EUA

Suprema Corte dos EUA rejeita pedido de Trump para suspender julgamento sobre mudança climática

3 de novembro de 2018

    Processo foi iniciado em 2015 por 21 jovens ativistas que dizem que autoridades federais violaram seus direitos ao devido processo legal sob a Constituição, ao falharem na solução adequada para poluição por carbono. Governo ainda pode apelar.     Suprema Corte dos Estados Unidos, em Washington, em foto de 4 de outubro de… Ver artigo

 

 

Processo foi iniciado em 2015 por 21 jovens ativistas que dizem que autoridades federais violaram seus direitos ao devido processo legal sob a Constituição, ao falharem na solução adequada para poluição por carbono. Governo ainda pode apelar.

 

 

Suprema Corte dos Estados Unidos, em Washington, em foto de 4 de outubro de 2018  — Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP

Suprema Corte dos Estados Unidos, em Washington, em foto de 4 de outubro de 2018 — Foto: Manuel Balce Ceneta/ AP
 
 
 
 
A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira (2) um pedido do presidente Donald Trump para suspender por agora o julgamento de um processo iniciado por jovens ativistas que acusam o governo dos Estados Unidos de ignorar os perigos da mudança climática.
 
A derrota significa que o governo vai agora enfrentar um exame de alto nível da política de mudança climática dos EUA durante o julgamento, que estava previsto para começar no dia 29 de outubro, em Eugene, Oregon, mas desde então vem sendo adiado pelo juiz.
 
O presidente da Suprema Corte, John Roberts, suspendeu o caso temporariamente no dia 19 de outubro enquanto o tribunal como um todo decidia como proceder.
 
A decisão de três páginas da Suprema Corte pontuou que a administração ainda consegue levar seus argumentos para o 9º Circuito das Cortes de Apelação, baseado em San Francisco. Os juízes conservadores Clarence Thomas e Neil Gorsuch indicaram que eles aceitariam o pedido do governo.
 
No processo, 21 ativistas, de 11 a 22 anos, dizem que autoridades federais violaram seus direitos ao devido processo legal sob a Constituição dos Estados Unidos ao falharem na solução adequada para poluição por carbono, como emissões pela queima de combustíveis fósseis.
 
O processo foi iniciado em 2015, contra o ex-presidente Barack Obama e agências governamentais em uma corte federal em Eugene, Oregon. Tanto Obama quanto Trump falharam em seus esforços de arquivar o processo.