Cartas

17 de outubro de 2013

Grau de poluição das cidades Eu gosto deste jornal por vários motivos, mas gostaria de assinalar alguns: 1) Trata as questões ecológicas sem aquela raiva dos fundamentalistas. É jornal de informação e não panfleto de mobilização. 2) Porque, mesmo trazendo muitas denúncias, é um veículo equilibrado e comprometido com a educação. Tenho seguido a série… Ver artigo

Grau de poluição das cidades
Eu gosto deste jornal por vários motivos, mas gostaria de assinalar alguns: 1) Trata as questões ecológicas sem aquela raiva dos fundamentalistas. É jornal de informação e não panfleto de mobilização. 2) Porque, mesmo trazendo muitas denúncias, é um veículo equilibrado e comprometido com a educação. Tenho seguido a série “Naturalistas Viajantes”. Taí um assunto que deveria estar em todas aulas de educação ambiental. 
Hoje eu li uma matéria e acho que poderia ser uma boa pauta para vocês. Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis estão utilizando gás natural. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que polui pouco. Isso é muito bom. Mas como anda o grau de poluição das maiores cidades do mundo? Acho que é um bom tema.
Jany G. Reis – São José dos Campos – SP
NR: Jany, obrigado por suas observações. Olha, as cidades que têm o ar mais poluído são: Pequim (China), Karachi (Paquistão), Nova Délhi (Índia), Katmandu (Nepal), Lima (Peru), Arequipa (Peru), Ulan Bator (Mongólia) e Cairo (Egito). E as grandes cidades com ar mais limpo são: Calgary (Canadá), Honolulu (EUA), Helsinque (Finlândia), Wellington (Nova Zelândia), Mineápolis (Estados Unidos) e Adelaide (Austrália).
 
 
Operação vida limpa
Acho que em toda cidade de médio e grande porte a Polícia Militar deveria fiscalizar a exploração comercial inadequada de produtos e subprodutos ligados à fauna ou flora. Uma vez por mês deveria desfechar uma operação para coibir crimes ambientais e comportamentos inadequados de consumidores e lojas.
Esta operação, além do caráter punitivo, tem também um viés de educar, mostrar e conscientizar. Parece que vem aumentando na periferia dessas cidades o transporte e o comércio indiscriminado de aves e pássaros. 
O transporte e a comercialização de madeira continuam uma constante. O poder público tem que jogar pesado contra os crimes ambientais.
Kleyson C. Lima – Juiz de Fora-MG
 
 
Biólogos
Como engenheiro florestal, curti (para usar a nova linguagem facebookana) o depoimento de Andreza Amaral sobre o Dia do Biólogo.  Quanta sensibilidade desta profissional que fez de sua vida um meio de salvar vidas. Ler textos assim enchem nosso dia de alegria e nossos corações de agradecimento pela existência de pesquisadores tão dedicados e tão compromissados com a natureza e com a sustentabilidade. Faço muitos trabalhos na Chapada Diamantina e uso a Folha do Meio Ambiente nas minhas andanças ecoturísticas e ambientais.
Kadu Morais – Salvador – BA
 
 
Naturalistas Viajantes
Confesso que guardo com o maior carinho essa série que o jornal está fazendo sobre os chamados “descobridores do Brasil”. Além de muito bem escrita, as matérias são boas de ler, bem ilustradas e trazem o essencial. Alguns dos naturalistas me chamaram muito a atenção e fui buscar mais informações sobre eles. Acho que o jornal tem mesmo essa função: mostrar e despertar interesse. Não há como esgotar o trabalho, a vida e a obra de cada um deles numa reportagem. 
A história do Peter Lund e os trabalhos do Rugendas são verdadeiramente fantásticos. Se houver oportunidade, talvez o jornal possa comercializar um DVD, no final, com todas as reportagens. Fico na lista do “carrinho”.
Rosângela M. H. Alves  – Bauru – SP
 
 
Cronista das imagens
Sempre ouvi falar de Rugendas. Mas nem tinha me antenado para sua importância histórica e cultural. Depois de ler a matéria no jornal fui pesquisar mais um pouco e também achei muita pouca coisa sobre ele. Muitas ilustrações, mas Rugendas merecia uma biografia mais rica. Talvez um documentário. Seu trabalho é maravilhoso e fantástico. Precioso olhar sobre o Brasil dos anos 1800. Lugares que conhecemos hoje “retratados” com rara competência e sensibilidade. Um gênio. Como nós brasileiros desconhecemos artistas que se embrenharam em nossos sertões e floretas para legar um retrato tão fiel de 200 anos atrás.  Estou encantada com esse trabalho do jornal.
Professora Raissa M. Souza  – São Paulo-SP
 
 
Tércia Montenegro
Sou de Fortal e fui criado ao longo do Parque do Ro Cocó.  Olha, me emocionei com o texto da jornalista Tércia Montenegro. Estou fora do Ceará há 20 anos. Moro no Recife. Mas esta crônica “Sob a sombra do Parque Ecológico de Cocó” me despertou uma vontade imensa de voltar a Fortaleza e curtir um pouco da minha história de adolescente por lá.
João Negro – Recife  – Pernambuco

 

Exemplo em Iporanga
É importante informar que aqui na Praia do Iporanga temos uma Associação que junto com os moradores (Associação dos Moradores Caiçaras da Serra do Guararu) faz no mês de outubro um evento esportivo e ambiental chamada Ecobol. Já estamos na 7° edição.
No evento, as equipes se qualificam por intermédio da pontuação obtida durante a participação em atividades ambientais, entre elas, a frequência em palestra sobre sustentabilidade, mutirão de coleta de resíduos ao longo de 12 km da estrada Guarujá-Bertioga e plantio de mudas de árvores nativas em áreas degradadas da região.
A iniciativa já registra números impressionantes. Desde o primeiro evento, já foram recolhidos mais de 40 toneladas de resíduos recicláveis; plantadas mais de 7 mil árvores nativas e recolhidas mais de uma tonelada de agasalhos e uma tonelada de alimentos não perecíveis para entidades assistenciais do município do Guarujá.
O segredo é que para ser aceito no torneio esportivo, os participantes têm que ganhar pontos em atividades ambientais. Exemplo, cada equipe tem que plantar ao menos 30 mudas de árvores nativas na região, entre outras atividades. 
Evandro Ribeiro – (11–3031-2388) – Santos-SP
 
 

Greve ambiental em RR
Estamos comunicando aos veículos de comunicação que os servidores da área técnica e administrativa da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima iniciam uma greve geral. É por tempo indeterminado e apenas os serviços essenciais não serão paralisados. A decisão foi tomada em assembleia geral pela categoria que cobra do Governo do Estado melhores condições de trabalho.
A categoria já estava em estado de greve aguardando um posicionamento da administração estadual sobre a pauta de reivindicação.
Os servidores reclamam da falta de material de trabalho, estrutura sucateada da fundação, número insuficiente de servidores, atraso no pagamento de diárias, salários defasados e cobram ainda a realização de concurso público.
Os servidores só vão retornar ao trabalho quando o Governo de Roraima apresentar propostas que atendam a categoria.
Rogério Martins, presidente da comissão de servidores da Femarh – Boa Vista – RR