Cartas

22 de abril de 2014

Jurandir Schmidt e as borboletas Tenho lido a Folha do Meio e hoje ainda comentei sobre o jornal com nosso amigo comum Carlos Lindenberg. Também recebi a última edição e fiquei intrigado com o artigo na última página “Sonhos Esvoaçantes”. Quem é o autor? E quem e este personagem que ama as borboletas? Seria o… Ver artigo

Jurandir Schmidt e as borboletas

Tenho lido a Folha do Meio e hoje ainda comentei sobre o jornal com nosso amigo comum Carlos Lindenberg. Também recebi a última edição e fiquei intrigado com o artigo na última página “Sonhos Esvoaçantes”. Quem é o autor? E quem e este personagem que ama as borboletas? Seria o dr. Hugo Werneck?
Hiram Firmino – [email protected]  
Belo Horizonte – MG
NR: Caríssimo Hiram Firmino, conterrâneo e amigo. Sabe que seu email me dá oportunidade de reparar um erro. Só depois desta mensagem pude ver que a crônica “Sonhos Esvoaçantes” saiu sem assinatura. O autor é um personagem pelo qual tenho o maior carinho: Jurandir Schmidt. Ele é de Joinville-SC, um colecionador de orquídeas além de jornalista e escritor. Conheci o Jurandir por causa de uma publicação que ele fazia chamada “ENTRE AMIGOS”. A rara sensibilidade e vivência de Jurandir Schmidt estão estampadas em suas crônicas que há vários anos publicamos na última página para alegria de nossos leitores.
 
 
Águas do Brasil
Escrevo com dois objetivos: o primeiro é parabenizar toda equipe deste jornal pela edição sobre  Água x Energia. Temas interessantes, didática e abrangente, esta edição rodou minha escola. Tiramos não sei quantas cópias xerox, pois foi o material didático mais importante que nos chegou às mãos pelo Dia Mundial da Água. 
O segundo pedido é saber se há possibilidade de conseguir pelo menos mais 10 exemplares da edição de março para nossa biblioteca.  Pode mandar com a postagem a ser paga aqui.
Clara M.V Rocha –  Belém – Pará
NR: Clara, por favor entre em contato com a Raquel Bernardo aqui na redação: 61-33223033 ou por email:  [email protected]
 
 
Nudez de Ana Paula
Vi o ensaio sensual da bióloga Ana Paula Maciel. Acho que ela aproveitou os 5 minutos de fama que o Green Peace lhe deu para mostrar seu corpo e fazer uma graninha básica em páginas de revistas masculinas. Sei que Ana Paula, no esplendor de seus 31 anos,  ficou dois meses presa na Rússia por ter participado de protesto contra exploração do Ártico. Como ela mesmo disse quando chegou no Brasil “se o objetivo é mudar o mundo para as novas gerações, é preciso assumir riscos. Se ficasse em casa vendo televisão, nada disso teria acontecido”. Mas acho que ao pousar nua ela perdeu muito da cacife que ganhou quando enfrentou a polícia russa. 
Alves G. da Cunha –  São Paulo – SP
 
 
Queimadas na Amazônia
Na Amazônia, o perigo maior vem das queimadas. Li um artigo do professor Paulo Brando, da Universidade da Flórida, muito interessante. O professor que é também técnico do Ipam, diz que a maior perda de vegetação na Amazônia, um total de 12% da área analisada – equivalente a um milhão de campos de futebol – ocorreu em 2007, quando a temperatura na região de MT ficou 2,5ºC acima da média e o volume de chuvas caiu 20%.
Depois de uma pesquisa ao longo de oito anos, o estudo mostra que a floresta é terrivelmente afetada por queimadas em anos de seca, que podem causar uma degradação permanente no bioma.
Muitas vezes – ou a maioria das vezes – as queimadas são criminosas. Provocadas pelo homem. E o que faz o Ministério do Meio Ambiente?
Tales G. B. Mello – Manaus – AM
 
 
Expedição Langsdorff
Estou seguindo de perto a Expedição desse alemão-russo, chamado Langsdorff. Fico impressionado como há quase 200 anos uma comitiva dessas sai do litoral e vai até Cuiabá, gastando mais de sete meses, atravessando centenas de cachoeiras e descrevendo da biodiversidade e os costumes. Mais do que isso, levando pintores para documentar a aventura. Nunca podia imaginar  uma loucura dessas.  Leio estas matérias como se eu estivesse vendo um filme. Parabéns ao jornal e aos redatores.
Frank H. Araújo – Campinas – SP
 
 
Deficiência visual
Por favor, divulguem o seminário que a  Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual promove em São Paulo para o dia 6 de maio. Será o I Seminário – Atividades da Vida Autônoma: essência da vida em sociedade.
Para se inscrever no Seminário, acesse www.laramara.org.br. 
O Seminário abordará temas relacionados à autonomia das pessoas com deficiência visual e deficiência múltipla nas atividades da vida cotidiana e contará com ilustres palestrantes.
Mara O. de Campos Siaulys, 
Presidente – [email protected]/telefone (11) 3660 6412.
 
 
Spix e von Martius
Ao ler a série Naturalistas Viajantes fico a imaginar as dificuldades e a aventura que ele se meteram. Langsdorff, Peter Lund, Rugendas e as lendárias figuras dos naturalistas alemães Carl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptist von Spix. A primeira reprodução de um fóssil do Cariri foi apresentada por Martius e Spix, no Atlas que acompanha os três volumes de sua Viagem ao Brasil (Reise in Brasilien) (1823-1831). Martius e Spix vieram ao Brasil, em 1817, participando da comitiva da primeira Imperatriz do Brasil, dona Leopoldina, da Áustria, que veio para se casar com D. Pedro I. Tenho certeza que von Martius e Spix terão espaço nessa série maravilhosa.
Afrânio H. G. Reis – Recife-PE
 
 
Volta ao mundo à luz solar
O grupo Schindler patrocina um dos maiores projetos sustentáveis dos últimos tempos: o Solar Impulse 2. Depois de ter atravessado o Atlântico e os Estados Unidos de costa a costa, a aeronave tem tudo para entrar para história como o primeiro avião movido à luz solar a dar a volta ao mundo. Para o desafio ser alcançado, Solar Impulse terá de realizar o que nenhuma outra conseguiu antes: voar sem combustível, com apenas um piloto, durante cinco dias consecutivos.
A nave é ultra-leve (seu peso total não passa de 2,5 toneladas), e é alimentada exclusivamente por painéis solares e baterias a bordo, que permitem que continuem o vôo mesmo quando o sol se põe.
A partida está agendada para março de 2015. Sai do Golfo Pérsico, passando depois pela Índia e Oceânico Pacífico.
Durante o trajeto, dois pilotos se revezarão na cabine. O espaço interno é suficiente para estocar comida, água, paraquedas e outros equipamentos de segurança.
Beatriz Aires – São Paulo – SP
 
 

Saco plástico, veneno dos mares
É hora de todos os governos do mundo provocarem a redução do uso de sacos de plástico. Cada ano os cidadãos da União Européia levam mais de 100 mil milhões de sacos de plásticos para casa. A maior parte dos sacos de plástico é jogada diretamente no caixote de lixo. Mas cerca de oito mil milhões de bolsas de plástico chegam na natureza ano após ano. Como o plástico leva séculos a descompor-se, contaminamos assim as paisagens e águas a longo prazo.
O lixo de plástico que flutua nos oceanos é especialmente grave. Pelo menos um milhão de aves marinhas e milhares de animais como tartarugas-marinhas, focas e cachalotes morrem anualmente por causa do lixo. É que os animais tomam o plástico por alimentos e morrem dolorosamente de partículas engolidas.
Além disso, as ondas quebram o plástico em fragmentos menores que flutuam na água, que peixes e tartarugas ingerem achando que são algas ou outro alimento.
O consumo de sacos plástico tem que ser reduzido sem demora.
Reinhard Behrend