Livro mostra aventura de família paranaense pelos mares do mundo

19 de julho de 2013

      Foram mais de mil dias de navegação pelos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico, completando a volta ao mundo. A saída foi em Paranaguá e a chegada na Ilha do Mel, dois pontos no Paraná. Essa aventura é narrada no livro recém-lançado “BRAVO – Três Anos, Três Oceanos” (Editora Íthala). A bordo do… Ver artigo

 

 
 
Foram mais de mil dias de navegação pelos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico, completando a volta ao mundo. A saída foi em Paranaguá e a chegada na Ilha do Mel, dois pontos no Paraná. Essa aventura é narrada no livro recém-lançado “BRAVO – Três Anos, Três Oceanos” (Editora Íthala). A bordo do catamarã Bravo, a família Portela, composta pela psicopedagoga  Claudia, seu marido Ricardo, os filhos Giovanna, Lygia e Ricardo e o yorkshire Dudu, conta como embarcou nessa viagem que mudou para sempre suas vidas. 

O diário de bordo que Claudia manteve na viagem serviu como base para o livro que, além das memórias, traz informações históricas e geográficas dos locais visitados. A autora divide com os leitores os momentos da preparação para a tão sonhada viagem e a difícil escolha de largar a vida em terra para embarcar na aventura. 
 
Ajuste de velas – Claudia conta como era a vida no Bravo, fazendo com que o leitor tenha a sensação de estar junto com a família. O dia a dia, as refeições, as horas dedicadas aos estudos, ao trabalho e também ao descanso e lazer. Os momentos difíceis também não foram deixados de lado, A psicopedagoga conta como a família superou os diversos desafios, como a saudade, as diferenças culturais e até as tempestades e problemas mecânicos.  
“A maior dificuldade que enfrentamos foi na rota da pirataria onde sentimos bastante medo. Posso dizer, também, que a convivência em um espaço tão pequeno, por 24 horas diárias, foi bastante difícil nos primeiros seis meses. Depois nos adaptamos e ajustamos as velas”, brinca. 
 
Outros olhos A experiência, além de proporcionar momentos únicos para todos, como mergulhos com tartarugas, golfinhos e tubarões, participar de danças típicas na Polinésia Francesa e de uma cerimônia de casamento na ilha hawaiana de Fiji, fez com que a família passasse a ver a vida de outra forma. 
“Aprendemos demais nessa aventura. Respeito à vida, aos outros, à natureza, amizade, companheirismo, tolerância. Aprendemos o quanto somos pequenos nesse universo e passamos a perceber sua beleza”, concluía Claudia.
 
 
Medo e descaso com doenças infecciosas é global 
 
Intitulado Desafio Global de Infecção, o novo estudo conduzido pelo Conselho Global de Higiene (Global Hygiene Council) revelou que mais de 75% da população mundial adulta está preocupada com o risco pessoal ou de suas famílias contraírem alguma doença infecciosa. E não é para menos. 
 
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as doenças infecciosas são responsáveis pela morte de mais de 13 milhões de crianças, jovens e adultos por ano. Mais: apesar de as pessoas reconhecerem a boa higiene como algo importante, na realidade elas nem sempre a praticam corretamente. Estudos anteriores do Conselho Global de Higiene como o Dettol Habit Study mostram que 83% dos adultos dizem que possuem a intenção de lavar as mãos todas as vezes que vão ao banheiro, mas apenas 68% as lavam com água e sabão. 
 
Riscos em casa – Mais da metade dos entrevistados apontou como grande a preocupação com  o aumento da resistência das bactérias a antibióticos, pois acreditam que isso está tornando as infecções mais difíceis de tratar. No geral, 68% dos adultos pensam que o transporte público é um dos lugares mais propensos a se contrair doenças infecciosas, comparado a apenas 11% que enxergam o risco dentro da própria casa. 
 
No Brasil, o índice cai para 6%, fato que preocupa o Dr. Eitan Berezin, Chefe do Departamento Pediátrico de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário da Santa Casa de São Paulo e membro local do Conselho Global de Higiene.
 
“Muitos brasileiros não sabem como os germes podem ser facilmente transferidos entre as superfícies e acham que não estão correndo riscos em sua própria casa. Sabemos que os germes não apenas são transferidos facilmente como também sobrevivem em superfícies por longos períodos, o que proporciona um bom tempo para a contaminação acontecer”, destaca o Dr. Eitan Berezin. E alertar 
 
“As doenças infecciosas, incluindo as respiratórias como a influenza e as intoxicações alimentares como a Salmonella, são regularmente transmitidas dentro das casas entre membros da família, seja pelo preparo impróprio de alimentos ou via contaminação em superfícies da cozinha que não são higienizadas corretamente. Para ajudar a proteger toda família contra potenciais infecções, é essencial lavar as mãos regularmente com sabão e desinfetar as superfícies que entram em contato com os alimentos”.