Cartas

18 de julho de 2013

Naturalistas viajantes Não sei como agradecer e parabenizar vocês pela excelente séria  “Naturalistas Viajantes – os descobridores do Brasil” – que este jornal vem fazendo. Já li a história da Marianne North, do Charles Darwin e do Peter Lund. Que histórias, que trabalho e que pesquisa fantástica eles empreenderam. Francamente, não sei qual é melhor…. Ver artigo

Naturalistas viajantes
Não sei como agradecer e parabenizar vocês pela excelente séria  “Naturalistas Viajantes – os descobridores do Brasil” – que este jornal vem fazendo. Já li a história da Marianne North, do Charles Darwin e do Peter Lund. Que histórias, que trabalho e que pesquisa fantástica eles empreenderam. Francamente, não sei qual é melhor. A Marianne era uma ilustre desconhecida por mim. Peter Lund eu conhecia, mas pude me aprofundar mais na sua vida, nas suas andanças e no seu modo de se apaixonar pelo Cerrado brasileiro. O autor, Miguel Flori, me apresentou um outro Charles Darwin que eu não conhecia. O modo do pesquisador inglês descrever a escravatura no Brasil é imperdível. Parabéns! Espero que as escolas brasileiras tirem proveito desta série.
Cacá M. Noronha – Belo Horizonte – MG
 
 
Caranguejos
Há algum tempo eu li que tinha uma bióloga na Bahia chamada Eliane Hollunder, responsável pelo Laboratório de Reprodução de Caranguejo. Essa técnica fez um trabalho fantástico em um manguezal perto de Santo Amaro da Purificação. Os filhotes foram cultivados na Fazenda Oruabo, da Bahia Pesca. Há condições de encontrar esta bióloga para que se consiga informações e ajuda para um trabalho que estamos fazendo aqui em Alagoas?  Na matéria que eu li, a Eliane Hollunder explicou que os caranguejos adultos se tornaram reprodutores e assim foi possível manter  o ciclo e, consequentemente, o equilíbrio ambiental. É o que precisamos fazer aqui.
Prado Carneiro – Barra de Santo 
Antônio – AL
NR: Vamos entrar em contato com o Laboratório de Reprodução de Caranguejos. Boa dica.
 
 
Paulo Vanzolini
Na edição 240, de maio, vocês fizeram uma matéria primorosa sobre o compositor e cientista Paulo Vanzolini. Fiquei encantada com o trabalho de Vanzolini que eu conhecia apenas pelas músicas – lindas por sinal – que ele compôs. Achei o seu pensar sobre a Amazônia, sobre o narcotráfico e sobre a fronteira do Brasil com outros países amazônicos muito duro, mas muito verdadeiro. Apenas achei  exagerado ele dizer que infelizmente a ciência brasileira não tem nenhum papel na história da Amazônia. Concordo que a questão é política e econômica, mas a Embrapa desenvolveu um trabalho importante tanto no Centro de Pesquisa de Belém como no Centro de Pesquisa de Dendê e Seringueira de Manaus.
C. Gabriel Rodrigues – Manaus – AM
 
 
Manguezais em SC
Visitei há pouco tempo o Instituto Mangue Vivo, em Santa Catarina, e saí com outra ideia sobre os manguezais. Como eles são importantes, como eles completam e protegem a biodiversidade. São verdadeiros berçários dos peixes, marisco e moluscos do mar e dos rios. O IMV nasceu com o objetivo de defender, proteger e promover o desenvolvimento sustentado dos manguezais. A questão é sempre a mesma: não comprometer os recursos naturais hoje e não deixar que os gananciosos acabem com esta galinha dos ovos de ouro da vida marítima. 
A Ilha de Santa Catarina está cheia de manguezais até na dita área urbana. É importante o manguezal do Itacorubi (1,5 km2) e a extraordinária Reserva Ecológica Carijós enorme manguezal com 6,25 km2, totalmente protegido pelos órgãos ambientais.
Clara H. Ribeiro – Curitiba – PR
 
 
Dilma e Izabella Teixeira
As fotos do Orlando Brito e o texto do jornal diz tudo de como foi a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente no Brasil: uma enganação! A decepção no olhar da presidente e da ministra faz  jus à frase de Bob Marley: “Os olhos sempre denunciam o que o coração tenta esconder”. Parabéns pela página e por estampar o constrangimento das duas. Verdadeiro circo de enganação!
Bel P. Nunes – Brasília – DF
 
 
Lixo hospitalar na rua
Eu vi uma matéria na televisão e como o fato ocorreu aqui perto de casa fui lá para conferir. É apura verdade. Tem uma Unidade de Pronto Atendimento do bairro Retiro, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que deixou lixo espalhado no meio da calçada.  Os resíduos chegam a ficar cinco dias no local antes de ser feita a coleta. Na hora que eu estava lá, chegou um caminhão de coleta e não fez o trabalho direito, deixando muito material jogado e abandonado. O que junta de cachorro, de gato e até de passarinho.  O problema é que se trata de lixo hospitalar. Além da omissão da prefeitura, tem também a omissão da fiscalização. Se não tem cuidado nem com o lixo hospitalar, imagina o os outros lixos. Muito triste!
Carmem B. Azevedo – Contagem – MG
 
 
Máfia do lixo em Feira
O jornal Grande Bahia noticiou que no Bairro Nova Esperança, em Feira de Santana, está com o subsolo totalmente contaminado por um “mar” de chorume. Líquido proveniente do acumulo de lixo, com elevadíssimo poder de contaminação ambiental e extremamente danosa a saúde humana.
O chorume é proveniente de um aterro sanitário que funciona ali há 12 anos. E a justiça também tem culpa no processo, pois segundo o jornal o aterro surgiu a partir de uma desapropriação feita na primeira administração do prefeito de Feira, José Ronaldo de Carvalho (DEM), a fonte também afirma que as administrações de Ronaldo jamais pagaram o terreno e que um processo se arrasta na justiça a uma década. Ela explica que o terreno foi adquirido pela Qualix Serviços Ambientais, sucedida pela empesa Sustentare, e nele foi implantado um aterro sanitário.
Duas lições que eu tiro: 1) aquela mania desse Brasil velho de guerra: empurrar com a barriga para ver o que vai dar., mas sempre preservando o dinheiro e a ganância. 2) O lixo virou uma máfia. Financia as campanhas políticas e depois os políticos eleitos protegem os donos dos contratos.
Eugênio L. Valadares – Feira de Santana – BA
 
 
Lixo em Goiânia
Moro em Goiânia e tive uma experiência interessante que gostaria de compartilhar com os leitores do jornal. Fiquei sabendo que a prefeitura de Goiânia tem um telefone verde cujo número é 161. Fiz uma denúncia e fiquei feliz porque imediatamente tomaram providências. Depois eu fiquei sabendo que o telefone verde tem uma central de atendimento informatizada e equipes de fiscalização. Olha, o serviço funciona 24 horas, inclusive sábado e domingo. Minha ligação foi porque tinha uns moleques depredando árvores e jardins num praça aqui perto de casa. Mas um outro grande proveito que se pode tirar deste serviço é sobre a identificação de fotos de incêndio. O clima seco começou e os incêndios florestais não demoram. 
Kleber D. Agostinho – Goiânia – GO
 
 

A Cachoeira do Tarumã
Só não vê quem não quer. Uma área ambiental muito linda em Manaus, a Cachoeira Alta do Tarumã, está sendo poluída por esgotos, gente que faz picnic e deixa resto de lixo e até corte de árvores às margens do Igarapé.  Não posso entender como as pessoas em vez de proteger e preservar um ambiente belíssimo, deixem de cuidar para para seu próprio usufruto. Bem que os órgãos ambientais e a polícia podiam concentrar um pouco de sua fiscalização para salvar a cachoeira do Tarumã.
Nathália S. Souza – Manaus – AM