteis, saindo bem cedo as 7h até as 6 da tarde por medida de segurança que é tudo numa expedição: tem que ter risco zero preventivo e depois rezar; 
3 – Nosso barco PIPES tinha 17 toneladas, calado 80cm e levava até 50 pessoas;
4 – Partimos de caiaque da Serra da Canastra, em São Roque, ou do Samburá, em Medeiros. Cada um com seus encantos (e seus riscos), muita pedra e correnteza, rachaduras no caiaque. Todo cuidado é pouco;
5-  É interessante fazer os dois trechos até o São Leão onde se encontram os rios.  A partir dali é mais calmo e corre num cânion calcário de 35km.  Desce até a primeira cidade Iguatama que vale a pena conhecer.
6- Nesse trecho tem lagoas como a de Inhumas. Lá, procurem a Lucivane bióloga;
7 – Creio que é melhor fazer as descidas em várias etapas, dependendo do tempo que vocês têm. Seria bom conseguir um patrocínio. Nosso barco não foi pago até hoje.
 
Ilha de Trindade
Já que foi ocupada pelos ingleses, a Ilha de Trindade até podia ser as nossas Malvinas. Mas os portugueses e brasileiros foram mais competentes do que os argentinos e a Ilha de Trindade é nossa. Gostei muito da matéria e da entrevista dos biólogos Luana Stocco e Rômulo Mello. Moro em Vitória, Espírito Santo, e tinha interesse em visitar a Trindade. Talvez só com autorização da Marinha. Muito interessante esta história da degradação e da recuperação florestal da Ilha.
Renata G. Paiva – Vitória – ES
 
Legado ambiental
Recebi uma coleção da Folha do Meio Ambiente e o maravilhoso documentário AVE DALGAS, sobre a vida passarinheira de Johan Dalgas Frisch. Ambos os trabalhos revelam sensibilidade, comprometimento e brasilidade com nossa biodiversidade. Dalgas Frisch é um grande desbravador e suas ações representam um forte legado para os brasileiros.
General-de-Divisão Carlos Cesar Araújo Lima – Ministério da Defesa – Brasília – DF
 
 

Marianne North 1
Estou na expectativa dessa série Descobridores do Brasil, começando por esta mulher maravilhosa que é Marianne North. Para falar a verdade eu nem a conhecia. Estou muito interessada pela série que vou acompanhar com o maior carinho. Já ia perguntar qual será o próximo personagem descobridor de nossa cultura, de nossa história e de nossas faunas e flora. Mas lembrei que quando a carta for publicada, na próxima edição, já estará lá o nome. Vou esperar para conferir.
Alexandra M. Fortunato – Niteroi – RJ
 
Marianne North 2
Gosto de ler a Folha do Meio Ambiente quando chego em casa, com tranquilidade. Vi a matéria sobre a Marianne North. Boa lembrança! Desde que visitei um pequeno pavilhão em Kews Gardens, eu me apaixonei por sua obra. Valeu a reportagem.
Carlos Fernando de Moura Delphim – Paisagista – Rio de Janeiro – RJ